Forma e antiforma : a poesia em desmonte de Edimilson de Almeida Pereira.

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Data
2022
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Resumo
Considerando que a forma se torna uma questão crucial para o discurso da modernidade, a se entrelaçar com noções de ritmo, comunidade e crítica, este artigo busca analisar o projeto de desmanche da tradição e de revisão histórica que o poeta Edimilson de Almeida Pereira realiza ao propor a concepção de antiforma. Em diálogo com a herança afro-diaspórica, entre outras expressões poéticas modernas e arcaicas, o verso em constante interrupção do poeta acaba por incluir no discurso da crise da poesia, questões relativas à origem, à sobrevivência e à disseminação, de modo a desfazer qualquer leitura permanente e positiva de forma. Tendo isso em vista, nesse artigo são interrogadas algumas teorias do verso, como as de Mallarmé, Giorgio Agamben e Marcos Siscar, além de importantes contribuições de Jacques Derrida para o problema do estilo e para a tarefa da desconstrução, e que se mostram centrais para a aproximação de uma poética notoriamente inclinada à aprendizagem da desmontagem, ao mesmo tempo em que trabalha também pela continuidade, pelo infinito e pela justiça.
Descrição
Palavras-chave
Poesia contemporânea, Poesia afro-brasileira
Citação
REZENDE, C. A. de. Forma e antiforma: a poesia em desmonte de Edimilson de Almeida Pereira. Acta Scientiarum, v. 44, artigo e60422, 2022. Disponível em: <https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciLangCult/article/view/60422>. Acesso em: 06 jul. 2023.