Guimarães, Bruno Almeida2022-08-112022-08-112021GUIMARÃES, B. A. Por que a espacialidade é mais subversiva do que a temporalidade. Viso: Cadernos de estética aplicada, v. 15, n. 29, p. 146-160, jul./dez. 2021. Disponível em: <http://revistaviso.com.br/article/419>. Acesso em: 24 maio 2022.1981-4062http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15136Ao comentar o texto de Miguel Gally sobre as artes espaciais e a politização que se dá através das obras de arte que exploram o espaço, este artigo gostaria de destacar o potencial disruptivo das heterotopias de Michel Foucault. Em favor dos argumentos de Gally demonstrarei como uma conferência de Foucault sobre Outros espaços, de 1967, confirma que a espacialidade é mais subversiva que a temporalidade, mas gostaria também de avaliar os limites dessa tese. Partindo de sua pesquisa sobre as artes espaciais, comentando o modo como a ocupação dos espaços promove a heterotopia social e política, pretendo questionar a exemplaridade paradigmática que a obra Parangolés, de Hélio Oiticica, assume na derrubada de preconceitos sociais, barreiras de grupos e classes. Finalmente, pretendo discutir a ideia de recepção e de comunicação espacial, questionando os limites da própria ideia de comunicação, a partir do papel social que as vanguardas artísticas exercem na sociedade.pt-BRabertoArte espacialHeterotopiaFoucaultOiticicaComunicação espacialPor que a espacialidade é mais subversiva do que a temporalidade.Why is spatiality more subversive than temporality.Artigo publicado em periodicoThis document is distributed under the terms of a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International license (CC-BY-NC) which allows, except for commercial purposes, to copy and redistribute the material in any medium or format and to remix, transform, and build upon the material, provided the original work is properly cited and states its license. Fonte: o PDF do artigo.https://doi.org/10.22409/1981-4062/v29i/419