Pimenta Neto, Olímpio JoséPaglione, Marília Siqueira Gratão2013-03-042013-03-042012PAGLIONE, M. S. G. Vida, uma experiência estética em Nietzsche. 2012. 116 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2012.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2419O presente trabalho almeja compreender a afirmação do homem por meio de uma perspectiva estética. Tomando o corpo como obra de arte e artista criador, estudamos os principais caminhos propostos por Nietzsche em relação ao tema. Começamos mostrando como é possível, segundo O Nascimento da Tragédia, uma formação humana integral, na qual os aspectos lógico-racionais da nossa condição não são o principal. Em seguida, examinamos algumas figuras e tipos através das quais o filósofo reforça e aprofunda seu compromisso com a afirmação por meio da formação. Destacou-se aí a noção Übermensch, presente no terceiro período da obra. A partir desta reflexão, passamos ao estudo da crítica dos valores morais, dos ideais ascéticos e da crença no valor de verdade que lutam por perdurar em nossa cultura ocidental. Explicitadas as propostas do autor, chegamos à questão mais próxima de nós e mais difícil também: explorar o significado de “tornar-se aquilo que se é”. Recorrendo a ela, Nietzsche responsabiliza o homem como criador de si próprio enquanto obra de arte, o que confirma a possibilidade de outros tipos de formação humana, além do estabelecido culturalmente. Reluz sua posição a favor da afirmação da vida em sentido estético. Para enriquecer tal experimento do corpo como obra de arte e artista criador, fez-se necessária a pesquisa em torno da obra O Teatro e o seu Duplo, do teatrólogo Francês Antonin Artaud (1896-1948), o conceito de Corpo sem Órgãos de Gilles Deleuze e Félix Guatarri e a teoria da performance teatral contemporânea.pt-BREstéticaVidaImanência - filosofiaExistencialismoCorpo e alma - filosofiaVida, uma experiência estética em Nietzsche.Dissertacao