Rangel, Marcelo de MelloSouza, Guiomar Maria de Grammont Machado de AraújoSantos, Talita Leal2022-08-042022-08-042020SANTOS, Talita Leal. O tornar-se si mesmo como um exercício histórico e existencial em Kierkegaard: tempo, repetição e amor. 2020. 130 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2022.http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15086Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.O presente trabalho busca explorar os encadeamentos sobre a história desenvolvidos no pensamento do dinamarquês Søren Kierkegaard (1813- 1855). A análise aqui disposta busca compreender como os aspectos tempo, repetição e amor se relacionam no interior da tarefa existencial do tornar-se si mesmo. Como um ser disposto no mundo, nascido e formado por possibilidades, o indivíduo, para Kierkegaard, deve empreender uma busca constante por um sentido existencial. Esta tarefa, histórica e existencial, requer que o homem se envolva com passados e futuros a partir do cultivo de espaços de abertura e sensibilidade. Em sua dimensão ontológica, o tempo, como marca fundamental do homem, se constitui a partir de infinito e finito, possibilidade e necessidade. Ao tratar da repetição como re-apropriação, Kierkegaard formula uma reflexão sobre como diferentes subjetividades experenciam diferentes formas de repetição. Partindo de uma metodologia negativa, Kierkegaard suscita a reflexão sobre um tipo mais apropriado da repetição que requer do sujeito uma mobilização em torno de passados, presentes e futuros, a partir do cultivo de uma alteridade ressignificada no instante e no amor. Tal interioridade existencial, indispensável ao amor, requer ainda que o indivíduo se empenhe em direção a um próximo, um outro no espaço e/ou no tempo. A alteridade do amor, é tida, desse modo, como algo que nasce no interior de uma tensão entre o eu e o outro e que demanda uma experiência específica do tempo e da história. A partir de certa mobilização amorosa, a tarefa de tornar-se si mesmo encontra uma significação existencial capaz de mobilizar sentidos e possibilitar novos projetos, rumos e para a existência no e junto ao tempo, à temporalização ou mobilização do tempo.pt-BRabertoSoren KierkegaardTempoAmorRepetição - filosofiaAlteridadeO tornar-se si mesmo como um exercício histórico e existencial em Kierkegaard : tempo, repetição e amor.DissertacaoAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 11/05/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.