O que a tecnociência do povo preto pode nos revelar sobre uma visita à mina de ouro em uma experiência de formação de professores de ciências naturais?

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Data
2022
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Resumo
O racismo da sociedade brasileira se apresenta de várias maneiras. Uma delas é através do epistemicídio, que insiste em silenciar e invisibilizar a contribuição tecnocientífica de povos afro-brasileiros. Esse saber continua ausente nas licenciaturas das Ciências Naturais, que têm currículos ancorados em princípios eurocêntricos. Com a intenção de ofertar uma educação antirracista, propomos uma oficina colaborativa com licenciandos do PIBIDCiências, que contemple “saberes outros”. Destacamos, neste trabalho, o terceiro encontro por evidenciar a produção ativa da ignorância e o epistemicídio como estratégia da formação docente. Com aporte da Teoria AtorRede, evidenciamos a afetação gerada entre os licenciandos e o quanto a negação da intelectualidade de corpos negros pode ter consequências devastadoras para a democratização do ensino.
Descrição
Palavras-chave
Epistemicídio, Teoria ator-rede, Anti-racist education, Formación inicial
Citação
MOREIRA, I. N. S.; SILVA, F. A. R. e. O que a tecnociência do povo preto pode nos revelar sobre uma visita à mina de ouro em uma experiência de formação de professores de ciências naturais? Associação Brasileira de Ensino de Biologia, v. 15, p. 691-711, 2022. Disponível em: <https://renbio.org.br/index.php/sbenbio/article/view/731>. Acesso em: 15 mar. 2023.