Cuidado de si e educação libertária em Michael Foucalt.

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Data
2022
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Resumo
Este trabalho reflete uma educação mais livre dos domínios imperiais colocando a subjetividade num âmbito mais próprio de constituição de si mesmo. A cultura de si analisada por Michel Foucault na Hermenêutica do Sujeito revela uma perda histórica significativa naquilo que podemos chamar de educação numa cultura de si, que foi sendo esquecida diante da necessidade medieval e moderna de controle dos corpos numa relação complexa entre poder-saber-sexo. O sexo, desta maneira, como parte mais íntima dos corpos era o dispositivo mais capaz de fornecer as instituições de controle um aparato discursivo entre normalidade e anormalidade. Contudo, a multiplicação destes discursos, sendo “anormais” ou “normais”, sobre o sexo no próprio campo de exercício do poder demonstraram uma capacidade infinita de produção de si mesmo dos corpos, que se fossem desenvolvidos numa cultura de si como na antiguidade grega necessitariam muito mais de uma liberdade individual do que de um controle excessivo. Nesse sentido uma educação mais libertadora seria mais viável no desenvolvimento de um projeto educacional qualificado e satisfatório. Assim, a análise foucaultiana é uma denúncia cultural, em que uma educação desenvolvida pela antiguidade grega fora em certa medida suprimida pela instituição católica, estatal e científica na época medieval e moderna, de maneira hipócrita e excessiva.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Michel Foucault, Educação - filosofia, Controle, Liberdade - filosofia
Citação
TEIXEIRA, Marcos Torres. Cuidado de si e educação libertária em Michael Foucalt. 2022. 62 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.