A crítica de Hume ao argumento do desígnio.

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Data
2020
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Resumo
O presente trabalho tem como objetivo apresentar e avaliar a crítica do filósofo escocês David Hume ao argumento do desígnio. Para uma melhor compreensão do contexto, bem como para esclarecer com ou contra quem o autor fala, ofereceremos, no primeiro capítulo, um panorama histórico acerca da teologia natural constituída pelo desígnio em sua base, cujo recorte será da revolução científica, século XVI, até meados do século XVIII, período no qual se encontra Hume. No segundo capítulo, faremos uma breve exposição da epistemologia de Hume e discutiremos suas primeiras investidas contra o desígnio, na Seção XI da Investigação sobre o entendimento humano. Finalmente, no terceiro capítulo, discutiremos a crítica humiana sobre o desígnio nos Diálogos sobre a religião natural, buscando avaliar se as objeções do personagem Filo às lacunas da analogia aplicada ao desígnio, ao antropomorfismo e sua alternativa naturalista, como melhor explicação para o desígnio, demonstram, de fato, a debilidade do argumento.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
David Hume, Teologia natural, Desígnio inteligente - teleologia, Antropomorfismo, Analogia
Citação
SILVA, Tiago Everaldo da. A crítica de Hume ao argumento do desígnio. 2020. 132 f. Dissertação (Mestrado em Estética e Filosofia da Arte) - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.