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Título: Efeito das proteínas do soro do leite no estresse oxidativo em animais submetidos ao exercício físico de alta intensidade.
Autor(es): Teixeira, Kely Raspante
Orientador(es): Silva, Marcelo Eustáquio
Palavras-chave: Proteína - soro - leite
Atividade física - alta intensidade
Estresse oxidativo
Soro do leite
Data do documento: 2013
Editora / Evento / Instituição: Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.
Referência: TEIXEIRA, K. R. Efeito das proteínas do soro do leite no estresse oxidativo em animais submetidos ao exercício físico de alta intensidade. 2013. 65 f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Nutrição) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2011.
Resumo: As espécies reativas de oxigênio (ERO) são geradas, normalmente, nas mitocôndrias, membranas celulares e no citoplasma. No entanto, quando ocorre um desequilíbrio entre compostos pró-oxidantes e antioxidantes, em favor da geração excessiva de ERO instala-se o processo de estresse oxidativo. Este resulta na oxidação de biomoléculas, cuja manifestação é o dano oxidativo contra células e tecidos. O simples fato de consumir oxigênio gera uma contínua formação de ERO. Dessa forma, o aumento da contração muscular e o aumento do consumo de oxigênio, na atividade física, resultam em uma maior produção de ERO. Dentre os inúmeros compostos alimentares que apresentam atividade antioxidante, podemos citas as proteínas do soro do leite (PSL). Conhecidas por serem de alto valor biológico, estudos tem demonstrado seus benefícios para o desempenho físico, assim como em melhorar o sistema de defesa antioxidante. No entanto, o mecanismo como isso ocorre ainda não está bem elucidado. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito das proteínas do soro do leite sobre os biomarcadores do estresse oxidativo e das defesas antioxidantes em animais submetidos ao treinamento físico de alta intensidade. Para isso, foram utilizados 32 ratos, divididos em 4 grupos de 8 animais cada: grupo controle sedentário (CS) e controle exercitado (CE) proteína do soro do leite sedentário (WS) e proteína do soro do leite exercitado (WE). Após o período experimental foram mensurados o colesterol total, lipoproteína de alta densidade (HDL) e as frações não-HDL, albumina sérica, glicose sérica, aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALA), creatinina e ureia, glutationa total, atividade de catalase (CAT) e de superóxido dismutase (SOD), proteínas carboniladas (PC), TBRAS, a expressão de enzimas das defesas antioxidantes, por meio do ensaio de RT-PCR quantitativa em tempo real e a análise histopatológica do músculo. Além disso, foi quantificado as mudanças na ingestão alimentar e no ganho de peso corporal dos animais. Para análise dos dados foram feitos os teste de two-way ANOVA e de Kruskal-Wallis, com pós teste de Tukey. Assim, observou-se que o exercício, juntamente com a ingestão de PSL, melhorou o perfil lipídico dos animais, reduzindo a concentração plasmática de colesterol total e das frações não-HDL. Já o nível de HDL foi maior, apenas, nos grupos que receberam as PSL. Foi encontrado, também, um aumento da concentração da glutationa total seguida da redução de PC e TBRAS, da atividade da CAT e de SOD nos grupos que receberam as PSL. O ensaio de RT-PCR quantitativa em tempo real apresentou resultados semelhantes aos das análises de atividade das enzimas de defesa antioxidante, confirmando esses dados. Na análise histologia verificou-se que as PSL foram capazes de reduzir a inflamação muscular ocasionada pela atividade física de alta intensidade. Tais achados apontam para um possível efeito sinérgico do exercício com as PSL. Além disso, as PSL mostraram-se benéficas no exercício físico de alta intensidade ao agir de forma indireta na redução do estresse oxidativo.
Resumo em outra língua: The reactive oxygen species (ROS) are generated normally in mitochondria, cell membranes and cytoplasm. However, when an imbalance occurs between compounds pro-oxidants and antioxidants in favor of excessive generation of ROS settles the process of oxidative stress. This results in oxidation of biomolecules, whose expression is oxidative damage to cells and tissues. Simply consume oxygen generates a continuous formation of ROS. Thus, increased muscle contraction and increased oxygen consumption, physical activity, resulting in increased production of ROS. Among the many food compounds that have antioxidant activity, can Scythians whey proteins in milk (PSL). Known to be of high biological value, studies have shown its benefits for physical performance, as well as improve the antioxidant defense system. However, the mechanism how this occurs is not yet fully elucidated. Accordingly, the objective of this study was to evaluate the effect of whey proteins on biomarkers of oxidative stress and antioxidant defenses in animals undergoing physical training at high intensity. For this, we used 32 rats were divided into 4 groups of 8 animals each: sedentary control group (CS) and exercised control (EC) protein whey sedentary (WS) and whey protein exercised (WE). After the trial period we measured total cholesterol, high density lipoprotein (HDL) and non-HDL fractions, serum albumin, serum glucose, aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALA), creatinine and urea, total glutathione, activity catalase (CAT) and superoxide dismutase (SOD), protein carbonyl (PC), TBRAS the expression of enzymes of antioxidant defenses, through testing RT-PCR and real-time quantitative histopathology of muscle. In addition, was quantified changes in food intake and body weight gain of animals. Data analysis were done the test two-way ANOVA and Kruskal-Wallis test with post Tukey test. Thus, it was observed that the exercise along with the intake PSL, improved lipid profile of the animals by reducing plasma levels of total cholesterol and non-HDL fraction. The level of HDL was higher only in the groups that received the PSL. It was found, also, an increase in the concentration of total glutathione followed by reduction of PC and TBRAS, the activity of CAT and SOD in the groups receiving the PSL. The RT-PCR assay for quantitative real-time showed similar results to the analysis of activity of antioxidant defense enzymes, confirming that data. In histological analysis it was found that the PSL were able to reduce muscle inflammation caused by physical activity of high intensity. These findings suggest a possible synergistic effect of exercise with the PSL. Moreover, the PSL proved beneficial in high-intensity exercise by acting indirectly in reducing oxidative stress.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3060
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