Insurgências da palhaçaria na cena contemporânea : o ser palhaça(o) e o seu aspecto de decolonialidade frente ao sistema colonial-capitalístico.

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Data
2024
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Resumo
Este trabalho apresenta aspectos decoloniais intrínsecos à arte da palhaçaria que, pautados em um arcabouço filosófico, fundamentam o papel político e social do Ser palhaça(o) em suas incursões micro e macropolíticas, elaborados por intermédio do exagero de si que, em seus trânsitos de devires entre indivíduo-artista, palhaça(o) e sociedade, representa todo um coletivo capaz de se colocar em seus processos insurgentes frente ao sistema colonial-capitalístico. A palhaçaria se institui no preenchimento do Corpo sem Órgãos, elaborando-se enquanto expressão do conteúdo de sua essência germinativa que em seus inter-agenciamentos e zonas de vizinhança consegue romper com estruturas abusivas e profanadoras da pulsão, atingindo um aspecto de decolonialidade frente ao sistema vigente em seus modos de articulação e domínio de inconscientes. Alguns trabalhos artísticos foram trazidos e lidos no intuito de oferecer para a prática da palhaçaria a conceitualização de aspectos filosóficos que são o fundamento da palhaçaria decolonial. Dentre os nomes abordados estão: Florisberta, Miss Jujuba, Ximia Boia, Tico Bonito, Mafalda Mafalda, Leo Bassi, Jennifer Miller, Curalina e os Hotxuás.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Departamento de Artes, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Palhaçaria, Decolonialidade, Devir, Sistema colonial-capitalístico
Citação
SILVA, Mariana Augusta Azevedo. Insurgências da palhaçaria na cena contemporânea: o ser palhaça(o) e o seu aspecto de decolonialidade frente ao sistema colonial-capitalístico. 2024. 128 f. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.