Contribuição à estratigrafia e geocronologia U-Pb de zircões detríticos da Formação Moeda (Grupo Caraça, Supergrupo Minas) na Serra do Caraça, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.

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Data
2016
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Resumo
O posicionamento litoestratigráfico da região denominada serra (maciço) do Caraça é um dos pontos mais controversos na literatura geológica do Quadrilátero Ferrífero. O trabalho traz à luz do conhecimento, novos dados litoestratigráficos associados a dados geocronológicos para a região. Os metassedimentos encontrados na serra, apresentam correlação lito e cronoestratigrafica com a Formação Moeda, apresentando idade deposicional máxima em 2520 ± 13 Ma, neoarqueana tardia. Foram reconhecidas três unidades (associações de fácies) na região. A unidade 1 foi interpretada como um sistema fluvial entrelaçado, a unidade 2 como um sistema fluvial entrelaçado com retrabalhamento eólico localizado, e a unidade 3 como um sistema fluvial entrelaçado com formação de linha de costa em porção restrita da bacia. Acredita-se que os sedimentos tenham se depositado em ambiente de rifte intra continental com evolução para margem passiva, representando o começo de um ciclo de Wilson na porção sul do cráton são Francisco por volta de 2,5 Ga, transcição entre o arqueano e o paleoproterozoico.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Serra do Caraça - MG, Tectônica de placas, Petrogênese, Geologia estratigráfica
Citação
NUNES, Filipe Silva. Contribuição à estratigrafia e geocronologia U-Pb de zircões detríticos da Formação Moeda (Grupo Caraça, Supergrupo Minas) na Serra do Caraça, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. 2016. 77 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) – Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2016.
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