Uma análise da relação entre identificação organizacional e exaustão do trabalhador.

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Data
2018
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Resumo
À medida que a exaustão emocional tornou-se objeto de pesquisa no campo da Ciência Administrativa, um número crescente de estudos voltou-se para as organizações, com o intuito de se clarificar como elas contribuem para o esgotamento dos trabalhadores e como são afetadas por isso. A partir daí, foram levantadas diferentes consequências negativas tanto para empregados quanto para empregadores, ao mesmo tempo em que diversos antecedentes começaram a ser analisados. Dentre esses antecedentes, tem-se a identificação organizacional, que se refere ao alinhamento entre a identidade pessoal e a grupal, fazendo com que o indivíduo sinta-se inserido e identificado dentro de um coletivo, cuja relação com a exaustão dos trabalhadores ainda carece de investigação. Dessa forma, definiu-se como objetivo para esta pesquisa analisar a influência que a identificação organizacional exerce sobre a exaustão emocional experimentada pelos indivíduos no trabalho. Como método de pesquisa, optou-se pela survey, trabalhando-se com uma amostra de 331 trabalhadores. Os dados coletados foram analisados por meio da Modelagem de Equações Estruturais. A partir dos resultados obtidos, constatou-se que trabalhadores que se identificam com a organização possuem um nível de exaustão emocional menor. Logo, percebe-se a importância de contar com funcionários cujos valores pessoais sejam consoantes aos valores organizacionais, que se sintam psicologicamente vinculados à organização e que associem o “ser membro dessa organização” a seu autoconceito.
Descrição
Palavras-chave
Esgotamento no trabalho, Valores organizacionais e individuais, Identificação do trabalhador, Exhaustion at work, Organizational and individual values
Citação
CERIBELI, H. B.; SEVERGNINI, F. R. Uma análise da relação entre identificação organizacional e exaustão do trabalhador. Revista Perspectivas Contemporâneas, v. 13, n. 2, p. 130-150, Mai./Ago. 2018. Disponível em: <http://revista2.grupointegrado.br/revista/index.php/perspectivascontemporaneas/article/view/2762>. Acesso em: 06 fev. 2019.