Saúde cardiovascular e validação do escore autorreferido no Brasil : uma análise da Pesquisa Nacional de Saúde.
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Data
2020
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Resumo
O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de saúde cardiovascular e a validade do
escore autorreferido na população brasileira. Estudo transversal, metodológico, com 8.943 indivíduos adultos e dados laboratoriais da Pesquisa
Nacional de Saúde 2013. Escores utilizados: comportamental (índice de massa corporal, tabagismo, dieta, atividade física, ideal se ≥ 3 fatores
ideais), biológico (tabagismo, dislipidemia, hipertensão e diabetes, ideal se ≥ 3 fatores ideais)
e saúde cardiovascular (todos os fatores, ideal se
≥ 4 fatores ideais). Estimaram-se prevalências dos
escores e análises de sensibilidade e especificidade
dos escores autorreferidos, considerando padrão
-ouro os escores com variáveis aferidas. Apresentaram valores ideais para o escore de saúde cardiovascular 56,7% dos indivíduos aferidos. Para
o escore biológico autorreferido, a sensibilidade foi
de 92% e a especificidade 30%. Para o comportamental autorreferido, a sensibilidade e a especificidade foram, respectivamente, 90,6% e 97,2%. O
escore de saúde cardiovascular autorreferido teve
sensibilidade 92,4% e especificidade 48,5%. Pouco
mais da metade da população apresentou escore
de saúde cardiovascular ideal. O escore autorreferido apresentou boa sensibilidade e menores proporções de especificidade.
Descrição
Palavras-chave
Estudo de validação, Doenças cardiovasculares, Autorrelato, Inquéritos e questionários
Citação
MOREIRA, A. D. et al. Saúde cardiovascular e validação do escore autorreferido no Brasil: uma análise da Pesquisa Nacional de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 1, p. 4259-4268, 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/sD53xW5sL4fDdks4cjPMh7m/?lang=pt>. Acesso em: 11 out. 2022.