Análise dos processos de degradação e o uso de Prototipagem Rápida na restauração de acervo histórico de prata.

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Data
2017
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Resumo
A prata é um dos oito elementos químicos classificados como metais nobres em função da sua resistência à corrosão. Porém, objetos históricos produzidos com ligas de prata reagem ao ambiente e às condições de uso. Os mecanismos de deterioração desencadeados, as intervenções sofridas ao longo dos anos são pouco estudadas e as pesquisas dos processos metalúrgicos do acervo metálico de Minas Gerais são incipientes. Por isso a caracterização do metal que compõe tal acervo é o primeiro passo para o entendimento da sua fragilização de modo a nortear estratégias para sua conservação e restauração. A pesquisa se baseou na investigação dos processos produtivos e ligas utilizadas por meio da Fluorescência de Raios-X, Microscopia ótica (MO) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Essas análises foram feitas com o objetivo de fundamentar uma intervenção que objetiva devolver a consolidação física em uma peça fraturada com o uso de acessórios de encaixe produzidos pelo processo de Prototipagem Rápida (PR). Com a precisão formal e dimensional dos programas de modelagem 3D e do sistema de prototipagem Stereolitografia Apparatus (SLA) será possível reconduzir a funcionalidade a peças históricas quebradas. O procedimento proposto acata os princípios da conservação moderna; reforça a estrutura da peça com metal compatível ao original de forma minimamente invasiva e totalmente reversível.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Departamento de Engenharia Metalúrgica, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Acervo de prata, Fluorescência de raios x, Prototipagem rápida, Restauração
Citação
SILVA, Maria Luiza Seixas de Souza e. Análise dos processos de degradação e o uso de Prototipagem Rápida na restauração de acervo histórico de prata. 2017. 113 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) – Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017.