O Novo Evangelho de Djonga : secularização do corpo negro no mundo do rap.

dc.contributor.advisorCoração, Cláudio Rodriguespt_BR
dc.contributor.authorSantos, Solange Stéfane
dc.contributor.refereeCoração, Cláudio Rodriguespt_BR
dc.contributor.refereeViana, Pablo Moreno Fernandespt_BR
dc.contributor.refereeMariano, Agnes Francine de Carvalhopt_BR
dc.date.accessioned2021-07-22T20:27:27Z
dc.date.available2021-07-22T20:27:27Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Comunicação. Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractGustavo Pereira Marques, o Djonga é popularmente conhecido no universo do rap por sua produção fonográfica com apurada denúncia ao sistema social vigente, na qual os diversos modos de poder se entrecruzam por meio de uma refinada elaboração crítica. Pela reatualização narrativa dos versos dos Racionais Mc's, o rapper constrói o que entendemos como um universo particular, através do qual sua autointitulação como Deus recria as potencialidades do corpo negro pelo reposicionamento deste a um local sacralizado. Desta forma, esta dissertação tem por objetivo principal compreender as formas utilizadas pelo rapper para a inauguração de um instante de denúncia pós Racionais Mc's, em que o reconhecimento e a identidade tematizados instituem um movimento horizontal de tensionamento, mas, sobretudo, de autoaceitação entre os negros, e inaugura uma nova percepção coletiva consciente por meio do Rap. Para sua realização, optou-se pelo recorte nos quatro primeiros álbuns produzidos pelo cantor em sua carreira solo: Heresia (2017), O menino que queria ser Deus (2018), Ladrão (2019), Histórias da Minha Área (2020). A percepção da cultura midiática como meio para a propagação da marcação das violências e da própria sacralização da negritude será observada em quatro videoclipes: Junho de 94 (2018), Corra (2018), Hat-Trick (2019) e Eu vou (2019). Por meio de categorias como a descolonização do olhar e a estética da correria, questões caras à reflexão teórica sobre a ancestralidade e a representação racial são articuladas com a observação analítica sobre a cultura midiática e seus desdobramentos em relação à comunicação e à produção musical contemporânea, mais especificamente às pertencentes ao rap brasileiro.pt_BR
dc.description.abstractenGustavo Pereira Marques, Djonga is popularly known in the world of rap for his phonographic production with a sharp denunciation of the social system, in which the different modes of power intertwine through refined critical criticism. Through the narrative update of the Racionais Mc's verses, the rapper builds what we understand as a particular universe, through which his self-title as God recreates as potentialities of the black body by repositioning it to a sacred place. In this way, this dissertation has as main objective to understand the ways used by the rapper for the inauguration of an instant of denunciation after Racionais Mc's, in which the thematic recognition and identity instituted a horizontal movement of tension, but, above all, of self-acceptance between the blacks, and inaugurates a new conscious collective perception. For its realization, we chose to cut out the first four albums obtained by the singer in his solo career: Heresia (2017), O menino que queria ser Deus (2018), Ladrão (2019), Histórias da Minha Área (2020). The perception of media culture as a means for the propagation of the marking of violence and the sacredness of blackness will be observed in four video clips: June 94 (2018), Corra (2018), Hat-Trick (2019) and Eu vou (2019). Through categories such as the decolonization of the gaze and the aesthetics of the rush, questions dear to the theoretical reflection on ancestry and racial representation are articulated with the analytical observation about media culture and its developments in relation to contemporary musical production, more specific to belonging to Brazilian rap.pt_BR
dc.identifier.citationSANTOS, Solange Stéfane. O Novo Evangelho de Djonga: secularização do corpo negro no mundo do rap. 2021. 94 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/13404
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 12/07/2021 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectDjongapt_BR
dc.subjectCultura e tecnologiapt_BR
dc.subjectNegros - identidade racialpt_BR
dc.subjectRap - músicapt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.titleO Novo Evangelho de Djonga : secularização do corpo negro no mundo do rap.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
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