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Título: Avaliação do efeito anti-hipertensivo de uma formulação nano-estruturada contendo extrato de Baccharis dracunculifolia em ratos Wistar com sobrecarga de sódio.
Autor(es): Batista, Marcos Adriano Carlos
Orientador(es): Cardoso, Leonardo Máximo
Palavras-chave: Medicamentos fitoterápicos
Hipertensão
Sódio
Baccharis dracunculifolia
Data do documento: 2021
Membros da banca: Cardoso, Leonardo Máximo
Colombari, Eduardo
Brandão, Geraldo Célio
Referência: BATISTA, Marcos Adriano Carlos. Avaliação do efeito anti-hipertensivo de uma formulação nano-estruturada contendo extrato de Baccharis dracunculifolia em ratos Wistar com sobrecarga de sódio. 2021. 85 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.
Resumo: A hipertensão arterial (HA) está relacionada com aumento de doenças cardiovasculares. O desenvolvimento da HA pode estar ligado a fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida (ARMSTRONG; JOHNSON, 2018). O aumento da ingestão de sal é um dos principais fatores de risco que predispõem ao desenvolvimento da HA, sendo comumente conhecida como hipertensão sódio-dependente (OSBORN, 1991; OSBORN; PROVO; MONTANA; TROSTEL, 1993). Contudo, os mecanismos que estão envolvidos com a alta ingestão de sal e o aumento da pressão arterial (PA) ainda não estão elucidados (DE WARDENER; HE; MACGREGOR, 2004). Vários estudos correlacionam o desenvolvimento da hipertensão sódio-dependente com disfunções no controle neuroendócrino, em especial o controle da atividade simpática eferente (ADAMS; MADDEN; SVED; STOCKER, 2007; ADAMS; MCCARTHY; STOCKER, 2008). A atividade simpática eferente modula a PA por meio da resistência vascular periférica (RVP), débito cardíaco e volume circulante (BIE; EVANS, 2017). Além do controle neuroendócrino, outros mecanismos também estão ligados ao desenvolvimento da HA, tais como alterações na função barorreflexa (GOLDSTEIN; BENTHO; PARK; SHARABI, 2011; GRONDA; SERAVALLE; BRAMBILLA; COSTANTINO et al., 2014), ação central e periférica da angiotensina II (Ang II) em receptores para angiotensina do tipo 1 (AT1) e do tipo 2 (AT2) (BIANCARDI; SON; AHMADI; FILOSA et al., 2014; NICKENIG; STREHLOW; ROELING; ZOLK et al., 1998). Além da Ang II, a arginina vasopressina (AVP) também pode estar ligada com o aumento de PA principalmente em casos de alta ingestão de sódio (ANTUNES; YAO; PICKERING; MURPHY et al., 2006). Ademais, alterações osmóticas transitórias também são frequentemente associadas a alta ingestão de sódio e desencadeiam respostas contra regulatórias importantes que impactam o sistema cardiovascular (STOCKER; MADDEN; SVED, 2010; TONEY; STOCKER, 2010). Atualmente, há várias classes de medicamentos disponíveis no mercado para tratamento da HA, como, por exemplo os inibidores da enzima conversora de angiotensina I (ECA-1), antagonistas de receptores AT1, bloqueadores de canais de cálcio, diuréticos e betabloqueadores (BOUHANICK; VAISSE; SCHAVGOULIDZE; GANDIA, 2019). Contudo, existem pacientes que possuem um quadro de resistência ao tratamento da HA com os medicamentos que se encontram disponíveis no mercado. Um estudo observacional publicado no ano de 2019 demonstrou que 1 em 8 pacientes diagnosticados com HA é resistente aos tratamentos (MAW; THOMPSON; HO; KENNEDY et al., 2020). Avaliando o contexto de pacientes que possuem resistência ao tratamento convencional da hipertensão, os medicamentos fitoterápicos têm 2 atraído grande atenção cientifica, devido a sua alta popularidade e claro seus efeitos terapêuticos (HADI; POURMASOUMI; GHAEDI; SAHEBKAR, 2019). O uso de produtos fitoterápicos, que são compostos de plantas medicinais, é muito discutido envolvendo razões econômicas e culturais (VAHEKENI; NETO; KAYIMBO; MÄSER et al., 2019). Dentro da classe das plantas medicinais com potencial efeito anti-hipertensivo temos o Baccharis dracunculifolia (DC) que pertence à família Asteraceae, que estão distribuídas em mais de 500 espécies entre as áreas tropicais da América do Sul, onde também é conhecido como alecrim-do-campo ou vassourinha (DE MIRANDA; LANNA; NASCIMENTO; DE PAULA et al., 2019). Mesmo que estudos envolvendo o DC seja escasso na literatura, alguns autores já relataram efeitos anti- hipertensivos ligados ao uso de extrato etanólico da própolis verde (MARUYAMA; SUMITOU; SAKAMOTO; ARAKI et al., 2009). O potencial terapêutico atribuído a própolis verde está intimamente ligado à presença de compostos fenólicos e flavonoides (GUIMARÃES; MELLO; PAIVA; BUENO et al., 2012). Compostos estes que também estão presentes nas folhas de DC (CHANG; PILÓ-VELOSO; MORAIS; NASCIMENTO, 2008; MARÓSTICA JUNIOR; DAUGSCH; MORAES; QUEIROGA et al., 2008).
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/17347
Licença: Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 24/03/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite a adaptação.
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