Do poder simbólico do patrimônio cultural à carência de uma política de hospitalidade museal : um estudo do Museu da Inconfidência.

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Data
2019
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Resumo
A tentativa de refletir as ações e projetos para o acolhimento do público no Museu da Inconfidência, situado em Ouro Preto (MG), perpassa a sua estrutura administrativa e científica inseridas na lógica desse patrimônio instituído politicamente pelos modernistas para invenção de dadas tradições nacionais. O artigo objetiva apresentar e discutir os desdobramentos das atividades do Museu da Inconfidência de forma interdisciplinar, em uma análise contemporânea fluída com o passado que o concebeu como patrimônio cultural brasileiro. A metodologia utilizada baseia-se na análise documental coletada nos arquivos administrativos da Instituição e em um referencial teórico condizente com os pressupostos interdisciplinares do presente trabalho. Identificaram-se ações controversas neste Museu quanto à comunicação do acervo para a difusão do patrimônio com o público. Conclui-se que, neste caso, os desafios situam-se na inclusão legítima da comunidade de Ouro Preto e na fruição produtiva dos turistas enquanto hóspedes-interpretes. Esta tarefa poderia ser concretizada por meio de uma política de hospitalidade museal vinculada às práticas e representações do patrimônio cultural em sentido histórico e social.
Descrição
Palavras-chave
Hóspedes-intérpretes
Citação
BRUSADIN, L. B. Do poder simbólico do patrimônio cultural à carência de uma política de hospitalidade museal: um estudo do Museu da Inconfidência. Revista Ibero-americana de Turismo, v. 9, n. Especial, p. 6-20, mar. 2019. Disponível em: <http://www.seer.ufal.br/index.php/ritur/article/view/7087>. Acesso em: 18 jun. 2020.