Malta, Deborah CarvalhoGomes, Crizian SaarBarros, Marilisa Berti de AzevedoLima, Margareth GuimarãesAlmeida, Wanessa da Silva deSá, Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira dePrates, Elton Junio SadyMachado, Ísis EloahSilva, Danilo Rodrigues Pereira daWerneck, André de OliveiraDamacena, Giseli NogueiraSouza Junior, Paulo Roberto Borges deAzevedo, Luiz OtávioRomero, Dália ElenaSzwarcwald, Célia Landmann2023-06-262023-06-262021MALTA, D. C. et al. Doenças crônicas não transmissíveis e mudanças nos estilos de vida durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 24, artigo e210009, 2021. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbepid/a/rhTGSqRDbs94Wh8CmjggYTb/?lang=pt>. Acesso em: 11 out. 2022.1980-5497http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/16793Objetivo: Comparar as mudanças de estilos de vida durante a pandemia COVID-19, segundo a presença ou não de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em adultos brasileiros. Métodos: Estudo transversal, com dados da pesquisa ConVid — Pesquisa de Comportamentos, realizada entre abril e maio de 2020. Avaliaram-se as variáveis estilo de vida e presença de uma ou mais DCNT (diabetes, hipertensão, doença respiratória, doença do coração e câncer). As características sociodemográficas foram usadas como ajuste. Calcularam-se as frequências relativas e os intervalos de confiança (IC) de 95% das variáveis antes da e durante a pandemia. Para a comparação de grupos, sem ou com DCNT, estimaram-se as prevalências e razões de prevalência bruta e ajustada (RPa) utilizando a regressão de Poisson. Resultados: Houve redução da prática de atividade física (60% nos sem DCNT e 58% nos com DCNT) e do consumo de hortaliças (10,8% nos sem DCNT e 12,7% nos com DCNT). Verificou-se aumento no tempo de uso de televisão e computador/tablet (302 e 43,5% nos sem DCNT e 196,5 e 30,6% nos com DCNT, respectivamente); consumo de congelados (43,6% nos sem DCNT e 53,7% com DCNT), salgadinhos (42,3% sem DCNT e 31,2% com DCNT) e chocolate (14,8% sem DCNT). Durante a pandemia, portadores de DCNT apresentaram menor prática de atividade física suficiente (RPa = 0,77; IC95% 0,65 – 0,92), maior hábito de assistir à televisão (RPa = 1,16; IC95% 1,08 – 1,26) e menor consumo de hortaliças (RPa = 0,88; IC95% 0,81 – 0,96). Conclusão: Evidenciou-se que adultos com DCNT tiveram seus estilos de vida mais alterados durante a pandemia de COVID-19.pt-BRabertoQuarentenaCoronavírusFatores de riscoDoenças crônicas não transmissíveis e mudanças nos estilos de vida durante a pandemia de COVID-19 no Brasil.Noncommunicable diseases and changes in lifestyles during the COVID-19 pandemic in Brazil.Artigo publicado em periodicoThis is an open access article distributed under the terms of the Creative Commons license. Fonte: PDF do artigo.https://doi.org/10.1590/1980-549720210009