Em tempo : subdesenvolvimento como revolução. Um diálogo entre Gilles Deleuze e o Cinema Novo de Glauber Rocha.

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Data
2022
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Resumo
Neste trabalho, buscamos intercruzar os pensamentos de Gilles Deleuze e Glauber Rocha sobre o cinema. Discutimos a complexa questão em torno do tempo, no encalço do pensamento de Henri Bergson e da arte cinematográfica, sobretudo, do cinema moderno em Deleuze, bem como os aspectos em torno das dificuldades de produção trazidas por Glauber Rocha. Problematizamos a questão do “olhar estrangeiro” quanto às produções feitas em condições de subdesenvolvimento e as questões identitárias na engendração da noção de um povo. Tratamos do certame que apreende o conceito de cinema revolucionário e das operações que tangem questões decoloniais, buscando suporte em pensadores como Eduardo Viveiros de Castro, Ismail Xavier, Frantz Fanon, Paulo Emílio Sales Gomes, Marilena Chauí, dentre outros. A conclusão depreende dos ecos deixados pelo Cinema Novo e pelo pensamento filosófico, tal qual as potencias revolucionárias suscitadas pelos conceitos de nômade e clandestinidade.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Gilles Deleuze, Glauber Rocha, Filosofia no cinema, Cinema - estética, Revolucionários
Citação
MOREIRA, Thiago Ferraz. Em tempo: subdesenvolvimento como revolução. Um diálogo entre Gilles Deleuze e o Cinema Novo de Glauber Rocha. 2022. 98 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.