Navegando por Autor "Faria, Marcelo Henrique Salviano de"
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Item Acute and chronic effects of strength training on plasma levels of adipokines in man.(2023) Barroso, Lucélia Scarabeli Silva; Faria, Marcelo Henrique Salviano de; Gomes, Antonio Felipe Souza; Barros, João Luís Vieira Monteiro; Kakehasi, Adriana Maria; Vieira, Érica Leandro Marciano; Silva, Ana Cristina Simões e; Silva, Albená Nunes daAdipose tissue is specialized cells that produce and release adipokines. Exercise may modulate adipokine production in adipocytes. The aim of this longitudinal study was to evaluate the acute and chronic effects of strength training (ST) on plas- ma levels of adiponectin, leptin, and resistin. Twelve untrained young male participants (23.42 ± 2.67 years) were selected. The training protocol consisted of 3 exercises, with 3 sets of 65% of 1RM (one-repetition maximum) with pause of 90 s be- tween sets with duration of 5 s/repetition (2 s conc/3 s ecc), 3 times a week for 10 weeks. Blood was collected at four time points: before and after the first ST session and before and after the last ST session. The comparisons between adipokine levels before and after the same training session showed acute changes, while the comparisons between levels before or after the first session versus before or after the last session revealed chronic alterations. ST increased adiponectin levels after the first exercise session in comparison to levels before this session [50 952 (46 568–51 894) pg/mL vs. 52 981 (49 901–54 467) pg/mL, p = 0.019]. Similar differences were observed for resis- tin levels, which were higher after the last session compared to before [4 214.4 ( ± 829) pg/mL vs. pre-S30 2 251.3 ( ± 462.2) pg/mL, p = 0.0008] and in the comparison between after the last and after the first ST sessions [4 214.4 ( ± 829.0) pg/mL vs. 1 563.7 ( ± 284.8) pg/mL, p = 0.004]. Leptin levels acutely changed in the last training session. ST produced acute and chronic changes in plasma adipokines.Item Correlações entre a intensidade da dor e o perfil inflamatório em mulheres androides e ginoides com diagnóstico de dor crônica.(2023) Cota, Cecília Cristina; Silva, Albená Nunes da; Pereira, William Valadares Campos; Silva, Albená Nunes da; Pereira, William Valadares Campos; Faria, Marcelo Henrique Salviano de; Pinto, Kelerson Mauro de CastroIntrodução: A obesidade e o sobrepeso são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o acúmulo excessivo de gordura associado a desfechos clínicos negativos. A obesidade é resultante de uma complexa interação entre fatores socioeconômicos, genéticos, epigenéticos e de estilo de vida. Estudos têm associado o excesso de adiposidade ao aumento dos níveis plasmáticos de biomarcadores pró-inflamatórios. Esta inflamação sistêmica de baixo grau, que, possui caráter crônico e tem sido associada a alterações musculoesqueléticas, pode gerar dor e déficits funcionais. Biomarcadores, tais como a proteína C reativa (PCR) e várias citocinas, entre elas a interleucina-6 (IL-6), têm sido relacionados aos sintomas álgicos articulares em indivíduos com excesso de adiposidade. Níveis aumentados destas moléculas podem promover desregulação da função endócrina do tecido adiposo, contribuindo para um caráter patogênico do sobrepeso e da obesidade. Além disso, o aumento da adiposidade aumenta o recrutamento de leucócitos (neutrófilos, monócitos e linfócitos) da circulação para o tecido adiposo gerando um perfil inflamatório local no tecido adiposo. A literatura mostra que a forma “androide” é mais frequentemente correlacionada com o aumento da mortalidade e com fatores de risco, quando comparada com a forma “ginoide”. Entretanto, não se sabe se estes diferentes fenótipos da obesidade (androide e ginoide) apresentam diferenças quanto à intensidade de dor e do perfil inflamatório sistêmico em indivíduos com dor articular crônica. Objetivo: Diante do exposto, o objetivo geral deste estudo é comparar os níveis circulatórios de biomarcadores inflamatórios (PCR e IL-6) e a dor em pacientes classificados em androides ou ginoides, com diagnóstico clínico de dores articulares crônicas. Método: Participaram deste estudo 30 mulheres, sendo 18 do fenótipo Androide (idade: 50,61 anos ± 9,41; IMC: 33,19 kg/m2 ± 3,85 e EVN: 7,88 ± 1,66) e 12 do fenótipo Ginoide (idade: 50,67 anos ± 9,45; IMC: 34,70 kg/m2 ± 4,62 e EVN: 8,58 ± 1,49); com diagnóstico clínico de dor articular crônica em ombro, coluna e/ou joelho, com intensidade de dor maior ou igual a 4 na Escala Visual Numérica e classificadas com sobrepeso ou obesidade, segundo o Índice de Massa Corporal (IMC). Para esta pesquisa, foram realizados dois encontros, sendo o primeiro para a anamnese da voluntária e o segundo para realização do exame de densitometria por dupla emissão de raio-x (DXA), além da coleta de sangue para análises das moléculas Proteína C reativa (PCR) e Interleucina-6 (IL-6) como biomarcadores da inflamação. Resultados: A análise dos resultados mostra que não houve diferença entre o número total de leucócitos (A: 6045 μL e G: 5230 μL, com p = 0,48), neutrófilos (A: 3440 μL e G: 3017 μL, com p = 0,41), linfócitos (A: 2208 μL e G: 2115 μL, com p = 0,67), monócitos (A: 429,7 μL e G: 392,8 μL, com p = 0,43), eosinófilos (A: 137,6 μL e G: 204,9 μL, com p = 0,04) e basófilos (A: 17,27 μL e G: 15,41 μL, com p = 0,61). Quando comparados com os valores de referência, ambos os grupos apresentaram inflamação sistêmica de baixo grau a partir da análise do PCR (A: 0,8 mg/dl e G: 0,43 mg/dl, com p = 0,02), contudo, não apresentam níveis elevados de IL-6 (A: 2,5 pg/ml e G: 2,8 pg/ml, com p = 0,63). A intensidade de dor foi elevada em ambos grupos (registrado na Escala Visual Numérica média de A: 7,5 ± 1,54 e G: 8,6 ± 1,95), valores próximos ao limite máximo de percepção, porém, não houve diferença estatística entre eles (A: 8 e G: 8,5, com p = 0,25). Não houve correlação significativa entre PCR ou IL-6 e Massa Corporal (PCR r = 0,07 e p = 0,68 e IL-6 r = -0,25 p = 0,16), Tecido Gordo (PCR r = 0,04 e p = 0,82 e IL-6 r = -0,06 p = 0,75) e Intensidade da Dor (PCR r = 0,24 e p = 0,19 e IL- 6 r = 0,01 p = 0,93). Conclusão: A análise dos dados permite concluir que mulheres de perfil androide e ginoide, encontraram-se com inflamação de baixo grau, de acordo com a PCR, com diferença estatística e maior dosagem nas de perfil androide. Células eosinófilos foram encontradas em maior contagem em ginoides, hipotetizando uma exposição deste grupo a um equilíbrio do grau inflamatório, numa possível relação entre eosinófilos, interleucina-4, IL-6 e PCR. A intensidade da dor não foi diferente entre os grupos, sugerindo que as multicausalidades da dor devem ser exploradas, que possam estar influenciando no sintoma álgico além da inflamação presente.Item Efeito agudo do treinamento de força sobre as concentrações séricas de resistina e leptina em indivíduos com sobrepeso ou obesidade.(2023) Fortes, Yago Martins; Silva, Albená Nunes da; Moreira, Janaina Matos; Silva, Albená Nunes da; Moreira, Janaina Matos; Oliveira, Lenice Kappes Becker; Faria, Marcelo Henrique Salviano deA Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a obesidade um dos mais graves problemas de saúde pública do mundo. O índice de obesidade mundial está perto de triplicar em relação aos valores de 1975, em 2016 mais de 1,9 bilhões de adultos já apresentavam índices de sobrepeso, sendo destes, 650 milhões diagnosticados com obesidade. A obesidade conduz a um estado de “inflamação de baixo grau” que está associado a complicações à saúde. Sistemicamente as alterações deste processo inflamatório são acompanhadas por alterações nos níveis de adipocinas. As adipocinas, como leptina e resistina, são citocinas produzidas pelo tecido adiposo. Uma estratégia utilizada na tentativa de reverter esse processo inflamatório é reduzir o peso corporal através da prática de exercício físico regular, o que pode potencialmente modular o sistema imune, promovendo efeitos anti-inflamatórios. Neste sentido, este presente estudo verificou o efeito de uma sessão de treinamento de força na musculação sobre as adipocinas leptina e resistina, em doze voluntários com sobrepeso e/ou obesidade, com idade entre 18 e 50 anos. No primeiro encontro, os voluntários realizaram o teste de 1RM. No segundo encontro, o protocolo de treinamento de força na musculação foi aplicado. Após o aquecimento, os voluntários realizaram quatro séries de até 12 repetições com uma intensidade de 60% de 1RM, com pausa de 90 segundos entre as séries, 120 segundos entre os exercícios e a duração da repetição será de 4 segundos, sendo 2 segundos de ação concêntrica e 2 segundos de ação excêntrica. O sangue para as análises imunológicas foi coletado antes, imediatamente após e 1 hora após o treino. Os resultados mostraram que o protocolo utilizado se associou a alterações significativas nas concentrações plasmáticas de resistina, mas não houve alterações nas dosagens de leptina.Item A influência da massa muscular na resposta imune após corrida em esteira.(2022) Lobo, Lázaro Fernandes; Silva, Albená Nunes da; Wanner, Samuel Penna; Silva, Albená Nunes da; Wanner, Samuel Penna; Faria, Marcelo Henrique Salviano de; Oliveira, Lenice Kappes BeckerTradicionalmente, o tecido muscular esquelético, que compões cerca de 40% da massa corporal total, é reconhecido por gerar movimento, produzir calor e proteger os órgãos vitais. Entretanto, recentemente, inúmeros trabalhos conseguiram comprovar que além destas funções, p tecido muscular também é um órgão endócrino, uma vez que produz e libera importantes mediadores biológicos, chamados de citocinas. Estas moléculas ganham a corrente sanguínea e são capazes de interagir agudamente e cronicamente com inúmeros órgãos e sistemas, tais como o sistema nervoso, sistema cardiovascular e também o sistema imune. Este estudo teve como objetivo investigar as possíveis associações entre a massa muscular, a contagem de leucócitos na corrente sanguínea e algumas citocinas liberadas na corrente sanguínea em resposta ao exercício físico. Investigamos o efeito de um protocolo de corrida na esteira até a fatiga e marcadores imunologócios em quinze voluntários saudáveis. Os participantes eram indivíduos bem treinados do sexo masculino com idade média de 30,5 ± 4,2 anos e massa total de 71,6 ± 6,9 kg. O exame de imagem de dupla absorção de raios-X (DEXA) foi utilizado para determinar a composição corporal dos indivíduos. Amostras de sangue foram coletadas antes, imediatamente e 1 hora após o protocolo da corrida para análise de marcadores de intensidade, dano tecidual, hemograma e miocinas. Os resultados foram correlacionados com a massa muscular do corpo inteiro e com a massa muscular dos membros inferiores. Os participantes alcançaram a fadiga voluntária após correrem por 52,3 ± 14,8 min. Como esperado, imediatamente após o exercício houve aumento nas concentrações plasmáticas de lactato, de creatina quinase (CK). A contagem de leucócitos totais aumentou de pré exercicio para imediatamente após e se manteve alta após uma hora. Os valores de linfócitos aumentaram da situação pré exercício para a situação imediatamente após a fadiga e diminuiram uma hora após. Os valores de neutrofilos aumentaram de pré exercicio uma hora após o término no protocolo. Além disso a interleucina 6 (IL-6) aumentou e se manteve alta após uma hora, enquanto a interleucina 10 (IL-10) aumentou e após uma hora os valores aumentaram ainda mais. Apesar das correlações positivas entre o tempo até a fadiga (TF) x IL-6, distância percorrida (Dst) x IL-6, TF x IL-10 e Dst x IL-10, não houve correlações entre a massa muscular total e de membros inferiores com as concentrações de IL-6 ou IL-10. Como conclusão, o protocolo de exercício físico até a fadiga, foi capaz de elevar o número de leucócitos totais, neutrófilos e linfócitos, além disto, elevou também os níveis plasmáticos de IL-6 e IL-10, porém estas alterações não se correlacionaram com a massa muscular.Item Two protocols of aerobic exercise modulate the counter-regulatory axis of the renin-angiotensin system.(2020) Magalhães, Daniel Massote; Silva, Albená Nunes da; Rocha, Guilherme Carvalho; Vaz, Lucas Nunes; Faria, Marcelo Henrique Salviano de; Vieira, Erica Leandro Marciano; Rocha, Natalia Pessoa; Silva, Ana Cristina Simões eAims: The renin-angiotensin system (RAS) is a dual system with two opposite arms: i) the classical one formed by the angiotensin converting enzyme (ACE), angiotensin (Ang) II and angiotensin type 1 (AT1) receptors; ii) the counter-regulatory arm consisting of ACE2, Ang-(1–7) and Mas receptor. Physical exercise can modulate this system, however, only animal studies have compared the effects of different intensity protocols on the RAS. No data with humans were provided. Therefore, we investigated the acute effect of two protocols of isowork aerobic exercise [High-Intensity Interval Exercise (HIIE) and Moderate-Intensity Continuous Exercise (MICE)] in plasma and urinary levels of RAS components in physically active men. Main methods: The HIIE protocol included a 5-minute warm-up cycling at 60–70% of heart rate peak (HRp) intensity followed by 10 sets of 30 s above 90% with 1 min of recovery and 3 min of cool down. The MICE protocol was performed at a constant power corresponding to 60–70% of HRp and finalized at the same total work of HIIE. Blood and urine samples were collected before and after the protocols. Plasma and urinary levels of ACE, ACE2, Ang-(1–7) and Ang II were analyzed by enzyme-linked immunoassay. Key findings: While the HIIE protocol significantly increased urinary levels of ACE and plasma levels of ACE2, the MICE protocol elevated urinary concentrations of ACE2 and of Ang-(1–7). A greater increase of urine concentrations of Ang-(1–7) occurred in the MICE if compared with the HIIE protocol. Significance: Aerobic physical exercise acutely increases the activity of the counter-regulatory RAS axis, mostly the MICE protocol.