Produção de coque metalúrgico através da utilização parcial de briquetes de carvão mineral.

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2017
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Briquetagem de carvão mineral é o mesmo nome dado a uma aglomeração de partículas finas de carvão mineral juntamente com algum material de ligação orgânica ou inorgânica. Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de aumentar a produtividade e a qualidade física e química do coque metalúrgico produzido nas coquerias. Inicialmente uma prensa em escala industrial foi utilizada para a fabricação dos briquetes de carvão mineral. As propriedades físicas e químicas do carvão mineral foram analisadas em relação aos variados parâmetros de briquetagem tais como umidade do carvão, granulometria e porcentagem de material ligante. Através do processo de briquetagem do carvão mineral utilizando baixas quantidades de alcatrão, consegue-se obter um combustível de maior densidade, maior resistência mecânica, granulometria uniforme e baixa geração de particulados. O sucesso alcançado neste trabalho utilizando briquetes com 5% em peso de alcatrão como material ligante, bem como a fabricação posterior de coque através da introdução em massa de 20 e 30% de briquetes na carga dos fornos de coqueria, representa aumento em produtividade e na resistência mecânica a frio e a quente do coque. A produção de coque metalúrgico, granulometria acima de 25mm, chegou a aumentar em 4,96% e os resultados da qualidade física e química do coque foram superiores aos resultados sem a utilização de briquetes na composição da carga.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Departamento de Engenharia Metalúrgica, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Hulha, Briquetes, Coque metalúrgico, Produtividade, Processos de fabricação
Citação
OLIVEIRA, Ricardo dos Santos. Produção de coque metalúrgico através da utilização parcial de briquetes de carvão mineral. 2017. 102 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) – Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017.