Pode um corpo transviado lecionar?

dc.contributor.advisorDiniz, Margarethpt_BR
dc.contributor.authorLopes, Lucas Eduardo Souza Assunção
dc.contributor.refereeDiniz, Margarethpt_BR
dc.contributor.refereeVal, Alexandre Costapt_BR
dc.contributor.refereePereira, Marcelo Ricardopt_BR
dc.date.accessioned2023-08-14T19:47:19Z
dc.date.available2023-08-14T19:47:19Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Educação. Departamento de Educação, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractCom esta pesquisa pretendi interrogar a seguinte questão: Pode um corpo transviado lecionar? Advinda de uma experimentação onírica, onde a partir da ruptura de um saber inconsciente pude investigar aquilo que se apresentava como um enigma para mim. A fim de interrogar mais ainda sobre esse saber não sabido, ofertei um espaço para uma “conversa” com cada sujeito colaboradora/or em exercício docente em instituições de Ensino Superior, públicas e privadas do Estado de Minas Gerais, dissidentes do sistema sexo-gênero vigente a fim de esmiuçar a relação com o saber e o “estilo” docente de cada uma dessas pessoas. Desse modo, esperava responder - ainda que parcialmente - a pergunta que me “despertou”. No entanto, o que estava diante de mim não era uma pergunta genérica, endereçada a qualquer corpo docente transviado de uma normativa cisheterossexual, mas sim, atrelada ao meu corpo (marcado como um corpo viado ainda na infância) e o meu desejo de um dia lecionar. Desse modo, no momento à posteriori às “conversas” pude constatar a relação singular que cada uma dessas pessoas detinha com o saber e as reverberações das experiências docentes em suas práticas; os atravessamentos do amor de transferência e a incidência da sexualidade e do gênero em seus ofícios e; a emersão de um “estilo” próprio do fazer docente, o que se mostrou intimamente relacionado com a possibilidade de nomear a si mesmo. Ter me deparado com essas elucubrações me permitiu aceder mais um motor desta pesquisa, talvez o motor que faltava desde o início, aquele que, enfim, me autorizaria a falar do meu lugar enquanto um corpo transviado rumo à docência. Agora, diante de uma nova questão: Pode o meu corpo - transviado - lecionar? Foi em torno dessa autorização que eu propus como uma elaboração desta pesquisa um ensaio autobiográfico.pt_BR
dc.description.abstractenWith this research I intended to question the following question: Can a transviado body teach? Coming from an oneiric experimentation, where from the rupture of an unconscious knowledge I was able to investigate what was presented as an enigma to me. In order to question even more about this unknown knowledge, I offered a space for a “conversation” with each collaborating subject/or in teaching practice in higher education institutions, public and private in the State of Minas Gerais - Brazil, dissidents of the sex-gender system in force in order to scrutinize the relationship with knowledge and the teaching “style” of each of these people. In this way, I hoped to answer - even partially - the question that “awakened” me. However, what was before me was not a generic question, addressed to any faculty deviating from cisheterosexual norms, but rather, linked to my body (marked as a viado body still in childhood) and my desire to one day teach. Thus, in the posterior moment of the “conversations”, I was able to verify the unique relationship that each of these people had with knowledge and the reverberations of the teaching experiences in their practices; the crossings of transference love and the incidence of sexuality and gender in their jobs and; the emergence of a unique style of teaching, which proved to be closely related to the possibility of naming oneself. Having come across these lucubrations allowed me to access yet another engine of this research, perhaps the engine that was missing from the beginning, the one that would finally authorize me to speak from my place as a body astray towards teaching. Now, faced with a new question: Can my - transviado - body teach? It was around this authorization that I proposed an autobiographical essay as an elaboration of this research.pt_BR
dc.identifier.citationLOPES, Lucas Eduardo Souza Assunção. Pode um corpo transviado lecionar?. 2023. 174 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/17131
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 10/08/2023 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectEnsino superiorpt_BR
dc.subjectPsicanálise e educaçãopt_BR
dc.subjectInconsciente - psicologiapt_BR
dc.subjectProfessorespt_BR
dc.subjectDissidência sexual e de gêneropt_BR
dc.titlePode um corpo transviado lecionar?pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
DISSERTAÇÃO_PodeCorpoTransviado.pdf
Tamanho:
1.8 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: