Navegando por Autor "Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho"
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Item Alta sintomatologia depressiva reduz as reações emocionais diante de estímulos de interação social.(2022) Lacerda, Kíssyla Christine Duarte; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Meireles, Adriana Lúcia; Volchan, Eliane; David, Isabel de Paula Antunes; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto CoelhoAs interações sociais são inerentes a nossa espécie e representaram fator crucial para a evolução humana. Ainda hoje a sociabilidade tem impacto na a saúde física e mental, onde o sentimento de solidão é fator de risco para o desenvolvimento de doenças tanto físicas quanto mentais, dentre elas, destaca-se o transtorno depressivo. Já é elucidado que indivíduos depressivos apresentam expressões faciais distintas de indivíduos não depressivos. Uma vez que as expressões faciais representam um fator determinante para que as interações sociais se estabeleçam, estas diferenças podem estar relacionadas com o alto nível de solidão presente na população depressiva. Além disso, indivíduos depressivos exibem atividade muscular facial distinta ao visualizarem fotografias com diferentes níveis de valência e ativação emocional, entretanto, ainda não existem investigações utilizando estímulos pareados para a valência e ativação. Dessa forma, este trabalho se propõe a investigar se fotos com pistas de interação social, pareadas para valência e ativação, modulam as reações emocionais em indivíduos com sintomas depressivos e em indivíduos saudáveis, e se a re-exposição das imagens após um período de 10 semanas (TEMPO 2) permaneceria exercendo os mesmos efeitos observados na primeira exposição (TEMPO 1), caso estes efeitos ocorressem. A amostra foi composta por 85 individuos, divididos de acordo com seus escores no Inventário de Depressão de Beck. Voluntários com pontuação superior a 21 pontos foram incluídos no grupo depressivo (n=16) e os demais alocados no grupo saudável (n=69). Os participantes tiveram seus níveis de depressão, solidão, ansiedade, empatia e toque social avaliados por meio de escalas. Em seguida, visualizaram três blocos de imagens (28 imagens cada), contendo imagens neutras (objetos), afiliativas (pessoas realizando interação social direta) e controles (pessoas não realizando interação social direta). A atividade eletromiográfica do músculo zigomático maior (ZIG) e corrugador do supercílio (COR) foi coletada durante todo o período de visualização dos blocos. Após cada bloco de imagens, os voluntários responderam a escala de estado afiliativo e escala de comportamento altruísta. Todas as análises foram repetidas após um período de 10 semanas. No TEMPO 1, em indivíduos saudáveis, as imagens afiliativas aumentaram a atividade ZIG e os escores nas escalas de expectativa de aproximação e altruísmo, e reduziram a atividade do COR em comparação com as imagens neutras e controle. Entretanto, estes efeitos não foram observados em indivíduos depressivos. No TEMPO 2, as imagens afiliativas permaneceram exercendo modulação sobre o ZIG e sobre a expectativa de aproximação no grupo saudável, porém sem efeitos sobre o COR. Novamente, as fotos afiliativas não provocaram nenhum efeito nos indivíduos depressivos. Podemos concluir que indivíduos depressivos são hiporresponsivos às pistas de interação social, refletindo em baixa expressividade facial, sociabilidade e altruísmo. Além disso, a reexposição de imagens com interação social permanece exercendo seus efeitos sobre a resposta emocional de indivíduos saudáveis após 10 semanas, porém sem efeitos nos depressivos. Este trabalho nos indica que a depressão leva a responsividade emocional reduzida diante do contexto de interação social, o que pode impactar consideravelmente as interações sociais de indivíduos depressivos e o curso de desenvolvimento do transtorno.Item Análise da biocompatilidade de suporte celular produzido a partir de colágeno tipo I e nanotubos de carbono de paredes múltiplas hibridizados ou não com nanobastões de ouro.(2019) Gontijo, Daniele de Oliveira; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Silva, Breno de Mello; Menezes, Cristiane Alves da SilvaO desenvolvimento acelerado da nanotecnologia tem aberto novas possibilidades no campo da engenharia de tecidos. Nanotubos de carbono (NTC) em especial têm despertado grande interesse por serem, ao mesmo tempo, mecanicamente resistentes, leves, flexíveis, apresentarem estrutura similar a componentes da matriz extracelular, possuírem alta estabilidade química, bem como possuir alta condutividade elétrica, o que possibilita sua funcionalização com moléculas que possam contribuir para a regeneração tecidual. No entanto, estudos mais abrangentes são necessários para esclarecer a biocompatibilidade desses novos substratos. Neste trabalho, avaliou-se a biocompatibilidade de dois modelos de suporte celular propostos para aplicação biomédica na regeneração tecidual, um a base de colágeno tipo I e nanotubos de carbono de paredes múltiplas (NTCPM) e outro a base de colágeno I e nanotubos de carbono de paredes múltiplas hibridizados com nanobastões de ouro (NTCPMs/AuNBs). Com o objetivo de verificar a interferência destes suportes nas diferentes funções celulares e possível citotoxicidade, foram realizados ensaios de migração, proliferação e viabilidade celular utilizando fibroblastos de linhagem 3T3 e os suportes celulares descritos, bem como análises da interação das células com o suporte a base de colágeno I e NTCPMs por microscopia eletrônica de varredura. Através da análise de migração em suporte celular a base de gel de colágeno tipo I observou-se o modelo Flat como o melhor modelo de estudo. Em suportes celulares a base de colágeno tipo I e a base de colágeno tipo I associado à nanotubos de carbono em todas as concentrações dos dois componentes observou-se migração celular sendo as concentrações mais adequadas para esta análise as de 2,2 mg/ml para colágeno tipo I e 0,6% para NTCPMs. Análise de proliferação celular demonstraram que em suporte celular a base de gel de colágeno do tipo I a melhor concentração foi de 2,0 mg/mL; para NTCPMs não houve diferença estatística entre as concentrações entre os grupos testados. A análise de viabilidade não demonstrou diferença entre as concentrações de suporte celular a base de gel de colágeno do tipo I. A adição de NTCPM, em diferentes concentrações, ao suporte celular de gel de colágeno não interferiu com a viabilidade celular. Em suportes celulares a base de colágeno tipo I associado à NTCPMs/AuNBs, a migração celular foi afetada significativamente. Através da análise de proliferação celular, observou-se que a única concentração que permitiu a proliferação celular foi a de 0,6% mas em taxa muito inferior quando comparada com o grupo controle. Através da análise de viabilidade celular, observou-se morte celular progressiva conforme aumento na concentração do nanomaterial. Compreende-se o NTCPMs/AuNBs como citotóxico, através da metodologia empregada, sendo necessário maiores estudos a fim de definir métodos para tornar possível sua aplicação na engenharia de tecidos. MEV de fibroblastos inseridos em suporte a base de colágeno I e NTCPMs demostrou interação entre as células e o biocompósito. Os resultados obtidos corroboram para o entendimento de que o suporte a base de colágeno I e NTCPMs é biocompatível através das análises realizadas, possuindo assim alto potencial para a aplicação na regeneração tecidual.Item Associação de métodos espectrofotométricos e eletroanalítico para avaliação do potencial antioxidante de isobenzofuran-1(3H)-onas sobre culturas primárias de neurônios hipocampais.(2020) Teixeira, Aniely dos Reis; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Santos, Orlando David Henrique dos; Sartori, Sirlene Souza RodriguesO sistema nervoso central, principal sistema de regulação das atividades fisiológicas, pode ser fortemente acometido por processos patológicos gerados pelo desequilíbrio redox que culminam no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Dentre essas, a mais prevalente, a doença de Alzheimer, acomete um grande número de pessoas impactando fortemente nos recursos públicos destinados à saúde. O desequilíbrio redox gera acúmulo de espécies reativas de oxigênio (EROs), que interferem diretamente na viabilidade das células nervosas. Estudos do nosso grupo de pesquisa mostraram que uma classe de compostos conhecidos como isobenzofuran-1-(3H)-onas (F12) apresentam ação antioxidante capaz de reduzir os danos ocasionados pelo desequilíbrio redox induzido. Neste trabalho avaliamos o efeito antioxidante de isobenzofuran-1-(3H)-onas sintéticas estruturalmente semelhantes (F15 e F16) sobre culturas primárias de neurônios do hipocampo obtidos de embriões E17 de camundongos C57BL/6, assim como seus potenciais de oxidação através da voltametria cíclica (VC). Para isto as culturas foram pré-tratadas com diferentes concentrações de isobenzofuran-1-(3H)-onas e submetidas ao desequilíbrio redox utilizando o peróxido de hidrogênio. Após a indução foram realizados ensaios de viabilidade celular, mensuração de EROs e peroxidação lipídica das membranas para avaliar a ação dos compostos sobre a cultura primária de neurônios hipocampais. De forma a complementar e confirmar os ensaios espectrofotométricos foi realizada a VC, método eletroanalítico para determinação do potencial de oxidação (Eo) e consequentemente a capacidade antioxidante. O composto F15 foi capaz de reduzir as EROs e os danos causados aos lipídeos da membrana. Os resultados dos ensaios espectrofotométricos foram corroborados pela VC que permitiram caracterizar o composto F15 como potencial antioxidante. Assim, outros estudos devem ser realizados para melhor caracterizar a ação antioxidante desses compostos e torná-los possíveis candidatos a fármacos para uso na terapia de doenças neurodegenerativas.Item Association of electroanalytical and spectrophotometric methods to evaluate the antioxidant activity of isobenzofuranone in primary cultures of hippocampal neurons.(2020) Teixeira, Aniely dos Reis; Teixeira, Róbson Ricardo; Ribeiro, Iara Mariana Léllis; Pereira, Wagner Luiz; Manhabosco, Taíse Matte; Brito, Ana Carolina Ferreira de; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto CoelhoThe isobenzofuran-1(3H)-ones (phthalides) exhibit various biological activities, including antioxidant activity on reactive oxygen species (ROS). An excess of ROS that cannot be naturally contained by cellular enzymatic systems is called redox imbalance, which damage cell membranes, proteins, and DNA, thereby possibly triggering neuronal death in several neurodegenerative diseases. Considering our ongoing efforts to find useful compounds to control redox imbalance, herein we evaluated the antioxidant activity of two phtalides (compounds 3 and 4), using primary cultures of hippocampal neurons. Spectrophotometric assays showed that compound 3 significantly reduced (p ≤ 0.05) ROS levels and lipid peroxidation compared to the control treatment, while compound 4 was unable at any of the tested concentrations. Despite their structural similarity, these compounds behave differently in the intracellular environment, which was reliably corroborated by the determination of oxidation potentials via cyclic voltammetry. It was demonstrated that compound 3 presents a lower oxidation potential. The combination of the mentioned methods allowed us to find a strong correlation between the chemical structure of compounds and their biological effects. Taking together, the results indicate that compound 3 presents desirable characteristics to act as a candidate pharmacological agent for use in the prevention and treatment of neurodegenerative diseases.Item Avaliação da atividade do canabidiol sobre culturas primárias de neurônios hipocampais submetidos ao estresse com o peptídeo β - amiloide 25 - 35.(2023) Salgado, Karen del Carmen Barboza; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Costa, Daniela Caldeira; Moreira, Fabricio de AraújoO Sistema Nervoso é o principal responsável pelas funções motoras, cognitivas e sensoriais de nosso corpo, contém doenças que podem ser transitórias e neurodegenerativas ou crônicas. Dentre elas, a Doença de Alzheimer (DA), que apresenta como principais marcadores a deposição do peptídeo β-amiloide e a formação de emaranhados neurofibrilares da proteína tau hiperfosforilada. Acredita-se que uma das consequências da deposição dessas proteínas seja a geração em excesso de espécies reativas de oxigênio. O estresse oxidativo gerado desencadeia a oxidação de proteínas, lipídeos, alterações no DNA e culmina com morte celular. A DA possui tratamentos paliativos que ajudam a reduzir e controlar os sintomas, sem tratar a progressão da doença. Uma alternativa terapêutica diante o estresse oxidativo ocasionado seria a utilização de compostos exógenos com características antioxidantes, como o canabidiol (CBD). Assim, o objetivo principal desse trabalho foi avaliar o efeito do CBD sobre culturas primárias de neurônios hipocampais submetidos ao estresse com o peptídeo βamiloide25-35. Neurônios hipocampais de embriões (E18) de camundongos C57BL/6, foram utilizados para o estabelecimento das culturas primárias. Após o estabelecimento das redes neuronais as culturas foram expostas ao peptídeo β-amiloide25-35 e tratadas com o CBD. Os neurônios foram avaliados por meio dos ensaios de metabolismo celular (MTT), mensuração intracelular de EROs e peroxidação lipídica após 24 horas de tratamento. Foi observado que o peptídeo β-amiloide25-35 diminuiu em 24% o metabolismo celular e ocasionou aumento das EROs e consequente peroxidação lipídica. Esse quadro melhorou de forma significativa com o tratamento dos neurônios com o CBD que, ao que tudo indica, atuou de forma eficiente sendo capaz de resgatar as células das injurias ocasionadas pelo peptídeo β-amiloide25-35. Esses resultados apontam para um forte potencial do CBD para atuar na terapia e no desenvolvimento de novos tratamentos para doenças neurodegenerativas, como a DA.Item Avaliação da atividade do canabidiol sobre o comportamento de camundongos fêmeas C57BL/6 em um modelo de depressão induzida pelo isolamento social.(2023) Pereira, Kenzawin Adliz; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Engel, Daiane Fátima; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Menezes, Cristiane Alves da SilvaO isolamento social (IS) se tornou uma realidade dentro do contexto pandêmico mundial. Um dos efeitos desta vivência pode ser o desenvolvimento do quadro de depressão maior (DM), resultando prejuízos sociais e cognitivos. Antes mesmo deste cenário a doença já era uma das mais prevalentes em todo o mundo atingindo 2,9% dos homens e 5,0% das mulheres. O estresse crônico é um importante fator de risco no aparecimento de vários distúrbios neuropsiquiátricos, incluindo ansiedade e depressão. Neste trabalho objetivamos investigar a relação entre as alterações comportamentais induzidas pelo estresse crônico do IS em camundongos adultos fêmeas e o tratamento com canabidiol (CBD), um fitocanabinoide extraído de plantas do gênero Cannabis que devido a suas propriedades medicinais tem sido considerado para o tratamento de diversas patologias. O CBD pode atuar no sistema nervoso central de diversas formas, incluindo por agonismo ao sistema endocanabinoide. Para avaliar o IS como mecanismo indutor de estresse em modelo animal, isolamos camundongos C57BL/6 fêmeas adultas por 16 semanas, de acordo com protocolo pré-estabelecido na literatura, para avaliar comportamentos semelhantes aos da DM, como a anedonia e prejuízos cognitivos. O modelo de indução da DM foi confirmado pelo teste de preferência pela sacarose e a partir deste resultado os animais foram tratados com CBD 30 mg/Kg, via gavagem e, posteriormente, avaliados nos testes comportamentais de Campo Aberto, Claro/Escuro, Reconhecimento do Novo Objeto e Natação Forçada. Os resultados apontaram o isolamento como um indutor efetivo do comportamento tipo depressivo. O tratamento com o CBD não trouxe prejuízos cognitivos ou motores aos animais, com base nos testes de Campo Aberto e Reconhecimento do Novo Objeto, mas também não pôde ser considerado agente protetor ao estresse agudo com base nos resultados do teste de Natação Forçada. Quanto ao tratamento prolongado com CBD os dados demonstraram efeito ansiogênico em fêmeas agrupadas consideradas saudáveis, sugerindo um possível efeito adverso para o uso do CBD na ausência de traços depressivos. O uso prolongado do CBD pode gerar ansiedade em fêmeas saudáveis, bem como o isolamento pode ser considerado um fator indutor de comportamento tipo-depressivo e ansioso, sem afetar a cognição ou habilidades motoras dos animais testados.Item Avaliação da neurotoxicidade do peptídeo B-amiloide25-35 e da atividade das formas isolada de canabidiol e full spectrum em culturas de células HT22.(2023) Carmo, Raquel Cruz Ferreira do; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Ribeiro, Iara Mariana Léllis; Menezes, Tatiana PrataA hipótese da cascata amiloide postula que a agregação do peptídeo beta amiloide (βA) no parênquima cerebral é o primeiro evento de uma cascata neurodegenerativa que culmina com o desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA), uma forma de demência amnésia progressiva que causa a interrupção global das funções cognitivas do indivíduo. A neurotoxicidade do peptídeo βA está especialmente relacionada à sequência de aminoácidos 25-35 que corresponde ao peptídeo β-amiloide 25-35 (βA25-35), usado como modelo patomimético da DA em estudos que investigam os diversos eventos patogênicos observados na patologia. Entre as ações neurotóxicas do peptídeo βA25-35 está a produção exacerbada de espécies reativas (ERs), dessa forma, compostos com caráter antioxidantes são alvo de pesquisas na área no intuito de restabelecer o equilíbrio oxidativo interrompido pelo peptídeo. O canabidiol (CBD), fitocanabinoide não psicomimético presente em plantas do gênero Cannabis, possui ação antioxidante e, embora apresente potencial terapêutico, as pesquisas com o CBD ainda são incipientes diante da toxicidade amilóide e da atuação do fitocanabinoide em várias vias neuromoduladoras para além do sistema endocanabinoide. A compreensão das ações neurotóxica do peptídeo βA25-35 é dificultada pela sua complexidade bioquímica in vitro e in vivo, o que acarreta protocolos divergentes na literatura para diferentes tipos celulares. Assim, esse estudo explorou diferentes concentrações, formas de tratamentos e tempos de exposição ao peptídeo βA25-35 e ao CBD, nas formas isolada e full spectrum, em células hipocampais da linhagem HT22 para identificação de padrões de neurotoxicidade e neuroproteção. Foi observado que as concentrações de 5, 10 e 20 μM do peptídeo βA25-35 são neurotóxicas para a referida linhagem celular. Quanto aos CBDs, foi observado que o CBD isolado (CBDiso) na concentração de 10 μM reduz a viabilidade das células, enquanto o full spectrum (CBDful) não reduz a viabilidade das células mesmo na concentração mais alta avaliada, 40 μM. Na concentração de 5 μM, o CBDful mantém o equilíbrio oxidativo das células expostas ao peptídeo βA25-35 10 μM, diferente do observado para o CBDiso na mesma concentração. Na menor concentração avaliada, 1 μM, o pré-tratamento tanto com CBDiso quanto com CBDful não foi capaz de conter as ERs de oxigênio geradas pelo peptídeo βA25-35 5 μM. Os resultados indicam uma delicada associação dose-resposta entre diferentes concentrações de CBD e a neurotoxicidade exibida pelo peptídeoβA25-35 em diferentes concentrações, além disso, foi observado que o CBDful apresenta melhores resultados nas condições exploradas neste estudo.Item Avaliação do efeito da melatonina sobre culturas primárias de neurônios hipocampais submetidos à toxicidade pelo peptídeo β-amiloide25-35.(2023) Nascimento, Rosiene Gomes de Freitas; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Ribeiro, Iara Mariana Léllis; Gomes, Sílvia de PaulaA Organização Mundial da Saúde reconhece as demências como prioridade global de saúde. A Doença de Alzheimer (DA) é a principal e a mais incapacitante demência que acomete a população idosa. Atualmente há 50 milhões de pessoas diagnosticadas no mundo e, em 2050, serão cerca de 150 milhões de indivíduos com a DA. Histopatologicamente a DA se caracteriza, pela hiperfosforilação intracelular da proteína tau e pela deposição do peptídeo β-amiloide (Aβ), principalmente no hipocampo, região envolvida na localização espacial, formação e consolidação de memórias. O Aβ é neurotóxico e ao se depositar nas placas senis desencadeia diversas alterações funcionais nas células, destacando aqui o aumento de espécies reativas de oxigênio (EROs). A contenção das EROs normalmente é realizada pelo sistema de defesa antioxidante endógeno composto por enzimas e moléculas antioxidantes. A melatonina, apesar de ser um neuro-hormônio envolvido na regulação do sono, também possui função antioxidante e, normalmente encontra-se em baixos níveis nos pacientes com DA. O tratamento da DA se baseia na terapêutica paliativa, visto que os medicamentos existentes não são capazes de conter o desenvolvimento da doença. Assim, o presente estudo avaliou a melatonina como uma alternativa terapêutica frente ao estresse oxidativo desencadeado pelo fragmento 25-35 do peptídeo β-amiloide em culturas primárias de neurônios hipocampais. Foram utilizados embriões de camundongo da linhagem C57BL/6 com 18 dias de desenvolvimento para avaliação do metabolismo celular, produção intracelular de EROs e peroxidação lipídica. O Aβ, na concentração de 10 μM, diminuiu o metabolismo celular, aumentou as EROs e a peroxidação lipídica nos neurônios. A melatonina, nas concentrações de 25 e 50 μM, apresentou efeito neuroprotetor em todos os ensaios, mostrando que no modelo experimental in vitro, tem potencial para se aliar à terapêutica da neurotoxicidade induzida pelo Aβ, contribuindo para novos testes visando tratamentos com potencial antioxidante frente ao estresse oxidativo na DA.Item Avaliação do potencial biotecnológico de derivados sintéticos de eugenol para o tratamento de Glioblastoma.(2023) Dias, Andreia da Silva; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Gazolla, Poliana Aparecida RodriguesAtualmente o câncer é uma das doenças que mais matam no mundo, mesmo com todo o avanço nos métodos de diagnósticos e nos procedimentos quimioterápicos. Associado às mutações que acontecem frequentemente no genoma das células cancerígenas, novos métodos de tratamento frequentemente não obtêm êxito. Com isso, as neoplasias são difíceis de se tratar e em muitas situações os tratamentos não curam essa enfermidade por completo. Dentre as neoplasias que podem acometer o sistema nervoso central encontramos os gliomas, tumores com origem a partir das células da glia. O tipo mais comum de glioma é o glioblastoma (GBM). Especificamente nesta doença, ainda que a ressecção tumoral apresente o melhor resultado possível, onde todo o tumor foi removido, existem células infiltrativas que escapam do procedimento cirúrgico, levando a uma recidiva da doença. Adjuvante à ressecção, o tratamento segue com a quimio e radioterapia, visando apenas a sobrevida que ainda é curta. A maioria dos pacientes diagnosticados com esta neoplasia não sobrevivem por mais do que 15 meses a partir do diagnóstico. Com base nesses resultados não esperançosos dos tratamentos comumente utilizados para o GBM e também pela característica difusa desse tumor, estudos acerca de novos procedimentos terapêuticos devem ser realizados. É sabido que os compostos naturais podem exibir atividade inibindo o crescimento de células cancerígenas, atuar no controle de certas vias de expressão gênicas que estão ligadas à atividade tumoral, assim como também apresentar efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e anti metastáticos. Um grande exemplo de produto natural que apresenta as atividades citadas é o eugenol. Por isso, esses compostos, e também outros fármacos obtidos a partir deles, representam um vasto campo de possibilidades para a obtenção de procedimentos terapêuticos seguros e eficazes. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial biotecnológico de derivados do eugenol como possíveis candidatos a fármacos para o tratamento do glioblastoma. Para isto, utilizamos a linhagem U87MG e realizamos os ensaios in vitro de metabolismo celular (MTT) para triar e selecionar o composto com melhor atividade, migração por meio do ensaio de cicatrização de feridas, proliferação e formação de colônias. Com base nestes experimentos foi possível observar um efeito anti-tumoral do derivado 5V, inibindo todos os parâmetros analisados. Assim, este derivado se mostrou como um candidato promissor para o desenvolvimento de um novo fármaco para o tratamento do glioblastoma.Item Avaliação do trato gastrointestinal de cães cronicamente infectados pela cepa Berenice-78 do Trypanosoma cruzi após terapias com a Doxiciclina e o Benznidazol.(2018) Pereira, Isabela Amorim Gonçalves; Silva, André Talvani Pedrosa da; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Silva, André Talvani Pedrosa da; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; Isoldi, Mauro CésarA infecção pelo Trypanosoma cruzi pode desencadear a forma clínica digestiva da doença de Chagas caracterizada pela presença de infiltrado inflamatório, destruição do plexo mioentérico, fibrose e distúrbios funcionais. O background genético do parasita exerce importante papel na imunopatogênese desta forma em humanos. Terapias farmacológicas que eliminem o parasito e/ou amenizem a resposta inflamatória e o dano tecidual têm sido propostas. Neste estudo, foram avaliadas as ações da Doxiciclina (Dox), em monoterapia ou em associação com o Benznidazol (Bz), durante a fase crônica da infecção experimental pelo T. cruzi. Cães sem raça definida foram infectados (ou não) com 2000 formas tripomastigotas sanguíneas da cepa Berenice-78 do T. cruzi e submetidos ao tratamento diário com doses subantimicrobianas de Doxiciclina durante 12 meses de infecção (50 mg/kg manhã e noite) em associação (ou não) com o Benznidazol por 60 dias (7 mg/kg manhã e noite a partir do 9° mês de infecção). Após a eutanásia, o esôfago e o cólon dos animais foram extraídos e conservados para análise histopatológica e quantificação de mastócitos, avaliação da carga parasitária tecidual por qPCR, e análise dos níveis teciduais da quimiocina CCL2 por ensaio imunoenzimático. Apesar da reduzida carga parasitária no cólon, a cepa Be-78 foi capaz de induzir uma resposta inflamatória discreta e difusa nos cães infectados, tratados com Bz e com a associação Dox + Bz. Porém, não se observou neoformação de colágeno, nem alterações morfológicas nos tecidos dos cães avaliados. Também não foi encontrada diferença na quantificação de mastócitos nas camadas submucosa, plexo mioentérico e muscular tanto do esôfago quanto do cólon. Além disso, foi observada elevação nos níveis de CCL2 no esôfago dos animais infectados. Conclui-se que a Dox, em sua dose subantimicrobiana, não apresentou efeitos colaterais ao trato gastrointestinal e não alterou o quadro inflamatório digestivo associado à infecção pela cepa Be-78 do T. cruzi em cães. Novas investigações são necessárias sobre o potencial imunomodulador deste fármaco, utilizando outras cepas de T. cruzi e outros modelos experimentais em associação ou não com Bz.Item Avaliação dos efeitos da exposição à fumaça de cigarro e ao aerossol de cigarro eletrônico em camundongos adultos C57BL/6.(2022) Rodriguez Herrera, Andrea Jazel; Bezerra, Frank Silva; Bezerra, Frank Silva; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Nagato, Akinori CardozoO tabagismo é o responsável pela morte de 8 milhões de pessoas por ano, e é a causa de aproximadamente 50 doenças, incluindo câncer, doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares. Os cigarros eletrônicos, surgiram como uma alternativa ao tabagismo, mas as consequências do uso a longo prazo ainda não estão claras. O objetivo deste estudo foi avaliar um modelo crônico de exposição à fumaça de cigarro e ao aerossol de cigarro eletrônico em camundongos C57BL/6 machos e fêmeas. Foram utilizados 48 camundongos com idade entre 8 e 10 semanas, que foram divididos em 6 grupos (n=8): controle fêmeas (GCF), cigarro convencional fêmeas (GCCF), cigarro eletrônico fêmeas (GCEF), controle machos (GCM), cigarro convencional machos (GCCM) e cigarro eletrônico machos (GCEM). Os animais dos grupos GCCF e GCCM foram expostos à fumaça de cigarro convencional (FC) (12 cigarros por dia) durante 60 dias. Os grupos GCEF e GCEM foram expostos ao aerossol do cigarro eletrônico (ACE) durante 60 dias (12 ciclos de exposição com 20 puffs/cada ciclo). Ao final das exposições, os animais foram mantidos por 60 dias sem exposição. 24 horas após o protocolo experimental, os parâmetros ventilatórios foram mensurados e coletados e os animais foram eutanasiados, e coletados o sangue, o lavado broncoalveolar e os pulmões para análise morfométrica e bioquímica. Os animais do grupo GCEF apresentaram maior frequência respiratória e volume minuto em comparação com o GCF. Nos machos, GCCM e GCEM apresentaram maior volume corrente e volume minuto comparado com o GCM. No sangue periférico, GCCF foi observado maior número de linfócitos, monócitos e neutrófilos em comparação com o GCF. A exposição ao ACE aumentou o número de monócitos e neutrófilos. A exposição à FC e ao ACE promoveram recrutamentos de macrófagos, neutrófilos e linfócitos para as vias aéreas inferiores e promoveu maior peroxidação lipídica e oxidação de proteínas em comparação ao controle em machos e fêmeas. No homogenato pulmonar GCEF e GCEM mostraram maior concentração de proteínas comparado com o controle. A atividade de superóxido dismutase (SOD) foi maior no GCCF em comparação com o controle. Nos machos, a atividade de SOD foi menor no GCEM comparado com GCM e GCCM. Além disso, a atividade de catalase foi menor GCEM em comparação com GCM e GCCM. A expressão da metaloproteinase 2 (MMP-2) foi maior em GCCF comparado com o GCF. Houve maior densidade de volume de espaço aéreo alveolar (Vv [a]) e intercepto linear médio (Lm) no GCEF comparado com o GCF. Nos machos, GCCM e GCEM apresentaram maior Vv[a] e Lm em comparação com GCM. Os resultados mostraram que a FC e ACE provocaram em camundongos C57BL/6 de ambos os sexos danos no pulmão confirmados pelas alterações no parênquima pulmonar e parâmetros ventilatórios, através do recrutamento de células inflamatórias e desequilíbrio redox, desenvolvendo uma condição patológica semelhante à enfisema pulmonar.Item Avaliação in vitro da atividade protetora de Isobenzofuran-1 (3h)-onas sintéticas sobre cultura primária de neurônios hipocampais submetidos ao estresse oxidativo.(2018) Ribeiro, Iara Mariana Léllis; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Menezes, Cristiane Alves da Silva; Costa, Daniela CaldeiraNo estado fisiológico do organismo, existe um equilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO’s) e a sua neutralização pelos sistemas antioxidantes. Quando esse equilíbrio é perdido é gerada uma condição conhecida como estresse oxidativo. Essa condição está ligada à patogênese de várias doenças neurodegenerativas, tais como a doença de Alzheimer (DA), pois no quadro de estresse oxidativo, os neurônios são profundamente danificados pelos radicais livres através de um processo denominado peroxidação lipídica. Por isso, os organismos desenvolveram defesas contra as propriedades tóxicas do oxigênio. Uma primeira linha de defesa é proporcionada por um sistema de enzimas antioxidantes e substâncias antioxidantes não enzimáticas. Existem também os antioxidantes exógenos, que podem ser compostos naturais ou sintéticos. As isobenzofuran-1(3H)-onas fazem parte de uma classe de compostos químicos de natureza heterocíclica com atividade antioxidante. Com isso, esse trabalho teve o propósito de avaliar a atividade protetora de isobenzofuran-1(3H)-onas sintéticas em culturas primárias de neurônios hipocampais submetidos ao estresse oxidativo. Para o estabelecimento das culturas foram utilizados embriões de camundongos C57BL/6 com 17 dias de desenvolvimento (E17). Após estabelecimento das culturas, foi analisado a citotoxicidade e a viabilidade celular, a mensuração intracelular de ERO’s e a peroxidação lipídica das culturas tratadas e não tratadas com as isobenzofuran-1(3H)-onas (compostos F12 e F14). A cultura primária de neurônios hipocampais estabelecida apresentou quatro estágios principais de desenvolvimento da célula nervosa, principalmente no que se refere à morfologia. No teste com o MTT foi observado que, nas células tratadas, a citotoxicidade foi menor nas três concentrações analisadas, 50 μM, 100 μM e 150 μM, sendo essa citotoxicidade ainda menos na concentração de 100 μM. No ensaio de viabilidade celular, as culturas previamente tratadas tiveram amento no número de células vivas, sendo esse aumento mais evidente, na concentração de 100 μM, dos dois compostos. Na análise dos níveis intracelulares de ERO’s os resultados encontrados mostram que o pré-tratamento com os compostos foi capaz de diminuir os níveis de ERO’s. A intensidade da fluorescência verde do composto BODIPY581/591 C11 foi significativamente reduzida nas culturas previamente tratadas com os compostos F12 e F14 nas três concentrações. Sendo assim, esse estudo demonstrou um bom desempenho das isobenzofuran-1(3H)-onas como antioxidantes e sugere que os compostos F12 e F14 podem representar um componente adicional na terapêutica para o tratamento de distúrbios neurodegenerativos, que são impulsionados pelo aumento da produção de ERO´s. Entretanto, mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos envolvidos na ação das isobenzofuran-1(3H)-onas.Item Avaliação in vitro do efeito de 1,2,3-triazóis para reparação tecidual.(2022) Gomes, Fernanda Oliveira; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Silva, Breno de Mello; Bressan, Gustavo CostaO desenvolvimento biotecnológico da área de engenharia tecidual tem levado à expansão de novas possibilidades de pesquisas. Dentro desse âmbito, o processo reparatório é um mecanismo crucial para restabelecer a integridade do tecido lesionado e resgatar sua função. De forma simplificada, os fibroblastos atuam para restabelecer uma cascata de eventos que contribuem com o processo de reparo tecidual. Por outro lado, os estudos voltados para a melhoria de propriedades físico-químicas de materiais se tornaram o principal interesse nessa área, devido às crescentes aplicações clínicas de diferentes compósitos na reparação tecidual. Os compósitos 1,2,3- triazóis têm sido estudados como uma opção de substrato para cultivo de células, e, dentre as várias possibilidades, a interação direta das células com o substrato é uma variável importante a ser considerada. Tendo em conta esse objetivo, foi realizada uma cultura de fibroblastos 3T3 expostas a dosagens diferentes dos compostos triazólicos. Assim, no presente trabalho, procuramos entender qual é o papel dos compostos triazólicos no contexto da reparação tecidual. Para isso, células de fibroblastos de camundongos foram mantidas em cultura e expostas a concentrações diferentes de compostos 1,2,3- triazóis. A função dos compostos envolvidos no reparo foi avaliada inicialmente pelo ensaio de MTT. A avaliação do metabolismo, curiosamente, demonstrou o aumento da atividade metabólica celular. Posteriormente, a avaliação da viabilidade celular demonstrou, a princípio, uma biocompatibilidade composto-célula, não havendo alterações nesse processo. Desse modo, a avaliação em sequência da migração celular demonstrou um aumento no processo de fechamento da pseudo-ferida, in vitro. Além disso, a proliferação celular também foi mantida. Os compostos mostraram-se promissores agentes para o desenvolvimento de substâncias com propriedades farmacológicas cicatrizantes, já que podem otimizar eventos cruciais envolvidos no reparo tecidual, processo possivelmente relacionado com grupos químicos presentes nos compostos, como a cumarina e a ftalimida. Nossos resultados mostram o potencial biotecnológico de 1,2,3 triazóis para posterior aplicação comercial.Item Avaliação in vitro e in vivo da capacidade antioxidante da isobenzofuran-1(3H)-ona no desequilíbrio redox induzido por diquat no cérebro de ratos Wistar.(2022) Ribeiro, Iara Mariana Léllis; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Menezes, Cristiane Alves da Silva; Oliveira, Jade de; Engel, Daiane FátimaO sistema nervoso é uma rede complexa de células especializadas que transmitem sinais por diferentes partes do corpo para comunicação e controle de funções como emoções, pensamento, comportamento e memória. O alto consumo de oxigênio, níveis antioxidantes relativamente baixos e pouca capacidade regenerativa fazem com que o tecido cerebral seja especialmente suscetível a danos oxidativos e, consequentemente, à neurodegeneração. O diquat (DQ), um herbicida amplamente utilizado na agricultura, é um exemplo de estressor exógeno capaz de sobrecarregar o sistema antioxidante desencadeando danos oxidativos em órgão como o cérebro, fígado e rins. Uma alternativa para a manutenção da homeostase redox diante de agentes estressantes é a utilização de compostos que reparem e substituam biomoléculas oxidadas. Dentro deste contexto, um derivado de isobenzofuran-1(3H)-ona (composto 1) foi avaliado in vitro e in vivo, quanto ao seu poder antioxidante sobre o desequilíbrio redox induzido por DQ. Nos ensaios in vitro, realizados em culturas primárias de neurônios hipocampais, foram avaliados o metabolismo celular, os níveis intracelulares de EROs e os níveis de peroxidação lipídica. Nos estudos in vivo foram realizados, teste bioquímicos, avaliação morfológica do hipocampo e avaliação comportamental de ratos Wistar submetidos ao tratamento com o composto 1 e expostos ao DQ. Os resultados dos testes in vitro mostraram que o tratamento com o composto 1 diminuiu os níveis intracelulares de EROs e a peroxidação lipídica dos neurônios expostos DQ. Nos resultados in vivo, as análises enzimáticas mostraram uma redução significativa da atividade da superóxido dismutase no grupo exposto ao DQ com ou sem tratamento com o composto 1 e um aumento nos níveis da glutationa reduzida no grupo tratado com o composto 1 e exposto ao DQ, o tratamento com o composto 1 também gerou diminuição nos níveis de peroxidação lipídica e proteínas carboniladas no cérebro dos animais expostos ao DQ. A análise morfológica do hipocampo dos ratos expostos ao DQ mostrou aumentos no número neurônios lesionados. O tratamento com o composto 1 reduziu os neurônios lesionados nas regiões CA1 e giro denteado. No teste comportamental observou-se que os animais tratados ou não com o composto 1 e expostos ao DQ apresentaram redução da capacidade locomotora no teste de campo aberto e o tratamento com o composto 1 isoladamente mostrou indicativo de ação ansiolítica. Concluímos, que a exposição ao DQ afeta a homeostase redox, causando danos às células e tecidos analisados, no entanto, esses danos podem ser amenizados pelas propriedades antioxidantes do composto 1.Item Combination therapy with benznidazole and doxycycline shows no additive effect to monotherapy with benznidazole in mice infected with the VL-10 strain of the Trypanosoma cruzi.(2020) Carneiro, Ana Cláudia Alvarenga; Costa, Guilherme de Paula; Ferreira, Cyntia Silva; Ramos, Isalira Peroba Rezende; Sarandy, Mariáurea Matias; Leite, Ana Luísa Junqueira; Menezes, Ana Paula de Jesus; Silva, Breno de Mello; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto CoelhoBackground: Chagas heart disease is the most important clinical manifestation of Trypanosoma cruzi infection. Pharmacological therapies have been proposed aiming to reduce inflammatory response and cardiac damage in infected hosts. In this study, we investigated the use of doxycycline (Dox), in a sub-antimicrobial dose, in monotherapy and in combination with benznidazole (Bz) during the acute phase of infection with the VL-10 strain of T. cruzi, evaluating the therapeutic effect during the acute and chronic phases of the infection. Methods and results: C57BL/6 mice were treated for 20 days with Dox (30 mg/kg), Bz (100 mg/kg), or both drugs in combination starting 9 days after infection. Parasitemia was measured during the acute phase and the animals were monitored for 12 months, after which echocardiography analysis was performed. Blood samples were obtained from euthanized mice for CCL2, CCL5, IL-10 analysis, and cardiac fragments were collected for histopathological evaluation. Dox treatment did not ameliorate parasitological/inflammatory parameters but reduced the cardiac collagen neoformation (CN) in 35%. In contrast, Bz administration reduced parasitemia, plasma levels of CCL2 and CCL5, and cardiac infiltration during acute infection, and reduced the level of IL-10 and CN (95%) at 12 months. Dox was unable to improve ejection fraction, while Bz treatment ameliorated the ejection fraction. No additive effect was observed in combination therapy. Conclusion: Dox monotherapy is not effective in the acute or chronic phases of experimental cardiomyopathy induced by the VL-10 strain of T. cruzi. Furthermore, combination therapy with Dox does not potentiate the effects of Bz monotherapy.Item Efeito da dieta rica em carboidratos simples e do treinamento físico na expressão de biomarcadores epigenéticos renais em ratos.(2019) Oliveira, Deborah Campos; Cota, Renata Guerra de Sá; Barboza, Natália Rocha; Cota, Renata Guerra de Sá; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Almeida, Roberto Farina deAtualmente, não se pode afirmar como a reprogramação gênica acontece. Sabe-se que fatores ambientais como o treinamento físico e dieta podem influenciar a modulação epigenética dos tecidos levando a alterações da expressão gênica. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consumo crônico de uma dieta isocalórica rica em carboidratos simples e do treinamento aeróbico de natação com carga sobre o desenvolvimento da obesidade e a modulação epigenética no tecido renal de animais. Rattus norvegicus da linhagem Wistar, machos recém-desmamados com aproximadamente 35 dias de vida, foram divididos entre quatro grupos: 1) sedentário dieta controle, 2) treinado dieta controle, 3) sedentário dieta rica em carboidratos simples e 4) treinado dieta rica em carboidratos simples. Os grupos 1 e 2, foram alimentados com ração comercial (Nuvilab) enquanto que os grupos 3 e 4 foram alimentados com uma ração rica em carboidratos simples. O protocolo de treinamento de natação com carga consistiu de 90 sessões (18 semanas) de 1 hora durante 5 dias da semana com aumento progressivo da carga. Foram avaliados o consumo calórico, peso corporal, pressão sanguínea, peso dos órgãos, coxins adiposos, índice de Lee, parâmetros hematológicos, bioquímicos e histológicos. A expressão dos marcadores epigenéticos: (i) sirtuínas 1 a 7, (ii) DNA metil transferases e (iii) desmetilases foram avaliados utilizando a técnica de PCR em tempo real. Também foram avaliados a expressão das enzimas envolvidas ao estresse oxidativo (SOD e Catalase) bem como a atividade SOD total. Os animais com obesidade induzida pela dieta rica em carboidratos simples apresentaram os níveis séricos de triglicérides, o índice de Lee e índice de adiposidade aumentados. Por outro lado, o treinamento físico associado à dieta rica em carboidratos simples induziu um aumento na expressão relativa dos genes MnSOD, ZnSOD, Catalase e das sirtuínas 3, 4, 5 e 6. Quanto a expressão de mRNA de metilases e desmetilases no tecido renal, observamos que o treino aumentou a expressão relativa de Dnmt3a, Dnmt3b, Tet2 e Tet3. Já a dieta rica em carboidratos simples diminuiu a expressão de Dnmt1 e Dnmt3b. Em conjuntos, os dados obtidos permitem concluir que a associação da dieta rica em carboidratos simples e treinamento aeróbico de natação induziu aumento da expressão das sirtuínas mitocondriais 3, 4 e 5 sugerindo uma melhora na capacidade oxidativa do tecido renal. A associação dieta rica em carboidratos simples e treinamento aeróbico de natação induziu o aumento na expressão das enzimas envolvida na metilação de novo e na desmetilação, sugerindo reprogramação epigenética ao nível do DNA. Os genes testados podem apresentar um possível potencial como biomarcadores em resposta e acompanhamento ao agravo do metabolismo no tecido renal em resposta a instalação de um quadro de obesidade.Item Efeitos da administração do extrato hidroalcóolico de propólis verde no processo inflamatório de camundongos submetidos a dieta hipoproteica.(2018) Miranda, Marina Barcelos de; Moura, Sandra Aparecida Lima de; Moura, Sandra Aparecida Lima de; Silva, Albená Nunes da; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto CoelhoInflamação e desnutrição, quando ocorrem de forma associada, são consideradas um fator agravante do risco de morbimortalidade no ambiente clínico. Em função disto, há uma busca incessante por novas terapias como possíveis estratégiasterapêuticas para modular a inflamação crônica. Dentre estas estratégias, uma que se destaca é a própolis verde. A própolis verde é um produto natural, produzido pelas abelhas Apis melliferas, cuja espécie fornecedora da resina é a Baccharis dracunculifolia. Apesar das suas ações já evidenciadas pela literatura, não há esclarecimentos sobre o efeito antiinflamatório da própolis verde frente a um estado nutricional comprometido. Neste trabalho, propomos caracterizar os efeitos da administração do extrato hidroalcoólico da própolis verde no processo inflamatório crônico de animais submetidos a dieta hipoproteica. Foram utilizados 80 camundongos, divididos aleatoriamente em 8 grupos, considerando-se dois tempos de implantação e administração da própolis (7 e 15 dias): dieta normoproteica tratamento controle (NC); dieta normoproteica tratamento com própolis (NP); dieta hipoproteica tratamento controle (HC); dieta hipoproteica tratamento com própolis (HP). Foram ofertadas dietas artesanais com 3% (hipoproteica) e 12% de proteína (normoproteica), durante todo o período experimental. Na 4ª semana da dieta, realizou-se o procedimento cirúrgico para a implantação subcutânea das esponjas nos animais e indução da resposta inflamatória. Neste mesmo momento foi iniciada a administração diária, via oral, do extrato hidroalcoólico da própolis verde, na dose de 500mg/kg aos grupos tratados. A eutanásia ocorreu pós 7 e 15 dias da implantação das esponjas. Os resultados indicam que os animais que receberam a dieta hipoproteica em ambos os tempos avaliados, apresentaram uma redução significativa de peso corporal e ainda houve uma redução de proteínas totais séricas no tempo de 15 dias, no grupo HC. Os parâmetros hematológicos demonstraram que os animais que receberam a própolis, grupos NP e HP, sofreram alterações significativas nos valores de eritrócitos, hemoglobina e hematócritos, entretanto, os animais nutridos e tratados com própolis (NP) foram capazes de restabelecer estes valores no tempo de 15 dias. O tratamento com própolis também alterou níveis circulantes de plaquetas, monócitos e eosinófilos. A contagem de vasos nas esponjas implantadas revela, no tempo de 7 dias, uma maior contagem nos grupos com dieta hipoproteica (HC e HP); enquanto que, no tempo de 15 dias, houve uma menor contagem nos grupos tratados com própolis (NP e HP). A análise dos parâmetros inflamatórios, análise histopatológica, contagem total de células no microambiente das espojas e a dosagem dos níveis da citocinas TNF-α, indicaram que os grupos tratados com própolis apresentaram significativa redução de infiltrado inflamatório em ambos os tempos e aumento de TNF-α no tempo de 7 dias. Conclui-se portanto, que o extrato hidroalcoólico da própolis verde exerceu atividade sobre peso, parâmetros hematológicos e leucocitário, perfil proteico, e ainda, ação antiangiogênica e antiinflamatória nos grupos com dieta normoproteica e hipoproteica, mas neste último, com menos eficácia.Item Effects in vitro and in vivo of hesperidin administration in an experimental model of acute lung inflammation.(2022) Souza, Ana Beatriz Farias de; Matos, Natália Alves de; Castro, Thalles de Freitas; Costa, Guilherme de Paula; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Ribeiro, Iara Mariana Léllis; Silva, André Talvani Pedrosa da; Cangussú, Silvia Dantas; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Bezerra, Frank SilvaMechanical ventilation (MV) is a tool used in critical patient care. However, it can trigger inflammatory and oxidative processes capable of causing or aggravating lung injuries, which is known as ventilator-induced lung injury (VILI). Hesperidin is a flavonoid with antioxidant and anti-inflammatory properties in various diseases. The role of hesperidin in the process triggered by MV is poorly studied. Thus, we hypothesize hesperidin could protect the lung of mice submitted to mechanical ventilation. For that, we evaluated cell viability and reactive oxygen species (ROS) formation in macrophages using different hesperidin concentrations. We observed hes- peridin did not reduce cell viability, however; it attenuated the production of intracellular ROS in cells stimu- lated with lipopolysaccharide (LPS). We further evaluated the effects of hesperidin in vivo in animals submitted to MV. In the bronchoalveolar lavage fluid, there were higher levels of macrophage, lymphocyte and neutrophil counts in animals submitted to MV, indicating an inflammatory process. In the lung tissue, MV induced oxidative damage and increased myeloperoxidase activity, though the antioxidant enzyme activity decreased. MV also induced the production of the inflammatory mediators CCL-2, TNF-α and IL-12. Pretreatment with hesperidin resulted in less recruitment of inflammatory cells to the airways and less oxidative damage. Also, it reduced the formation of CCL-2 and IL-12. Our results show pretreatment with hesperidin can protect the lungs of mice submitted to mechanical ventilation by modulating the inflammatory response and redox imbalance and may act to prevent MV injury.Item Effects of a lycopene-layered double hydroxide composite administration in cells and lungs of adult mice.(2023) Carvalho, Iriane Marques de; Souza, Ana Beatriz Farias de; Castro, Thalles de Freitas; Machado Júnior, Pedro Alves; Menezes, Tatiana Prata; Dias, Andreia da Silva; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Silva, André Talvani Pedrosa da; Cangussú, Silvia Dantas; Carbajal Arízaga, Gregorio Guadalupe; Bezerra, Frank SilvaLycopene is a natural compound with one of the highest antioxidant activities. Its consumption is associated with lower risks in lung cancer and chronic obstructive pulmonary disease, for example. Experimentally, a murine model demonstrated the ingestion of lycopene, which reduced the damage in lungs caused by cigarette smoke. Since lycopene is highly hydrophobic, its formulations in supplements and preparations for laboratory assays are based on oils, additionally, bioavailavility is low. We developed a lycopene layered double hydroxide (Lyc-LDH) composite, which is capable of transporting lycopene aqueous media. Our objective was to evaluate the cyto- toxicity of Lyc-LDH and the intra-cellular production of reactive oxygen species (ROS) in J774A.1 cells. Also, in vivo assays were conducted with 50 male C57BL/6 mice intranasally treated with Lyc-LDH 10 mg/kg (LG10), Lyc-LDH 25 mg/kg (LG25) and Lyc-LDH 50 mg/kg (LG50) during five days compared against a vehicle (VG) and control (CG) group. The blood, bronchoalveolar lavage fluid (BALF) and lung tissue were analyzed. The results revealed that Lyc-LDH composite attenuated intracellular ROS production stimulated with lipopolysacharide. In BALF, the highest doses of Lyc-LDH (LG25 and LG50) promoted influx of macrophages, lymphocytes, neutrophils and eosinophils compared to CG and VG. Also, LG50 increased the levels of IL-6 and IL-13, and promoted the redox imbalance in the pulmonary tissue. On the contrary, low concentrations did not produce significative effects. In conclusion, our results suggest that intranasal administration of high concentrations of Lyc-LDH in- duces inflammation as well as redox status changes in the lungs of healthy mice, however, results with low concentrations open a promising way to study LDH composites as vehicles for intranasal administration of antioxidant coadjuvants.Item Glioblastoma : avaliação in vitro de novo candidato terapêutico derivado do SRPIN340.(2023) Vieira, Ramony Gonzaga; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Silva, Silvana de Queiroz; Bressan, Gustavo CostaOs gliomas são tumores que afetam células da glia, as quais fazem parte do sistema nervoso e são responsáveis por dar suporte tanto mecânico quanto nutricional para os neurônios. Assim, doenças que afetam essas células podem acarretar uma vasta gama de disfunções ao organismo. Dentre o grupo de doenças denominadas gliomas se destaca o glioblastoma, caracterizado por alto grau de malignidade segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e prognóstico ruim determinado principalmente por uma curta expectativa de vida e sintomas agressivos. Os tratamentos aplicados atualmente incluem a ressecção cirúrgica seguida de quimioterapia para a qual um dos principais medicamentos utilizados é a Temozolomida (TMZ), e/ou radioterapia. Entretanto, estas intervenções não garantem níveis satisfatórios de sucesso no tratamento, isso se deve principalmente à natureza altamente infiltrava desta neoplasia, que faz com que as células do tecido tumoral infiltrem no tecido saudável adjacente e permaneçam mesmo após a cirurgia. Outro fator que torna árduo o processo terapêutico é a resistência destas células residuais aos tratamentos de quimio e radioterapias subsequentes à execução cirúrgica. Neste cenário de ineficiência medicamentosa em que os pacientes estão sujeitos a uma baixa qualidade de vida exploramos um composto sintético na tentativa de sanar boa parte dos sintomas ocasionadas por esta doença. Tal composto, tratado aqui pelo código SM53, é um composto inspirado no SRPIN340, que por sua vez, é uma molécula que deriva de proteínas quinases com resíduo serina/arginina, sendo conhecida por exibir ação inibitória de proteínas SRPKs, principalmente SRPK1 e SRPK2. Dessa forma, o objetivo deste trabalho pauta a avaliação in vitro do candidato terapêutico SM53, visando maior efetividade contra células de glioblastoma humano, ao passo em que as células não tumorais permaneçam preservadas, evitando assim efeitos adversos ao organismo e garantindo qualidade de vida aos pacientes. Para tanto, os testes foram realizados em linhagem U87MG de glioblastoma humano e o composto foi triado por ensaio de citotoxicidade baseado no MTT. Os subsequentes ensaios realizados incluem, ensaio de proliferação celular, formação de colônia, migração celular e citotoxicidade em células não tumorais. As análises dos resultados apontam um potencial antineoplásico promissor por parte do candidato terapêutico SM53, uma vez que reduziu em cerca de 12% o metabolismo das células de glioblastoma humano da linhagem U87MG. Este resultado foi seguido de 83% de redução da formação de colônias e 64% de redução da 8 migração celular destas células. Acompanhando estes dados, demonstramos também que em linhagens não tumorais (3T3 e J774) o candidato terapêutico SM53 não demonstrou citotoxicidade significativa, indicando seletividade por linhagens tumorais. Isto nos permite que concluir que o composto SM53 é um candidato terapêutico promissor para o tratamento de glioblastoma multiforme.