Autoavaliação da saúde em adultos urbanos, percepção do ambiente físico e social e relato de comorbidades : Estudo Saúde em Beagá.

Resumo
Este estudo avalia a prevalência de autoavalia- ção da saúde ruim e investiga sua associação com características individuais e da percepção do ambiente em indivíduos com e sem o relato de morbidades. Inquérito domiciliar com 4.048 adultos de dois distritos de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Realizou-se análise de regressão de Poisson com variância robusta estratificada pela presença de morbidade referida. Prevalência de autoavalia- ção da saúde ruim igual a 29,9%, sendo 42,6% nos indivíduos com morbidade referida e 13,1% nos adultos sem morbidade referida. Todos os domí- nios avaliados foram associados à autoavaliação da saúde nos indivíduos com morbidade referida. No grupo sem morbidade referida, associaram-se à autoavaliação da saúde: ambiente social, sociodemográfico, estilo de vida e saúde psicológica. Problemas percebidos no ambiente de moradia foram associados à autoavaliação da saúde ruim em ambos os grupos, mesmo após ajustamento hierarquizado. Os resultados sugerem a importância da investigação da autoavaliação da saúde de forma estratificada pela presença e ausência de morbidades referidas, e reforçam a necessidade da inclusão de variáveis do ambiente físico e social dos indivíduos.
Descrição
Palavras-chave
Health status, Morbidity, Urban health
Citação
MEIRELES, A. L. et al. Autoavaliação da saúde em adultos urbanos, percepção do ambiente físico e social e relato de comorbidades: Estudo Saúde em Beagá. Cadernos de Saúde Pública, v. 31, p. S1-S17, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2015001300120&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 29 ago. 2017.