Liberdade e escravidão no pensamento estoico romano : uma leitura da Consolatio ad Polybium, de Sêneca.

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Data
2017
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Resumo
A Consolatio ad Polybium, escrita por Sêneca durante seu exílio na Córsega e endereçada a Políbio, liberto imperial de Cláudio, tem sido interpretada pela historiografia moderna sob duas perspectivas. Por um lado, é discutida sua estrutura literária, tendo em vista o gênero da consolação na Antiguidade. Por outro lado, análises históricas buscam perceber como o filósofo apresenta o imperador Cláudio nos quadros de uma reflexão estoica sobre o poder imperial. Embora ambas as análises sejam pertinentes, o objetivo deste artigo volta-se para o próprio retrato do liberto por Sêneca, e como este se conforma a determinado pensamento estoico sobre a escravidão em que o liberto é retratado como inelutavelmente preso ao passado servil, uma vez que sua forma de pensar e agir não consegue desvencilhar-se do período de escravidão.
Descrição
Palavras-chave
Estoicismo, Escravidão, Sêneca
Citação
JOLY, F. D. Liberdade e escravidão no pensamento estoico romano: uma leitura da Consolatio ad Polybium, de Sêneca. Revista de Historia, São Paulo, n. 176, p. 01-20, 2017. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/111300>. Acesso em: 16 jan. 2018.