Hérnia umbilical primária : melhor manejo operatório no adulto.

Resumo
Modelo do estudo: Revisão sistemática. Objetivo: Avaliar se é facultativo ou imprescindível o uso de malha cirúrgica no reparo das pequenas hérnias umbilicais primárias, com orifício menor que 2 cm, a fim de oferecer melhores evidências aos cirurgiões e, assim, aprimorar o método cirúrgico e o seu desfecho. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura, cuja busca foi direcionada aos artigos que abordassem o manejo operatório das hérnias abdominais, sobretudo das hérnias umbilicais de pequeno tamanho. A pesquisa foi realizada nas bases de dados primárias PubMed, LILACS, Cochrane Library e Periódicos CAPES. Resultados: No total, foram incluídos quatro estudos. Foram avaliadas as taxas de recorrência, bem como as de complicações pós-operatórias após a correção da hérnia umbilical com e sem o uso de tela, observando-se o tamanho do defeito abdominal. Foi observada diminuição da recorrência das hérnias após o reparo com tela. No entanto, complicações, como infecção da ferida operatória, foram mais comumente observadas com o uso da prótese. Não houve consenso quanto ao uso da tela em hérnias menores que 1 cm. Conclusão: O uso de próteses pode vir a ser o tratamento de escolha no reparo das hérnias umbilicais primárias. Contudo, mais estudos são necessários para avaliar o papel dessa estratégia no manejo das hérnias menores que 1 cm.
Descrição
Palavras-chave
Parede abdominal, Telas cirúrgicas
Citação
BARBOSA, C. de A. et al. Hérnia umbilical primária: melhor manejo operatório no adulto. Medicina, Ribeirão Preto, v. 54, artigo e172177, 2021. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/172177>. Acesso em: 11 out. 2022.