Os jogos e o imaginário : infância, subjetividade e conhecimento.
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Data
2017
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Resumo
Estudo teórico-prático acerca do jogo e de seu caráter intersubjetivo. Ao tomar como
base importantes conceitos acerca da infância e do imaginário, presentes nas obras de
Sigmund Freud (1908), Michel Foucault (1966), Georges Didi-Huberman (1992), Italo
Calvino (1988) Augusto Boal (1996), Jean-Pierre Ryngaert (1981), Richard Courtney
(1980), Johan Huizinga (1938), Peter Slade (1978), Ingrid Koudela (2001), amplia-se a
concepção do brincar e dos jogos teatrais. É possível afirmar que o jogo é essencial no
percurso de construções entre identidade e alteridade. Apresentam-se duas formas de
jogo que se complementam no que tange ao tema subjetividade e ao conhecimento da
realidade. A primeira é a Psicomotricidade Relacional, fundamentada nos estudos de
Suzana Veloso Cabral (2001), que propõe uma metodologia de jogos livres de interação
entre crianças com objetos pouco estruturados, em espaços e tempos organizados. A
segunda inspira-se no Arco-Íris do Desejo, em que Boal (1996) elabora uma série de
jogos que tratam do “ver-se em situação”, contribuindo com a exposição das relações
entre jogo e subjetividade. Sendo assim, são abertos os espaços para o estudo acerca
dessas práticas na infância, uma vez que o jogo infantil é parâmetro para o
entendimento de diversas situações vivenciadas na realidade. O jogo é também visto
pelas suas possibilidades educacionais e terapêuticas, expressos no espaço estético em
que acontece.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Jogo teatral, Jogo infantil, Imagem, Imaginação, Práticas psicomotoras
Citação
MEIRA, Thiago Carvalho. Os jogos e o imaginário: infância, subjetividade e conhecimento. 2017. 120 f. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017.