Arte, discurso e afeto : o afeto trágico como fórmula suprema de afirmação em "Assim falou Zaratustra".

dc.contributor.advisorPimenta Neto, Olímpio Josépt_BR
dc.contributor.authorSilva, Janete Ferreira da
dc.contributor.refereePimenta Neto, Olímpio Josépt_BR
dc.contributor.refereeMedrado, Alice Parrelapt_BR
dc.contributor.refereeGomes, Laurici Vagnerpt_BR
dc.date.accessioned2022-06-07T18:47:32Z
dc.date.available2022-06-07T18:47:32Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractConsiderando a fase madura do pensamento de Friedrich Nietzsche (1844-1900), a fase de seus escritos dos anos 80 e não desconsiderando seus escritos das outras fases, tentaremos pensar o cultivo do afeto trágico como fórmula suprema de afirmação da vida. Este estudo surge num contexto de alargar o âmbito de leitura do legado nietzschiano e de contribuir com uma nova proposta teórica: a de que a fórmula afeto trágico cria condições para a afirmação suprema da vida e para uma revitalização do homem em geral. Apostando na vontade de afeto como fórmula reduzida da vida, supomos a fórmula afeto trágico também como uma fórmula reduzida da vida e com isto tomá-la como nova fixação da ideia de “vida”. Inserimos, portanto, a fórmula afeto trágico de modo ‘essencial’ na economia da vida. Nova fixação da ideia de “vida”, como “vontade de afeto”. Vida é vontade de afeto. Um recurso de justificação à fórmula afeto trágico, nós encontramos em Assim Falou Zaratustra. Zaratustra fora um filósofo-artista-legislador. Como experimentador dos sentimentos criou para si o ‘direito ao grande afeto’- um artista esculpindo sobre os despojos de vida, uma ínfima parcela de alegria sobre a terra. De modo que nos resta compreender isso como um jogo e um combate dos afetos trágicos, um emparelhamento de forças e, sobretudo um quanta de expressões da vida, criados. Por outro lado, em termos morais, dizemos como Nietzsche disse: [...] “Basta, as morais são também elas apenas uma mímica dos afetos. As morais como pantomima dos afetos: os próprios afetos, porém, como pantomima das funções de tudo que for orgânico”. Aqui, cabe-nos o dissecamento dos valores niilistas que enfraquecem a vida, causam a sua degenerescência e a nega. Sobremaneira, o humano tomando para si a gestação e o parto do seu ser numa autodissecação- muda de visão, muda de gosto, uma muda de pele moral. Um humano capaz de si, sustentando sua carcaça, criando sua sombra e seu meio-dia.pt_BR
dc.description.abstractenConsidering the mature phase of Nietzsche's thought, the phase of his writings from the 1980s, and not disregarding his writings from the other phases, we will try to think of the cultivation of tragic affection as the supreme formula for affirming life. This study appears in a context of broadening the scope of reading of the Nietzschean legacy and contributing to a new theoretical proposal: that the formula tragic affection creates conditions for the supreme affirmation of life and for a revitalization of man in general. Betting on the volition for affection as a reduced formula for life, we assume the tragic affection formula as a reduced formula for life and thus taking it as a new fixation of the idea of “life”. We therefore insert the tragic affect formula in an 'essential' way in the economy of life. New fixation of the idea of “life”, as “volition for affection”. Life is the volition for affection. A justification resource to the tragic affection formula, we find in Also Sprach Zarathustra. Zarathustra was a philosopher-artist-legislator. As an experimenter of feelings, he created for himself the 'right to great affection' - an artist sculpting on the spoils of life, an insignificant amount of joy on earth. On the other hand, in moral terms, we say as Nietzsche said: [...] “Enough, morals are also just a mimic of affections. Here, it is up to us to dissect nihilistic values that weaken life, cause it to degenerate and deny it. Especially, the human taking the gestation and the delivery of his being in a self- dissection - changes his vision, changes his taste, a moral skin change. A human capable of himself, supporting his carcass, creating his shadow and his midday.pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, Janete Ferreira da. Arte, discurso e afeto: o afeto trágico como fórmula suprema de afirmação em "Assim falou Zaratustra". 2020. 202 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14931
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 11/04/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciaispt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/us/*
dc.subjectZaratustrapt_BR
dc.subjectArte - filosofiapt_BR
dc.subjectDiscursopt_BR
dc.subjectAfeto - psicologiapt_BR
dc.subjectVidapt_BR
dc.titleArte, discurso e afeto : o afeto trágico como fórmula suprema de afirmação em "Assim falou Zaratustra".pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
DISSERTAÇÃO_ArteDiscursoAfeto.pdf
Tamanho:
2.25 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: