Avaliação de risco ambiental de fármacos e desreguladores endócrinos presentes no esgoto sanitário brasileiro.

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Data
2023
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Resumo
Este estudo investigou a ocorrência, remoção e impacto na biota aquática de 19 contaminantes de preocupação emergente (CEC) comumente reportados no esgoto brasileiro bruto e/ou tratado. Para 14 CEC (E1, E2, EE2, GEN, DCF, PCT, BPA, IBU, NPX, CAF, TMP, SMX, CIP, LEV), sua presença em esgoto tratado apresentou um alto risco ambiental em pelo menos 2 dos 6 cenários de diluição considerados. Os quocientes de risco (RQ) para o cenário com capacidade de diluição ótima foram estimados em 13584 para EE2; 2604 para E2; 1068 para E1; 193 para TMP; 160 para SMX; 12 para NPX; 7 para DCF; 4 para CAF e 3 para BPA. Os CEC mais preocupantes do ponto de vista ecotoxicológico (EE2, E2, E1 com RQ>1000) foram detectados em efluentes de estações de tratamento de esgoto (ETE) brasileiras em concentrações que variaram de 122 a 288 μg L-1. Constatou-se também que para 15 dos 19 CEC, o valor limite para proteção ambiental também protegeria a saúde humana se tais compostos não forem removidos durante o tratamento de água.
Descrição
Palavras-chave
Contaminantes de preocupação emergente, Ecotoxicidade, Sewage treatment
Citação
BARÁN, T. W.; AQUINO, S. F. de; SANSON, A. L. Avaliação de risco ambiental de fármacos e desreguladores endócrinos presentes no esgoto sanitário brasileiro. Revista DAE, São Paulo, v. 71, n. 540, p. 120-132, abr./jun. 2023. Disponível em: <http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_240_n_2125.pdf>. Acesso em: 01 ago. 2023.