Viajantes-queers : representações, a situação comunicativa e o contexto dos corpos e gêneros dissidentes na série "Quem sou eu?".

dc.contributor.advisorPrado, Denise Figueiredo Barros dopt_BR
dc.contributor.authorHigidio, Aleone Rodrigues
dc.contributor.refereePrado, Denise Figueiredo Barros dopt_BR
dc.contributor.refereeSousa, Cirlene Cristina dept_BR
dc.contributor.refereeSilva, Karina Gomes Barbosa dapt_BR
dc.date.accessioned2019-10-22T14:36:04Z
dc.date.available2019-10-22T14:36:04Z
dc.date.issued2019
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Comunicação. Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractA pesquisa, de caráter exploratório, vem a partir do estudo de caso da série “Quem sou eu?”, exibida entre os dias 12 de março e 02 de abril de 2017 como uma inserção no programa dominical Fantástico da Rede Globo. A série, dividida em quatro episódios e com propósito de contar histórias de transgêneros, traçou um paralelo com a história da personagem Alice, do livro “Alice no País das Maravilhas”, escrito por Lewis Carroll. Cada episódio, com uma média de treze minutos, abordava a constante afirmação da identidade transgênera. Para este trabalho realiza-se uma pesquisa de caráter exploratório, a partir do estudo de caso da série, buscando-se compreender como a transgeneridade foi abordada através da construção de sentidos que se dão aos corpos e gêneros dissidentes, bem como a sua representação midiática. A pesquisa traz uma abordagem, que é qualitativa, utilizando-se como metodologia a análise crítica do discurso, a partir dos estudos culturais de Stuart Hall e dos operadores conceituais que norteiam a teoria queer, combinados com análise da situação comunicativa proposta a partir dos conceitos de situação, ambiente e contexto de Louis Quéré. A escolha do programa Fantástico se dá por ele ser líder de audiência em horário nobre, com média de telespectadores chegando a mais um milhão de pessoas somente na Grande São Paulo (SP), bem como a relevância de se abordar em rede nacional a discussão da transgeneridade por um viés de problematização acerca do tema. Antes, a transgeneridade era majoritariamente debatida sob viés da marginalidade dos corpos e gêneros dissidentes nas editorias de polícia. No entanto, conclui-se que a série “Quem sou eu?” se utiliza de um discurso medicalizante das identidades trans, bem como heteronormativo, onde a vida de uma pessoa transgênera só deixa de ser considerada precária a partir da legitimação social que se dá, principalmente, a partir dos afetos. Para isso, o produto se utiliza de uma matriz ficcional operante em sua construção narrativa. A discussão sob a chave da cultura praticamente não aparece na série.pt_BR
dc.description.abstractenThis is an exploratory research that stems from a case study on the series Quem sou eu? (Who am I?), aired between March 12 and April 2, 2017, as an insertion on Rede Globo’s Sunday TV Show Fantástico. The series, which was divided into four episodes and was aimed at telling the stories of transgender people, drew a parallel between these people’s stories and the character Alice from “Alice in Wonderland”, by Lewis Carroll. Each episode was about 13 minutes long and approached the constant transgender identity affirmation. This work seeks to understand how transgenderity was approached through the construction of senses and meanings given to the dissident bodies and genders, as well as to their media representation. The research brings a qualitative approach and draws, methodologically, on the Critical Discourse Analysis from Stuart Hall’s cultural studies and the conceptual operators that guide the queer theory, along with the situation analysis proposed stemming from Louis Quéré’s concepts of communicative situation, environment, and context. The Fantástico TV Show was chosen because of its leading audience during prime time, with an average of over one million people only in the Great São Paulo region, and because of the relevance of discussing transgenderity in a nationwide broadcast. In the past, transgenderity had been debated in the police editorials under the bias of the marginalization of bodies and dissident genders. However, in the end, the series “Quem sou eu?” employs a medicalizing discourse of the transgender identities, as well as of the heteronormative ones. According to that discourse, the life of a transgender person can only stop being considered precarious when it is provided with social legitimation, which is given, mainly, from emotions. To do so, the product utilizes an operant fiction matrix in its narrative construction. The discussion on culture key barely takes place on the series.pt_BR
dc.identifier.citationHIGIDIO, Aleone Rodrigues. Viajantes-queers: representações, a situação comunicativa e o contexto dos corpos e gêneros dissidentes na série "Quem sou eu?". 2019. 128 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/11768
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 04/10/2019 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.subjectIdentidade de gêneropt_BR
dc.subjectDissidentespt_BR
dc.subjectTelevisão - programaspt_BR
dc.subjectTeoria Queerpt_BR
dc.subjectTeoria da informaçãopt_BR
dc.titleViajantes-queers : representações, a situação comunicativa e o contexto dos corpos e gêneros dissidentes na série "Quem sou eu?".pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
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