A educação no Brasil e os pactos da branquitude.

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Data
2020
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Editor
Atena Editora
Resumo
Este trabalho se propõe investigar os reflexos da branquitude na docência do Ensino Superior, tendo como campo de pesquisa a universidade Federal de Ouro Preto- MG. Nosso estudo parte do pressuposto de que o racismo na sociedade brasileira é estrutural, o que significa dizer que afeta todas as dimensões da vida dos sujeitos, brancos e não brancos. Considerando a dialética entre as raças “branca e negra” argumentamos que a identidade do grupo branco e dotada de significantes que operacionalizam estratégias políticas, econômicas de dominação e ao mesmo tempo marca as subjetividades. Para compreender e dar contornos a branquitude no processo educacional foi necessário lançar mão de um referencial teórico interdisciplinar (História, Sociologia, Psicologia, Comunicação social). Nesse texto apresentaremos alguns apontamentos sobre de que forma a eugenia e as teorias do branqueamento no final do século XIX até a primeira metade do século XX foram sendo incorporadas ao processo educacional, sendo constituidoras de políticas públicas para esse campo, invisibilizando as tensões sociais colocadas pelo racismo, no intuito de demonstrar como esse “status” privilegia o grupo racial branco em detrimento de outro.
Descrição
Palavras-chave
Branquitude, Educação, Racismo, Subjetividade
Citação
NUNES, A. M. B.; DINIZ, M. A educação no Brasil e os pactos da branquitude. In: PEREIRA, D.; CARNEIRO, M. (orgs.). O Brasil dimensionado pela história 2. Ponta Grossa: Atena Editora, 2020. cap. 16, p. 198-207. Disponível em: <https://www.atenaeditora.com.br/catalogo/ebook/o-brasil-dimensionado-pela-historia-2>. Acesso em: 6 dez. 2023.