Navegando por Autor "Amaral, Joana Ferreira do"
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Item Açaí (Euterpe oleracea Mart.) pulp dietary intake improves cellular antioxidant enzymes and biomarkers of serum in healthy women.(2015) Barbosa, Priscila Oliveira; Pala, Daniela; Silva, Carla Teixeira; Souza, Melina Oliveira de; Amaral, Joana Ferreira do; Vieira, Renata Adrielle Lima; Folly, Gilce Andrezza de Freitas; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Freitas, Renata Nascimento deObjectives: The aim of the present study was to evaluate the effect of ac¸ ai pulp (Euterpe oleracea Martius) intake on the prevention of oxidative damage by measuring the activity of antioxidant enzymes and biomarkers of protein oxidation in women. Methods: A nutritional intervention study was conducted with thirty-five healthy women who were asked to consume 200 g/d of ac¸ ai pulp for 4 wk. Blood samples were collected, and blood pressure and anthropometric parameters were measured before and after the experimental period. Antioxidant enzymes, superoxide dismutase, catalase, glutathione, production of reactive oxygen species, and total antioxidant capacity were evaluated in polymorphonuclear cells. Serum concentration of protein carbonyl and sulfhydryl groups were also determined. Results: The ac¸ ai intake increased catalase activity, total antioxidant capacity, and reduced the production of reactive oxygen species. Furthermore, it reduced serum concentration of protein carbonyl and increased total serum sulfhydryl groups. Conclusions: These results show the antioxidant benefit of dietary açai for the healthy women included in the present study, and may increase understanding of the beneficial health properties of this fruit.Item Açaí (Euterpe oleracea Martius) promotes jejunal tissue regeneration by enhancing antioxidant response in 5-Fluorouracil-Induced mucositis.(2020) Magalhães, Talita Alves Faria Martins; Souza, Melina Oliveira de; Gomes, Sttefany Viana; Silva, Raiana Mendes e; Martins, Flaviano dos Santos; Freitas, Renata Nascimento de; Amaral, Joana Ferreira doIntestinal mucositis (IM) caused by antineoplastic chemotherapy is characterized by an important inflammatory process, which may compromise ongoing treatment. Our study aimed to investigate the effect of Ac¸aı (Euterpe oleracea Martius) on the antioxidant response in BALB/c mice pretreated with Ac¸aı pulp (200 g/kg) for 14 day. A group of animals receiving a single intraperitoneal injection of 5-FU (200 mg/kg) were euthanized on day three (D3) or seven (D7) after administration, the distal jejunum was isolated for the analyses of histology, superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) enzyme activities, and concentration of total sulfhydryl groups (GSH). Seven days after induction, the intake of Ac¸aı by the IM group almost completely regenerated tissue histology. Notably, SOD activity decreased in the MUC þ Ac¸aı group (D3). CAT activity reduced on D3 and D7 in the IM groups and Ac¸aı treatment groups, respectively. No change was observed in the total GSH concentration at the tissue level. Our results demonstrated the protective effect of Ac¸aı pulp components on intestinal damage induced by 5-FU, as well as the ability to control the response to oxidative stress, in order to mobilize defense pathways and promote tissue repair.Item Antigenic dietary protein guides maturation of the host immune system promoting resistance to Leishmania major infection in C57BL/6 mice.(2010) Amaral, Joana Ferreira do; Santos, Ana Cristina Gomes; Silva, Josiely Paula; Nicoli, Jacques Robert; Vieira, Leda Quercia; Faria, Ana Maria Caetano de; Silva, Juscilene Menezes daThe immature immune system requires constant stimulation by foreign antigens during the early stages of life to develop properly and to create efficient immune responses against later infections. We have previously shown that intake of antigenic dietary protein is critical for inducing maturation of the immune system as well as for the development of T helper type 1 (Th1) immunity. In this study, we show that administration of an amino acid (aa)-based diet during the development of the immune system subsequently resulted in inefficient control of Leishmania major infection in adult C57BL/6 mice. Compared with mice fed a control protein-containing diet, adult aa-fed mice showed a decreased interferon (IFN)-c response to parasite antigens and insufficient production of nitric oxide (NO), which is crucial to parasite death. However, no deviation towards Th2-specific immunity to L. major was observed. Phenotypic analysis of antigen-presenting cells (APCs) from aa-fed mice revealed deficient levels of the costimulatory molecules CD40 and CD80, and low levels of interleukin (IL)-12 produced by peritoneal macrophages, revealing an early stage of maturation of these cells. APCs isolated from aa-fed mice were unable to stimulate a Th1 response in vitro. Both phenotypic features of T cells from aa-fed mice and their ability to produce a Th1 response in the presence of mature APCs were unaffected when compared with T cells from control mice. The results presented here support the notion that regulation of Th1 immunity to infection includes environmental factors such as dietary proteins, which provide a natural source of stimulation that contributes to the process of maturation of APCs.Item Artrite reumatoide experimental : o papel do consumo da polpa de açaí (Euterpe oleracea Mart.) no estresse oxidativo e na inflamação.(2019) Silva, Carla Teixeira; Freitas, Renata Nascimento de; Amaral, Joana Ferreira do; Freitas, Renata Nascimento de; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Hermsdorff, Helen Hermana Miranda; Peluzio, Maria do Carmo Golveia; Pedrosa, Maria LúciaA artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune caracterizada por inflamação sinovial crônica que conduz a uma destruição articular/óssea e associa-se à incapacitação progressiva, complicações sistêmicas, morbidade e mortalidade precoce. O processo de destruição da articulação observado na artrite reumatoide é mediado por vias intracelulares de sinalização, que envolvem fatores de transcrição, tais como o fator nuclear κB, citocinas, quimiocinas, fatores de crescimento, ligantes celulares, e moléculas de adesão. A produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (ERO) pode levar ao aumento da inflamação na AR em humanos e animais. O consumo de alimentos com putativos efeitos funcionais em humanos e modelos experimentais de AR tem mostrado efeitos benéficos no controle dos sintomas O açaí (Euterpe oleracea Mart.), fruto rico em polifenóis, insere-se neste contexto pois apresenta alta capacidade antioxidante e propriedades anti-inflamatórias. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito do consumo da polpa de açaí sobre marcadores do metabolismo oxidativo e inflamatórios de camundongos C57BL/6 portadores de artrite induzida por antígeno (mBSA). Camundongos C57BL/6 fêmeas foram divididos em cinco grupos experimentais: três grupos (C, AR e AÇT) receberam dieta padrão AIN-93M e outros dois (AÇ e AÇP) receberam uma dieta com 2% de açaí, ao longo de 2 semanas. Após este período, foi realizada uma imunização na base da cauda dos animais dos grupos AR, AÇP e AÇT, com emulsão composta por mBSA+CFA+Mycobactrium tuberculosis. Neste momento, o grupo AÇT passou a receber dieta com 2% de açaí. Novamente, após duas semanas, os mesmos animais receberam um desafio intra-articular contendo mBSA. Os animais foram eutanasiados após 24h desse desafio. Camundongos do grupo AR apresentaram aumento na produção de anticorpos anti-mBSA, maior edema de pata e infiltrado inflamatório articular, maior peso de órgãos linfoides, aumento do estresse oxidativo e da produção de citocinas pró- inflamatórias. O consumo de açaí na dieta mostrou efeito protetor sobre a AR, com redução na produção de anticorpos, do edema e infiltrado inflamatório, como consequência da melhora no balanço oxidante/antioxidante local e modulação na produção de citocinas e balanço de células Treg/Th17 de forma sistêmica. Estes resultados mostram a necessidade da realização de mais estudos que melhor esclareçam os mecanismos aqui envolvidos, e apontam para um possível efeito antioxidante e anti-inflamatório do açaí na AR experimental, possibilitando sua utilização como estratégia dietética preventiva e/ou terapêutica para a doença.Item Associação entre estado nutricional de crianças e adolescentes com a inscrição no Programa Bolsa Família, em Berilo-MG, nos anos de 2004 e 2016 : um estudo longitudinal.(2017) Paixão, Luciene Teixeira; Silva, Camilo Adalton Mariano da; Amaral, Joana Ferreira do; Silva, Marcelo Eustáquio; Silva, Camilo Adalton Mariano daIntrodução. A avaliação do crescimento é um instrumento de fundamental importância visto que detecta déficits ou excessos como desnutrição e obesidade, respectivamente. Para melhorar as condições de vida, inclusive alimentação e nutrição, existem programas de âmbito social vigorando no Brasil visando incrementar a renda de familiais consideradas com baixas condições socioeconômicas, como é o caso do programa de transferência de renda, Programa Bolsa Família (PBF). Objetivo. Verificar se existe associação entre a inscrição no Programa Bolsa Família e o estado nutricional dos adolescentes que foram avaliados na fase pré-escolar em 2004 e reavaliados em 2016, residentes em Berilo-MG. Metodologia. Para a avaliação do estado nutricional antropométrico foi utilizado o índice Estatura/Idade (E/I) e Índice de Massa Corporal/Idade (IMC/I), de acordo com o preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados socioeconômicos foram coletados por meio de um questionário. O teste Qui-Quadrado de homogeneidade foi utilizado para testar a afirmação de que diferentes populações têm a mesma proporção de indivíduos que são beneficiários do programa bolsa família em Berilo MG, e o modelo final foi analisado pelo método de Regressão Logística. Resultados. O PBF foi associado com renda familiar (p=0,039), situação do domicílio (p<0,001), não se associando com o estado nutricional das crianças e adolescentes do presente estudo. O indicador de estado nutricional IMC/I se associou com idade (p<0,001) em meses e anemia (p= 0,0241), e a E/I se manteve associada com faixa etária em meses das crianças (p=0,029) e situação do domicílio (p=0,007). Ao se comparar o estado nutricional das crianças nos anos de 2004 e 2016, verificou-se que a magreza diminui de 13,0% para 1,4% e a obesidade de 23,9% para 21,7%, entre os anos. Conclusão. O estado nutricional das crianças melhorou de 2004 para 2016, mas não se associou com o cadastramento no PBF. A diminuição da prevalência de magreza e obesidade no estado nutricional das crianças indicam possível melhoria nas condições de vida da população. São necessários mais investimentos em pesquisas que avaliem o impacto do PBF e de outros programas e ações sobre o estado nutricional de crianças e adolescentes no Brasil.Item Avaliação da influência do inóculo em açaí (Euterpe oleracea) na infecção oral pelo Trypanosoma cruzi em camundongos BALB/c.(2024) Marques, Flávia de Souza; Vieira, Paula Melo de Abreu; Borges, William de Castro; Vieira, Paula Melo de Abreu; Borges, William de Castro; Lima, Wanderson Geraldo; Amaral, Joana Ferreira do; Souza, Daniel Menezes; Toledo, Max Jean de OrnelasPor muito tempo, o principal mecanismo de transmissão da doença de Chagas foi o vetorial. Entretanto, após uma série de medidas de controle ao principal vetor, Triatoma infestans, ocorreu um decréscimo na transmissão vetorial no Brasil. Nesse cenário, a infecção por via oral se tornou o principal mecanismo de transmissão da doença de Chagas no Brasil. Essa via de infecção é caracterizada pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados com asformas metacíclicas (TM) do Trypanosoma cruzi, sendo o açaí (Euterpe oleracea) o principal alimento envolvido. A alta capacidade antioxidante da pasta de açaí, com alto teor de polifenóis, especialmente antocianinas, já foi confirmada em vários estudos, entretanto existem poucos trabalhos na literatura que abordam a via oral, e complementarmente, a participação do açaí na interação parasito/hospedeiro. Nesse sentido, um estudo sobre a influência do açaí, frente a infecção por via oral possibilitará a compreensão de como o alimento no qual o parasito é inserido no organismo interfere na interação entre T. cruzi/hospedeiro. Baseado nisso, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do inóculo em açaí na infecção experimental pelo T. cruzi. Para cumprir com esse objetivo, camundongos BALB/c foram divididos em três grupos experimentais, o grupo Controle (animais não infectados) e os grupos de animais infectados por via oral com formas TM da cepa Y (DTU II) do T. cruzi adicionadas ao meio RPMI ou ao açaí. Os animais inoculados com os parasitos em meio RPMI apresentaram 83% de sobrevida, enquanto essa porcentagem no grupo inoculado com parasitos em açaí foi de 98%. Apesar do grupo Açaí apresentar período pré- patente de parasitemia mais longo, as curvas de parasitemia dos animais infectados foram semelhantes. A quantificação da carga parasitária tecidual mostrou um aumento do parasitismo na bochecha no grupo RPMI em relação ao grupo Açaí no 14o DAI (dias após a infecção). Já no estômago esse aumento foi observado precocemente no 5o DAI. Entretanto, no coração observou-se um perfil inverso, onde houve um aumento da carga no grupo Açaí no 7o DAI em relação ao grupo RPMI. Já no 14o DAI ocorre uma inversão. A avaliação do processo inflamatório mostrou que tanto no músculo próximo a bochecha, quanto no estômago há presença de processo inflamatório nos dias 2 e 5 após a infecção para ambos os grupos infectados. No 14o DAI esse aumento foi observado apenas na bochecha para animais infectados em meio RPMI. No coração apesar de não ter sido observado processo inflamatório, foram encontrados ninhos de amastigota no 14o DAI no grupo RPMI. A quantificação de citocinas no músculo próximo a bochecha mostrou que ocorre uma maior produção da citocina pró-inflamatória TNF aos 14 dias após a infecção no grupo RPMI em relação ao grupo Açaí. Já no estômago, a avaliação das citocinas mostrou que nos animais infectados com Açaí há uma menor produção de citocinas pró-inflamatórias e imunoreguladoras. A avaliação proteômica do estômago revelou 110 proteínas diferencialmente abundantes nos três grupos experimentais. Destas, 24 proteínas encontraram- se aumentadas no grupo Açaí e diminuídas no grupo RPMI em relação ao grupo Controle. Estas proteínas estão envolvidas no controle do processo inflamatório e na manutenção da integridade da barreira epitelial. Já os grupos infectados partilharam 17 proteínas com aumento da abundância em relação ao grupo Controle, entre as quais se destacam proteínas relacionadas à invasão celular e integridade da mucosa gástrica. Esses resultados sugerem que a infecção oral por ingestão de formas metacíclicas em meio RPMI, além de promover uma parasitemia mais precoce, foi responsável pelo estabelecimento da infecção no estômago no 5o DAI. Já no grupo Açaí, a infecção ocorre de forma maissilenciosa, com parasitemia mais tardia e estabelecimento da infecção apenas no 14o DAI. Este fato pode estar relacionado à uma menor produção de citocinas pró-inflamatórias nos animais infectados com o Açaí, além do aumento de proteínas que dificultam a invasão celular pelo T. cruzi.Item Avaliação dos danos hepáticos causados pelo excesso de frutose e possíveis benefícios da suplementação com açaí (Euterpe oleracea Martius) em ratos da linhagem Fischer.(2016) Carvalho, Mayara Medeiros de Freitas; Pedrosa, Maria Lúcia; Bonomo, Larissa de Freitas; Silva, Marcelo Eustáquio; Bonomo, Larissa de Freitas; Silva, Maísa; Amaral, Joana Ferreira do; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo EustáquioA doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) é caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado de pacientes sem história de consumo excessivo de álcool. A NAFLD é classificada como esteatose simples, na qual ocorre a deposição de gordura nos hepatócitos ou como esteatohepatite (NASH) na qual, além de depósitos de gordura ocorre necroinflamação. Alterações no metabolismo de lipídios e nos mecanismos antioxidantes têm sido relacionadas como fatores promotores da doença. O consumo excessivo de frutose pode causar danos hepáticos característicos dessa doença. A frutose pode estimular a síntese de novo de lipídios e seu efeito lipogênico não é mediado exclusivamente pelo excesso de substrato. Tem sido demonstrado que o excesso de frutose altera vias de sinalização regulatórias impactando o metabolismo de macronutrientes e alterando o processo inflamatório. Estudos demonstram que o açaí, fruto da palmeira EUTERPE OLERACEA MART. afeta o metabolismo de lipídios e pode, portanto, ter efeito protetor sobre a esteatose hepática, além de apresentar efeito anti-inflamatório e antioxidante. Assim, o presente estudo avaliou os benefícios da suplementação com açaí sobre os danos hepáticos causados pelo excesso de frutose em ratos da linhagem Fischer. Foram utilizados 30 ratos (machos) divididos em 2 grupos: grupo C (grupo controle) recebeu dieta padrão AIN-93M (10 animais) e o grupo F (grupo frutose) recebeu dieta contendo 60% de frutose (20 animais). Após 8 semanas, 10 animais do grupo frutose passaram a receber a mesma dieta contendo 2% de açaí liofilizado, grupo FA (frutose+açaí). Os ratos foram alimentados ad libitum com estas dietas por mais 10 semanas. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Kolmogorov Smirnov. Aqueles cuja distribuição foi paramétrica foram analisados pelo teste One-Way ANOVA, seguido do pós-teste de Tukey. Os dados com distribuição não paramétrica foram avaliados pelo teste de Kruskal-Wallis seguido pelo pós-teste de Dunn's. As diferenças foram consideradas significativas para p < 0,05. Os resultados obtidos mostram o efeito hiperglicêmico e hipertrigliceridêmico decorrente da dieta rica em frutose e alterações características de esteatose hepática foram confirmadas pela análise histológica do fígado. Essa dieta também alterou a atividade de enzimas hepáticas e enzimas antioxidantes. O tratamento com açaí (FA) reduziu a atividade da alanina animotransferase e reduziu parcialmente fosfatase alcalina em relação ao grupo frutose (F), a atividade da paroxonase sobre o substrato paroxon, reduziu parcialmente em relação ao grupo frutose (F) e catalase reduziu a níveis iguais ao controle. A adição de açaí aumentou a relação da glutationa total por oxidada (GSH/GSSG) e reduziu o grau de esteatose macrovesícular e microvesícular. Dessa forma, a ingestão da dieta rica em frutose por esse período foi eficaz em promover a esteatose hepática, e a suplementação com açaí revelou melhorar algumas das variáveis estudadas, sugerindo um possível efeito protetor desse fruto.Item Avaliação longitudinal do padrão alimentar de universitários em uma instituição pública de ensino em minas gerais, Brasil.(2016) Ferreira, Fernanda Efrem Natividade; Amaral, Joana Ferreira do; Amaral, Joana Ferreira do; Veloso, Vanja Maria; Silva, Marcelo EustáquioO acesso ao ensino superior é visto como um período em que ocorrem grandes mudanças, inclusive na modificação de hábitos alimentares de estudantes recém-ingressos. A adoção de padrões alimentares não saudáveis tem sido observada em diversos estudos. Objetivo: Avaliar o consumo alimentar de universitários durante a vida acadêmica, considerando a influência do perfil nutricional. Metodologia: Estudo longitudinal com discentes de uma Instituição Pública de Ensino Superior de Minas Gerais, com a amostra de 253 estudantes ingressos em 2010, cuja participação esteve sujeita ao consentimento livre e esclarecido. Os dados foram coletados em 2010, 2011 e 2013. Obtiveram-se informações de identificação, socioeconômicas e antropométricas e consumo alimentar. Estas foram obtidas por meio de Recordatório 24h e analisadas com auxílio do software Virtual Nutri®. Avaliação qualitativa do consumo alimentar foi referenciada segundo Guia Alimentar para População Brasileira. Os dados contínuos tiveram sua normalidade analisada pelo teste de Shapiro-Wilk, Dados categóricos foram apresentados segundo frequência de distribuição de grupos. As perdas de seguimentos foram testadas segundo o teste do qui-quadrado. Dados de consumo alimentar foram comparados pelo teste U de Mann-Whitney, de acordo com sexo. O teste de Friedman foi utilizado para avaliar a evolução de consumo alimentar, com análise por teste de Wilcoxon, quando houve diferença de consumo. O software Stata, versão 10.0 foi utilizado para auxiliar as análises estatísticas, considerando-se 5% como nível de significância para os testes realizados. O projeto foi submetido e aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFOP. Resultados: 63% de estudantes adultos, 51,38% do sexo feminino. 70,75% dos estudantes eram eutróficos. Homens consomem mais macronutrientes/1000,0Kcal que mulheres. Mantem esse padrão para leguminosas/1000,0Kcal (p = 0,03) e carne/dia (p = <0,0005), enquanto mulheres tem maior consumo de açúcares/doces (p = 0,001). Estas apresentaram aumento no consumo de vegetais (p = 0,05), enquanto reduziram consumo de energia/Kg (p = 0,012), carboidrato/Kg (p = 0,01), proteínas/Kg (p = 0,04), lipídios/Kg (0,02) e leites e derivados (p = 0,05). Os homens aumentaram consumo em porções/1000,0Kcal de leguminosas (p = 0,02). Reduziram consumo de carboidratos e laticínios sob todos os parâmetros e açúcares e doces segundo porções. Embora tenha ocorrido perda de seguimento de 41,9%, o mesmo não interferiu nas características da população. Conclusão: Em geral não houve variação do padrão alimentar dos estudantes, sob exceção de alguns aspectos. As práticas alimentares não saudáveis são recorrentes, exigindo ações de intervenção de educação nutricional.Item Circunferência do pescoço e risco cardiovascular em 10 anos : diferenças por sexo. análise seccional da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil).(2017) Silva, Acácia Antônia Gomes de Oliveira; Gonçalves, Luana Giatti; Amaral, Joana Ferreira do; Freitas, Silvia Nascimento de; Gonçalves, Luana GiattiINTRODUÇÃO: A circunferência do pescoço (CP) é uma estimativa da gordura do pescoço e da gordura subcutânea da parte superior do corpo, cujo aumento parece conferir risco cardiovascular adicional àquele conferido pela adiposidade geral e abdominal. O Framingham Global Risk Score (FGRS) fornece uma estimativa do risco de desenvolver DCV em 10 anos, utilizado para identificar indivíduos sob maior risco de DCV, inclusive na prática clínica. OBJETIVO: O objetivo da presente dissertação foi verificar a associação entre a circunferência do pescoço e o risco de evento cardiovascular em 10 anos em homens e mulheres participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: Trata-se de estudo de corte transversal com participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSABrasil) (2008-2010). O ELSA-Brasil é uma coorte multicêntrica com 15.105 servidores públicos, ativos e aposentados de instituições de ensino e pesquisa de seis capitais de estados brasileiros. Para a presente análise, foram excluídos os indivíduos com relato de DCV (n=738) e sem informações para DCV (n=26), CP (n=11), FGRS (n=28) e covariáveis (n=382), permanecendo 13.920 participantes. As características da população do estudo e dos componentes do FGRS foram descritas por meio de frequências absolutas e relativas, médias e desvio padrão (±DP) ou medianas (1º e 3º quartis) e utilizados testes comparação dessas medidas. A associação entre a CP (utilizada como variável contínua e agrupda em quartis) e o risco DCV em 10 anos, mensurado pelo FGRS, foi estimada por meio de Modelos Lineares Generalizados (MLG), com distribuição gama e função logarítmica, cujo exponencial do coeficiente de regressão fornece a Razão da Médias Aritméticas com intervalo de 95% de confiança (RMA, IC95%). Foram realizados ajustes por idade, escolaridade, raça/cor autorreferida, consumo de álcool, atividade física no lazer, índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura (CC). RESULTADOS: A média de idade dos participantes foi de 51,7 anos (DP±7,6), sendo 55% mulheres. A média da CP aumentou com o incremento do risco de DCV em 10 anos agrupado em categorias de risco (risco baixo <6%, intermediário ≥6% e ≤20% e alto >20%) em ambos os sexos. Após todos os ajustes, incluindo as demais medidas de adiposidade corporal, a CP permaneceu independentemente associada a um aumento de 3% na média aritmética do risco DCV em 10 anos (RMA= 1,03; IC 95% 1,01-1,03) nos homens e de 5% (RMA= 1,05; IC 95% 1,04-1,06) nas mulheres. Nos modelos de regressão utilizando a CP agrupada em quartis, após todos os ajustes, observamos que comparados ao primeiro quartil todos os demais apresentaram aumento gradual na média aritmética no risco de DCV em 10 anos, que chegou a um incremento de 18% entre os que estavam no último quartil (IC95%: 1,13-1,24) entre os homens e a 35% (IC95%: 1,28-1,43) entre as mulheres. Foram realizadas análises de sensibilidade com a exclusão de participantes em uso de hipolipemiantes, uso de corticoides, e de mulheres em uso de anticoncepcional ou em reposição hormonal e essas exclusões não levaram a alteração nos resultados observados. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem uma associação entre a circunferência do pescoço e o risco DCV em 10 anos, mensurado pelo Framingham Global Risk Score em ambos os sexos, mas indicando maior força de associação entre as mulheres. Contudo, novos estudos em outras populações e análises longitudinais são necessários.Item Consumo de alimentos ultraprocessados e Proteína C-reativa no estudo longitudinal de saúde do adulto (ELSA-BRASIL).(2016) Cruz, Aline Ester da Silva; Gonçalves, Luana Giatti; Amaral, Joana Ferreira do; Coelho, George Luiz Lins Machado; Gonçalves, Luana GiattiOs produtos alimentícios ultraprocessados são formulações industriais, constituídos em sua maior parte de vários ingredientes, aditivos e conservantes industriais. Além disso, os ultraprocessados possuem baixo teor de micronutrientes e fibras, e elevada densidade de energia, gorduras saturadas, trans e açúcares. Padrões alimentares e dietas, que possuem características nutricionais similares aos ultraprocessados, têm sido associadas à maiores níveis de biomarcadores de inflamação dentre os quais a Proteína C-reativa (PCR). É possível que a elevada ingestão desses alimentos possa desencadear uma inflamação de baixo grau, que pode torna-se crônica e eventualmente levar à fatores de risco para doenças cardiovasculares e o diabetes tipo 2. Contudo, poucos estudos investigaram a associação entre o consumo elevado de alimentos ultraprocessados e desfechos de saúde, sendo a sua associação com marcadores inflamatórios ainda desconhecida. OBJETIVO: O objetivo da presente dissertação foi investigar se o consumo elevado de alimentos ultraprocessados está associado ao aumento nos níveis de Proteína C-reativa (PCR) independentemente de potenciais fatores de confusão entre os participantes do Estudo Longitudinal Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: Realizou-se uma análise seccional com dados de 12.902 participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) (2008-2010). A associação entre a variável resposta (PCR) e a variável explicativa de interesse (consumo elevado de ultraprocessados) foi estimada por meio de modelos lineares generalizados (MLG), com distribuição gama e função logarítmica, cujo exponencial do coeficiente de regressão fornece a Razão da Médias Aritméticas com intervalo de 95% de confiança (RMA, IC95%). Foram considerados potenciais fatores de confusão: sexo, idade, raça/cor, escolaridade atual, renda familiar per capta, atividade física no lazer, tabagismo, mudança na dieta nos últimos seis meses, circunferência da cintura, hipertensão arterial e diabetes tipo 2. RESULTADOS: A mediana e intervalo interquartílico da PCR na população do estudo correspondeu a 1,43mg/l (0,71-3,23). A mediana da PCR foi mais elevada entre as mulheres (1,63mg/L), aumentou com o incremento da idade, da circunferência da cintura (p<0,0001), com a diminuição da escolaridade e da intensidade da atividade física (p<0,0001). Na análise bruta, os indivíduos que tinham consumo elevado de alimentos ultraprocessados apresentaram média aritmética superior à média dos que não tinham consumo elevado desses alimentos (p <0,05). A força da associação foi atenuada após ajustes sucessivos por potenciais fatores de confusão, sendo o decréscimo mais acentuada após ajuste pela circunferência da cintura [RMA: 1,05; (IC95%: 1,00-1,11)]. Após todos os ajustes, o consumo elevado de alimentos ultraprocessados permaneceu independentemente associado a um aumento de 6% na média aritmética de PCR [RMA: 1,06; (IC% 1,00-1,11)]. As associações não foram alteradas após análises de sensibilidade com exclusão de participantes em uso de corticoides, hipolipemiantes, de mulheres em uso de anticoncepcional ou reposição hormonal e com níveis séricos de PCR acima de 10 mg/L. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem uma relação entre o consumo elevado de alimentos ultraprocessados e a resposta inflamatória crônica. Contudo, novos estudos em outras populações e análises longitudinais são necessários. Palavras chaves: Alimentos industrializados, Proteína C Reativa, Inflamação.Item Consumption of conjugated linoleic acid (CLA)-supplemented diet during colitis development ameliorates gut inflammation without causing steatosis in mice.(2018) Moreira, Thais Garcias; Santos, Ana Cristina Gomes; Horta, Laila Sampaio; Miranda, Mariana Camila Gonçalves; Santiago, Andrezza Fernanda; Gonçalves, Juliana Lauar; Reis, Daniela Silva dos; Castro Junior, Archimedes Barbosa de; Santos, Luísa Lemos dos; Guimarães, Mauro Andrade de Freitas; Aguilar, Edenil Costa; Pap, Attila; Amaral, Joana Ferreira do; Leite, Jacqueline Isaura Alvarez; Machado, Denise Carmona Cara; Rezende, Rafael Machado; Nagy, Laszlo; Faria, Ana Maria Caetano de; Maioli, Tatiani UceliDietary supplementation with conjugated linoleic acid (CLA) has been proposed for weight management and to prevent gut inflammation. However, some animal studies suggest that supplementation with CLA leads to the development of nonalcoholic fatty liver disease. The aims of this study were to test the efficiency of CLA in preventing dextran sulfate sodium (DSS)-induced colitis, to analyze the effects of CLA in the liver function, and to access putative liver alterations upon CLA supplementation during colitis. So, C57BL/6 mice were supplemented for 3 weeks with either control diet (AIN-G) or 1% CLA-supplemented diet. CLA content in the diet and in the liver of mice fed CLA containing diet were accessed by gas chromatography. On the first day of the third week of dietary treatment, mice received ad libitum a 1.5%–2.5% DSS solution for 7 days. Disease activity index score was evaluated; colon and liver samples were stained by hematoxylin and eosin for histopathology analysis and lamina propria cells were extracted to access the profile of innate cell infiltrate. Metabolic alterations before and after colitis induction were accessed by an open calorimetric circuit. Serum glucose, cholesterol, triglycerides and alanine aminotransaminase were measured; the content of fat in liver and feces was also accessed. CLA prevented weight loss, histopathologic and macroscopic signs of colitis, and inflammatory infiltration. Mice fed CLA-supplemented without colitis induction diet developed steatosis, which was prevented in mice with colitis probably due to the higher lipid consumption as energy during gut inflammation. This result suggests that CLA is safe for use during gut inflammation but not at steady-state conditions.Item Dietary practices of university students according to the Dietary Guidelines for the Brazilian Population : PADu study.(2022) César, Patrícia da Silva; Paula, Waléria de; Mendonça, Raquel de Deus; Meireles, Adriana Lúcia; Amaral, Joana Ferreira doObjective To evaluate factors associated with dietary practices in students of a institution of higher education, included in the PADu study: “Anxiety and depression symptoms among university students in Minas Gerais: a longitudinal study”. Methods Cross-sectional study of PADu project baseline with undergraduate first period students, who responded in person to a printed and self-administered questionnaire. Dietary practices were evaluated through a 24 items scale based on recommendations of Dietary Guidelines for the Brazilian Population. Answer choices are four-point Likert scale: “strongly agree”, “agree”, “disagree” and “strongly disagree”. The sum of the items corresponded a score ranging (0-72 points), a high score indicating greater adequacy. The explanatory variables were: sociodemographics (gender, age, knowledge area, skin color, marital status, monthly household income), behaviors (excess alcohol consumption, physical exercise, screen exposure, internet use), health conditions (self-rated health, nutritional status, symptoms of depression, anxiety, stress). Adjusted multiple linear regression model was used to estimate the coefficients and their 95% CI. Results 356 students participated in the study. The average of dietary practices was 34.9±9.3 (0-63) points. Physical exercise practice (β: 3.75; CI: 1.83; 5.67) was associated with higher scores in the eating students score. We observed factors associated with the lowest score greater exposure to screens (β: -0.44; CI: -0.67; -0.13), excessive internet use (β: -3.05; CI: -5.22; -0.88), poor health self-assessment (β: -3.63; CI: -4.97; -1.21), excessive alcohol consumption (β: -2.09; CI: -3.92;-0.26) and stress symptoms (β: -2.81; CI: -4.72; -0.77). Conclusion Most students have inadequate dietary practices associated with internet use, alcohol consumption and stress.Item Early-life nutritional status and metabolic syndrome : gender-specific associations from a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil).(2018) Briskiewicz, Bruna Lucas; Barreto, Sandhi Maria; Amaral, Joana Ferreira do; Diniz, Maria de Fátima Haueisen Sander; Molina, Maria del Carmen Bisi; Matos, Sheila Maria Alvim de; Cardoso, Leticia de Oliveira; Velásquez Meléndez, Jorge Gustavo; Schmidt, Maria Inês; Gonçalves, Luana GiattiObjective: In the present study we investigated gender-specific associations of low birth weight (LBW) and shorter relative leg length with metabolic syndrome (MetS) after adjusting for sociodemographic characteristics and health-related behaviours. We also investigated whether these associations are independent of age at menarche and BMI at 20 years old. Design: Cross-sectional analysis. Subjects: Baseline data from 12 602 participants (35–74 years) of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), 2008–2010. Setting: MetS was defined according to the revised National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III guidelines. LBW (<2·5 kg) and age- and sex-standardized relative leg length (high, medium and low) were the explanatory variables studied. The strength of the associations between the explanatory variables and MetS was estimated by Poisson regression with robust variance. Results: MetS prevalence was 34·2 %; it was more prevalent in men (36·8 %) than in women (32·2 %). In multivariate analysis, LBW was associated (prevalence ratio; 95 % CI) with MetS only in women (1·28; 1·24, 1·45). Shorter leg length was associated with MetS in both men (1·21; 1·09, 1·35 and 1·46; 1·29, 1·65 for low and medium lengths, respectively) and women (1·12; 1·00, 1·25 and 1·40; 1·22, 1·59 for low and medium lengths, respectively). Additional adjustments for age at menarche and BMI at 20 years old did not change the associations. Conclusions: Poor nutritional status as estimated by LBW and lower leg length in childhood was associated with a higher prevalence of MetS, although LBW was a significant factor only among women.Item Efeito de uma suplementação com polpa de açaí (Euterpe oleracea Martius) em camundongos BALB/c com mucosite intestinal induzida por 5-fluorouracil.(2018) Magalhães, Talita Alves Faria Martins; Freitas, Renata Nascimento de; Amaral, Joana Ferreira do; Barros, Patrícia Aparecida Vieira de; Costa, Daniela Caldeira; Amaral, Joana Ferreira do; Freitas, Renata Nascimento deA mucosite intestinal (MI) causada por quimioterapia antineoplásica caracteriza-se por um processo inflamatório da mucosa e pode ocorrer entre 50% e 80% dos pacientes oncoterápicos tratados com 5 fluorouracil (5-FU), droga comumente utilizada nesse contexto. Até o presente momento não há terapia aprovada para a MI. Diante disso, diversos estudos têm demonstrado efeito antioxidante e anti-inflamatório do açaí (Euterpe oleracea Martius), um fruto tipicamente brasileiro e normalmente consumido por essa população e cada vez mais pela população mundial. O presente estudo objetivou investigar o efeito da polpa de açaí na resposta antioxidante e inflamatória em um modelo animal de MI induzida por 5-FU. Camundongos BALB/c receberam pré-tratamento com polpa de açaí a 200g/kg de uma dieta padrão durante quatorze dias. No décimo quinto dia da experimentação, parte dos animais receberam injeção intraperitoneal única de 5-FU (200mg/kg) sendo eutanasiados três (D3) ou sete (D7) dias após a administração da droga. Ao findar dezoito e vinte e dois dias, os grupos CTL, CTL+Açaí, MUC e MUC+Açaí tiveram o jejuno coletado para as seguintes análises: histológica, atividade das enzimas SOD e CAT, concentração de grupos SH totais e polifenóis totais e de mediadores pró-inflamatórios (TNF-α e IL-1β). O fluido intestinal foi coletado para avaliar a concentração de sIgA e da atividade enzimática da MPO. A ingestão de açaí pelos grupos com MI promoveu resistência e recuperação da altura das vilosidades, recuperou a razão vilos/cripta e regenerou quase que completamente o aspecto histológico tecidual. Nesse mesmo grupo, houve diminuição da atividade da SOD, aumento da atividade da MPO e da liberação de sIgA no D3. A atividade da enzima MPO elevou em todos grupos com MI no D7. A enzima CAT apresentou redução de sua atividade nos grupos com essa alteração no D3 e aumento nos grupos que receberam açaí no D7. Não houve alteração no teor de polifenóis totais, no nível tecidual de grupos SH totais e nas concentrações de TNF-α e IL-1β. Nossos resultados demonstraram efeito protetor dos componentes da polpa de açaí na injúria intestinal provocada por 5-FU, bem como, na capacidade de controlarem o estresse oxidativo e a resposta inflamatória intestinal, no sentido de mobilizarem vias de defesa para acelerar o reparo tecidual. Os mecanismos que envolvem esses achados carecem de elucidações.Item Efeito do bloqueio do receptor de IL-10 na resposta imune contra Leishmania amazonensis.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2002) Amaral, Joana Ferreira do; Afonso, Luís Carlos CroccoA avaliação do papel da IL-10 na leishmaniose é de extrema importância, pois sendo uma citocina anti-inflamatória, inibe a ação de IFN-ge NO, que têm papel importante na eliminação do parasita e no controle da lesão. O papel da IL-10na infecção por L.(L.) amazonensis foi avaliado in vivo neste trabalho tratando-se camundongos C57BL/6, suscetíveis à essa espécie de Leishmania, comanticorpos monoclonais anti-receptor de IL-10(a-IL-10R) na fase inicial da infecção. Como controle de tratamento inoculamos um grupo de animais com IgG total de rato na mesma dose usada para o anticorpoa-IL-10R(0,5mg/animal/dose) e mantivemos outro grupo sem nenhum tratamento. Os animais tratados coma-IL-10R, após 3semanas de infecção, apresentaram perfil histopatológico, produçãodeTNFequantificaçãodeparasitas semelhanteaos grupos controle, com exceção da produção de IFN-g produzido por células mononucleares de linfonodo de camundongos tratados com a-IL-10R, que apresentaram quantidades dessa citocina superiores aos animais controles. Em relação aos animais sacrificados 12 semanas após a infecção, o curso da infecção, o parasitismo e a produção de citocinas foram semelhantes para todos os grupos. Em relação à análise histológica, observamos um maior infiltrado inflamatório e um parasitismo tecidual ligeiramente mais acentuado no grupo tratado coma-IL-10 R em relação aos controles. Dessa forma, podemos concluir que outros mecanismos de escape do parasita, Que não a produção de IL-10, estejam envolvidos na infecção por L.(L.) amazonensis, já Que mesmo em presença de um aumento da produção de IFN-g a infecção permanece inalterada. A indução da produção de TGF-b por parte do parasita, assim como a resistência daL.(L.) amazonensis à ação do NO em comparação a outras espécies de Leishmania são levantados como hipótesItem Efeito do consumo da polpa de açaí (Euterpe oleracea Mart) sobre mediadores relacionados à ingestão alimentar em mulheres com peso normal e excesso de peso.(2018) Sousa, Stéphane Castellar; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Amaral, Joana Ferreira do; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Volp, Ana Carolina PinheiroConsiderando as complicações metabólicas e fisiológicas do excesso peso e o aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade, várias estratégias têm sido estudadas para prevenir e reverter esse quadro. O consumo de polifenóis tem demonstrado efeitos antioxidantes e antiinflamatórios e parece modular a síntese e concentração de alguns mediadores envolvidos no controle da ingestão alimentar. O açaí é uma boa fonte de polifenóis e seu consumo, principalmente na forma de polpa, se tornou bastante comum entre os brasileiros. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do consumo da polpa de açaí sobre variáveis bioquímicas, antropométricas e dietéticas relacionadas à ingestão alimentar em mulheres com peso normal e excesso de peso. Foi realizado um estudo prospectivo, autocontrolado, de intervenção nutricional, em que os participantes foram orientados a consumir 200g de polpa de açaí todos os dias durante quatro semanas, mantendo sua dieta habitual e padrão de atividade física. Nas etapas inicial e final da intervenção foram realizadas coleta de sangue, aferição de medidas antropómetricas, bioimpedância e aplicação de questionário de frequênica de consumo alimentar. O sangue coletado nas etapas inicial e final foi utilizado para análises bioquímicas. As análises estatísticas foram realizadas no programa Graph Pad Prism 5.0, adotando-se um nível de significância de 5%. Foi utilizado o teste de KolmogorovSmirnov para verificar a distribuição dos dados e as comparações entre as médias e medianas dos grupos foram feitas mediante o teste t de Student e Wilcoxon, respectivamente. Verificouse aumento significativo na concentração de hormônio adrenocorticotrófico após a intervenção em ambos os grupos estudados. No grupo com peso normal a concentração de leptina reduziu significativamente, paralelamente a um aumento no índice de massa corporal e na gordura corporal. No grupo com excesso de peso verificou-se redução na CC e índice cintura/quadril após a intervenção. Houve uma redução importante na ingestão calórica total das voluntárias de ambos os grupos, que apesar de não ter sido estatisticamente significativa, poderia promover perda de peso e, consequente, melhorar o perfil metabólico das voluntárias a longo prazo.Item Efeito do consumo da polpa de açaí (Euterpe oleracea Mart.) no tratamento da mucosite intestinal induzida por quimioterápico em camundongos.(2017) Silva, Raiana Mendes e; Freitas, Renata Nascimento de; Amaral, Joana Ferreira do; Freitas, Renata Nascimento de; Amaral, Joana Ferreira do; Vieira, Paula Melo de Abreu; Generoso, Simone de VasconcelosA quimioterapia tem como base a utilização de fármacos que agem no metabolismo celular, retardando ou inibindo o crescimento desordenado de células tumorais. O 5- Fluorouracil (5-FU) é uma droga antimetabólica muito utilizada na terapia de diversos tipos de câncer e age inibindo a síntese de DNA e RNA e conduzindo a apoptose das células tumorais e de células saudáveis de tecidos com alta taxa de divisão celular, como o trato gastrintestinal. Um grave efeito colateral deste e de outros quimioterápicos é a mucosite intestinal para a qual não existe ainda um tratamento efetivo. A patobiologia da mucosite intestinal está relacionada com a produção de espécies reativas de oxigênio, fatores de transcrição e mediadores inflamatórios, que por sua vez lesionam a mucosa e culminam na interrupção do tratamento oncológico. O açaí é um fruto rico em polifenóis e tem sido estudado no tratamento de diversas doenças, por possuir propriedades antioxidantes, antiinflamatórias, efeitos antiproliferativos e pró-apoptóticos. Por este motivo, e considerando a falta de estudos sobre os efeitos deste fruto na mucosite, o presente estudo teve como objetivo investigar o efeito terapêutico do consumo de uma dieta suplementada com 2% deaçaí na mucosite intestinal induzida por 5-FU (dose única de 200mg/kg de peso) em camundongos BALB/c fêmeas, após três e sete dias da administração do fármaco. Avaliou-se o efeito da dieta contendo açaí na variação do peso corporal, ingestão alimentar, comprimento e peso do intestino delgado, polifenóis séricos, capacidade antioxidante total do soro (TAC),análise histopatológica dos segmentos intestinais, atividade de mieloperoxidase (MPO) no lavado intestinal, malondialdeído (MDA) no jejuno e IL-1β e IL-4 no íleo. Os resultados mostraram que a mucosite intestinal induziu perda ponderal e redução do consumo alimentar. Além disso, o 5-FU induziu redução da relação vilo/cripta de todos os segmentos intestinais e redução do peso do intestino delgado nos animais eutanasiados três dias após administração do quimioterápico. Nos animais eutanasiados sete dias após indução da mucosite intestinal, foram observadas reduções da relação vilo/cripta no jejuno distal e íleo dos camundongos que receberam 5-FU (MI) em comparação com o grupo que recebeu 5-FU e a dieta suplementada com açaí (MI+Açaí). Não foram observadas diferenças significativas no comprimento do intestino delgado, níveis de IL-1β, MPO, polifenóis e TAC. O tratamento com a dieta contendo açaí não foi capaz de atenuar os efeitos citotóxicos do 5-FU no terceiro dia após administração da droga, mas induziu uma pequena melhora nos aspectos morfométricos no íleo e jejuno distal no sétimo dia após indução da mucosite intestinal.Item Efeito do consumo da polpa de açaí (Euterpe oleracea Mart.) nos parâmetros antropométricos, clínicos e bioquímicos de mulheres clinicamente saudáveis com concentrações de IFN-γ menor e maior que 5 pg/mL.(2016) Gomes, Simone Fátima; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Freitas, Renata Nascimento de; Oliveira, Fernando Luiz Pereira de; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Amaral, Joana Ferreira do; Silva, André Talvani Pedrosa da; Freitas, Renata Nascimento de; Oliveira, Fernando Luiz Pereira deIntrodução: O IFN-y está associado à modulação de respostas inflamatórias que podem culminar em doenças crônicas metabólicas. Encontrar meios de inibir a inflamação subclínica e alterações metabólicas associadas é de extrema importância. Neste contexto, a inserção da polpa de açaí, fruto rico em antocianinas, pode apresentar potencial efeito antioxidante e anti-inflamatório. Objetivos: Verificar o efeito do consumo da polpa de açaí (Euterpe oleracea Mart. mart.) nos parâmetros antropométricos, clínicos e bioquímicos em mulheres clinicamente saudáveis, classificadas em dois grupos: G1 e G2, com concentrações de IFN-γ menor e maior que 5 pg/ml, respectivamente. Métodos: 24 mulheres no G1 e 16 mulheres no G2, ingeriram 200g de polpa de açaí durante 4 semanas, em situação de vida livre. Medidas antropométricas, composição corporal, dados bioquímicos e clínicos foram avaliados antes e após a intervenção. Resultados: Após a intervenção houve redução significativa de pressão arterial diastólica (p=0,035) e das concentrações de leptina (p=0,006) nas voluntárias do G2, enquanto que as do G1 não apresentaram alterações significativas. Conclusão: O consumo da polpa de açaí durante 4 semanas desencadeia manutenção da homeostase metabólica nas voluntárias com concentrações de IFN-γ menor que 5 pg/mL e promove potencial efeito protetor para doenças metabólicas nas com concentrações de IFN-γ maior que 5 pg/mL.Item Efeito do consumo da polpa de açaí (Euterpe Oleracea Mart.) sobre biomarcadores inflamatórios em mulheres eutróficas e com sobrepeso.(2017) Castro, Thalles de Freitas; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Freitas, Renata Nascimento de; Oliveira, Fernando Luiz Pereira de; Amaral, Joana Ferreira do; Costa, Daniela Caldeira; Freitas, Renata Nascimento de; Volp, Ana Carolina PinheiroA obesidade é uma doença multifatorial dependente de determinantes genéticos e disfunções endócrinas, relacionada, a um processo inflamatório de baixo grau. Efetivamente, o aumento dos estoques de gordura corporal observado na obesidade está associado a complicações metabólicas podendo induzir uma elevação nas concentrações destes biomarcadores inflamatórios. Alguns fatores modulam a inflamação como, por exemplo, a composição corporal, os parâmetros bioquímicos e de dieta; assim como a inflamação também pode modular tais fatores. Assim, a inflamação subclínica, característica do excesso de peso e da obesidade, exerce efeitos diretos sobre o metabolismo de carboidratos e lipídeos, bem como sobre a sensibilidade à insulina, desempenhando a capacidade de modular a composição corporal. Com relação ao fator dietético, o consumo adequado de polifenóis é essencial para manter o equilíbrio metabólico, controlar a inflamação subclínica e tem sido correlacionado com a baixa incidência de doenças crônicas. O açaí é um fruto que possui efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. No entanto, poucas são as evidências disponíveis em relação ao seu potencial efeito benéfico na resposta inflamatória. Este estudo teve como objetivo verificar o efeito do consumo da polpa de açaí sobre os biomarcadores inflamatórios em mulheres aparentemente saudáveis. Trata-se de um estudo de intervenção nutricional com dois grupos de voluntários do sexo feminino, com idade entre 18 e 35 anos. A intervenção consistiu no consumo de 200g de polpa de açaí diariamente durante 30 dias consecutivos. As participantes foram selecionadas segundo o índice de massa corporal (IMC) e divididas em dois grupos: 1- eutrofia (IMC: 18,5 a 25 Kg/m2) e 2- excesso de peso (IMC: 26 a 35 Kg/m2). Inicialmente as voluntárias responderam a questionários de dados pessoais e hábitos de vida, escala de atividade física, registro alimentar de 72 horas, bem como foram realizadas medidas antropométricas, de composição corporal pela bioimpedância (BIA) e coleta de sangue. Por meio da coleta de sangue serão analisadas variáveis bioquímicas e marcadores inflamatórios (TNF-α, sCD40L, PCR, RANTES). Será realizado teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade da distribuição dos dados e os testes t-Student pareado e Wilcoxon pareado para avaliar o efeito da intervenção utilizando o software PASW Statistics 18 (significância de 5%). Notou-se diferença significativa entre os grupos antes da intervenção exclusivamente para medidas antropométricas e de composição corporal na estratificação pelo IMC. Após a intervenção com o açaí, as voluntárias com excesso de peso, aumentaram suas concentrações de sCD40L e as voluntárias com as concentrações do sCD40l abaixo da mediana diminuíram as concentrações de RANTES. O sCD40L no grupos das voluntárias com peso normal correlacionou-se positivamente com colesterol (r= 0,42); LDL (r= 0,455), em relação ao grupo com excesso de peso a correlação foi positiva com RANTES (0,52); e negativa com IMC (r= -0,63); gordura corporal (r= -0,53); pressão arterial diastólica (r= -0,657) (p< 0,05). Já pela estratificação da mediana o sCD40L teve correlação negativa com o consumo de lipídeo (r= -0,485) nas voluntárias com o o marcador abaixo da mediana e para aquelas com o valor acima da mediana as correlações foram negativas com as pressões arteriais sistólica e diastólica (r= -0,403 e r= -0,498; respectivamente) (p< 0,01). A regressão linear simples mostrou que a RANTES explica o marcador sCD40L (p< 0,05). Houve uma redistribuição e redimensionamento da gordura corporal para a área do tronco, sendo presumível o aumento de gordura visceral, contudo o padrão alimentar e o estado nutricional foram conservados antes e após a intervenção.Item Efeitos moduladores do açaí (euterpe oleraceae mart.) sobre biomarcadores de ingestão alimentar em mulheres com peso normal e excesso de peso.(2018) Sousa, Stéphane Castellar; Dias, Bruna Vidal; Previato, Helena Dória Ribeiro de Andrade; Amaral, Joana Ferreira do; Freitas, Renata Nascimento de; Volp, Ana Carolina Pinheiro