Savassi, Leonardo Cançado MonteiroReis, Gustavo Valadares LabancaDias, Mariana BorgesVilela, Lidiane de OliveiraRibeiro, Marco Túlio Aguiar MourãoZachi, Mara Lúcia RenostroNunes, Mônica Regina Prado de Toledo Macedo2021-12-092021-12-092020SAVASSI, L. C. M. et al. Recomendações para a atenção domiciliar em período de pandemia por COVID-19: recomendações conjuntas do GT Atenção Domiciliar SBMFC e da ABRASAD. Revista Brasileira de Medicina da Família e Comunidade, Rio de Janeiro, v. 15, n. 42, artigo 2611, jan. 2020. Disponível em: <https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2611>. Acesso em: 10 jun. 2021.2179-7994http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14146A pandemia da COVID-19 trouxe como uma de suas consequências a necessidade de reorganização dos sistemas de saúde. A Atenção Domiciliar (AD) se apresenta como opção para: interromper a transmissão; identificação precoce e cuidado de pacientes infectados; possibilidade de alta precoce e continuidade do cuidado fora do hospital; além da orientação aos familiares. Este artigo apresenta as possibilidades de cuidados no domicílio pelas equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) e de AD e os cuidados necessários que estas equipes devem ter ao realizar seu trabalho. É necessário manter pessoas seguras em casa, evitar a exposição ao risco, manter o papel de vigilância e cuidado das que dependem da AD, e as equipes devem reorganizar o processo de trabalho para um cuidado domiciliar efetivo. Na APS o cuidado remoto parece ser uma alternativa viável pelos agentes de saúde para o monitoramento, orientação e seguimento dos pacientes, deixando a visita domiciliar com a equipe para aqueles casos indicados. AD na suspeita ou confirmação da COVID-19 é possível, desde que a equipe esteja treinada, disponha de todos os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) necessários e o ambiente domiciliar compatível. Deve-se garantir continuidade do cuidado para pessoas com doenças crônicas durante a pandemia necessitam, sendo possível equacionar ferramentas da telemedicina e cuidado presencial caso a caso. Para os pacientes que foram hospitalizados e evoluíram satisfatoriamente é possível avaliar a continuidade do cuidado no domicílio sob acompanhamento da APS e AD. Devem ser instituídas medidas de precauções para a equipe e pacientes, garantindo que todos os profissionais sejam capacitados para uso de EPI, além de orientações para prevenção da transmissão de agentes infecciosos no domicílio. AD é essencial para acesso a pessoas com condições agudas, descompensação de doenças crônicas, tendo o desafio da organização do serviço utilizando a telessaúde e cuidados domiciliares de forma racional.en-USabertoServiços de assistência domiciliarAtenção primária à saúdeHome care servicesPrimary health careRecomendações para a atenção domiciliar em período de pandemia por COVID-19 : recomendações conjuntas do GT Atenção Domiciliar SBMFC e da ABRASAD.Recommendations for home care in COVID-19 pandemic period : joint recommendations - SBMFC Home Care Working Group and ABRASAD.Artigo publicado em periodicoThis is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License. Fonte: o PDF do artigo.https://doi.org/10.5712/rbmfc15(42)2611