Reis, Mateus FávaroBarbosa, Ana Laura de Morais Uba e2023-10-102023-10-102023BARBOSA, Ana Laura de Morais Uba e. (Re)pensa Humanidade: editorial e arquivo virtual para visibilidade de produções e transmissões originárias. 2023. 136 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2023.http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/17545Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.A dissertação visa apresentar cenários teórico-metodológicos e resultados do trabalho desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Nossos estudos dialogam com as elaborações coletivas de conteúdos múltiplos de transmissão de conhecimento que podem ser compreendidos e tomados como material didático-pedagógico esubsídio a debates e produções científicas, além de, também, divulgar obras audiovisuais e literárias de autoria, produção e participação dos povos originários no Brasil. Chamamos atenção para a afirmação de novas abordagens sobre narrativas historiográficas que envolvem as chamadas <<Histórias Indígenas>> em cumprimento da descolonização das práticas, interpretações, narrativase agências históricas, o que viabiliza e potencializa a auto-inscrição da existência e da resistência de corpos <<indígenas>> destinados, até hoje, ao epistemicídio e ao genocídio. Partimos do olhar edas referências próprias desses <<povos>> para produzirmos outras formas de abordagens para visualizar a História Oficial e o Ensino de História na educação brasileira, indo na contramão de narrativas fundadas em contínuos exotismos, estereótipos pejorativos e na subalternização dos corpos e das etnias que silencia a pluralidade e a transtemporalidade das <<humanidades>>. Aqui serão expostas possibilidades teórico-práticas efetivas à descolonização dos ofícios intelectual, científico e do ser íntimo/social, apoiadas no deslocamento e no rompimento com os referenciais colonialistas que, de forma transtemporal, vêm apagando e subalternizado potencialidades e pertencimentos Originários em nossos modos técnicos e sociais, impedindo uma melhor convivialidade. Este modo de visualizar a epistemologia se faz possível quando nos permitimos contrariar externalidades, aliando-se nossa mentalidade à produções e interpretações condizentes com a realidade local que se constitui em transversalidade e pluralidade. O reconhecimento que se faz urgente quando, em propósito, buscamos a continuidade da Humanidade que, neste tempo presente, se encontra em imersão de disputas e intolerâncias com propósito de roubar otimismos, mas seguimos em busca de reconstruir estruturas, linguagens e percepções históricas como agentes próprios de suas inscrições no mundo. Nos prontificamos a tecer epistemologias mais afetivas à nossa realidade, distanciando-se de tutelas externas que, em equívocos, formularam e impuseram historicidade de hierarquização limitada às comparações hegemônicas ao forjar relações de poder e autenticidades.pt-BRabertoDescolonizaçãoHistoriografiaTecnologia da informação e comunicaçãoProduções coletivas(Re)pensa Humanidade : editorial e arquivo virtual para visibilidade de produções e transmissões originárias.DissertacaoAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 16/08/2023 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.