Brusadin, Leandro Benedini2015-01-202015-01-202013BRUSADIN, L. B. O público do Museu da Inconfidência: da legitimação do patrimônio nacional às necessidades de fruição para os turistas. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, v. 7, n. 3, p. 476-495. Disponível em: http://www.rbtur.org.br/rbtur/article/view/625. Acesso em: 19 jan. 2015.1982-6125http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/4287O debate que trata do patrimônio cultural no Brasil se faz presente quanto às suas formas de preservação e quanto às suas ferramentas de identidade. Entretanto, torna-se necessário refletir as formas de apropriação de quem o faz existir: o público. Nesse trabalho, por meio de análise documental, ponderamos os índices de visitação do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, desde sua criação em 1944 até o ano de 2009. Tais indicadores quantitativos nos permitem afirmar que o público do Museu da Inconfidência foi quem legitimou a tradição nacionalista inventada no Governo de Getúlio Vargas e materializada em sua exposição. Nesse artigo ainda foram considerados os testemunhos dos visitantes, registrados no Livro de Ocorrências, os quais forneceram subsídios para analisar a visitação ao longo dos anos sob o âmbito do Turismo. Conclui-se que o Museu da Inconfidência teve que se adaptar às necessidades de fruição do turista contemporâneo, muito embora não pode se desvincular das raízes nacionalistas que lhe deram origem.pt-BRPatrimônio culturalMuseu da Inconfidência - Ouro PretoPúblicoTurismoO público do Museu da Inconfidência : da legitimação do patrimônio nacional às necessidades de fruição para os turistas.Artigo publicado em periodicohttps://doi.org/10.7784/rbtur.v7i3.625