Isoldi, Mauro CésarPaula, Ana Beatriz Rezende2021-02-252021-02-252020PAULA, Ana Beatriz Rezende. O coração do camundongo como um possível termo-sensor?: implicações do ácido palmítico nos osciladores circadianos do coração. 2020. 80 f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Escola de Nutrição, Ouro Preto, 2020.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/13121Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.Visto que os ritmos biológicos são gerados por uma maquinaria circadiana, e que a fisiologia cardiovascular sabidamente possui osciladores, a análise de genes de relógio no coração trará avanços no conhecimento desse relógio periférico. Somado a isso, sabe-se que o coração é um órgão que expressa diversos membros da família de canais de potencial receptor transitório (TRP), além de algumas opsinas. Possivelmente, o coração atua monitorando variações de temperatura interna, através do fluxo de sangue vindo da periferia e do trato respiratório, que seria interpretada por ele na expressão e liberação de seus principais hormônios. O presente estudo objetiva avaliar a expressão de genes do relógio, canais TRP e opsinas, em explantes cardíacos, em condições de 12h:12h de ciclo claro-escuro LD; e investigar os efeitos do ácido palmítico no relógio local, em cultura primária de cardiomiócitos. As culturas primárias de cardiomiócitos de camundongos adultos selvagens C57BL/6J foram utilizadas para avaliar o efeito do ácido palmítico na expressão dos genes do relógio Bmal1 e Per1, pelo ensaio de qPCR. Foram avaliados também a expressão de genes do relógio Bmal1 e Per1, das opsinas Opn1, Opn2, Opn3 e Opn4, e dos canais TrpV1 e TrpA1, em átrio e ventrículo de camundongos adultos selvagens C57BL/6J, TrpV1 KO e TrpA1 KO, pelo ensaio de qPCR.. Os resultados de qPCR de tecido cardíaco indicaram uma maior expressão do gene Per1 no átrio em relação ao ventrículo dos animais TrpV1 KO. O gene Bmal1 não apresentou nenhuma diferença significativa, independente do genótipo ou da cavidade cardíaca. As opsinas Opn1 e Opn2 foram mais expressas no átrio em relação ao ventrículo dos animais selvagens. Já para as opsinas, Opn3 e Opn4, não houve diferença significativa, independente do genótipo. Os canais TrpV1 e TrpA1 foram mais expressos no átrio em relação ao ventrículo nos animais selvagens. Não houve diferença significativa entre átrio e ventrículo para os canais TrpV1 e TrpA1 nos animais TRPA1 KO e TRPV1 KO, respectivamente. Os valores obtidos na qPCR das culturas de células mostraram um perfil de alta expressão do gene Bmal1 e baixo do Per1 14 horas após o tratamento com ácido palmítico. Conclui-se que o canal TRPV1 participa da regulação do sistema circadiano cardíaco. Além disso, as opsinas e os canais TRP podem estar atuando como termo-sensores no coração.pt-BRabertoCoração - ácidos graxosOsciladores - ritmos circadianosCronobiologiaO coração do camundongo como um possível termo-sensor? : implicações do ácido palmítico nos osciladores circadianos do coração.DissertacaoAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 19/02/2021 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.