Quem não tem eco, nem sabe que já deixou de existir : a experiência contracolonialista do Quilombo Carrapatos da Tabatinga.

dc.contributor.advisorZangelmi, Arnaldo Josépt_BR
dc.contributor.authorSilva, Sheila dos Santos
dc.contributor.refereeZangelmi, Arnaldo Josépt_BR
dc.contributor.refereeSilva, Ana Cláudia Matos dapt_BR
dc.contributor.refereeAnaya, Felisa Cançadopt_BR
dc.contributor.refereeQueler, Jefferson Josépt_BR
dc.date.accessioned2021-01-29T14:01:20Z
dc.date.available2021-01-29T14:01:20Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação tem como objetivo contribuir com a construção de novos imaginários da população afrodescendente no Brasil, através da experiência contracolonialista observada na família de Dona Sebastiana no Quilombo Carrapatos da Tabatinga. Desse modo, apontarei alguns dos equívocos cometidos pela História oficial em torno do conceito Quilombo, e da representação de sujeitos quilombolas, do período colonial à República, chamando a atenção para a humanidade que se inaugurava no empreendimento quilombola / no movimento de negras (os) organizadas no período de 1931-1988 / e nas ações iniciais do Movimento Negro Unificado (MNU), estendendo-se até a posteridade. Esta humanidade, por sua vez, constrange com o questionamento acerca do estatuto ontológico de seres humanos africanos e afrodescendentes gestado pela epistemologia eurocêntrica. Compreendo, assim, que somente a afroperspectiva teórica, pode, de fato, devolver o nosso protagonismo histórico usurpado pelas políticas de morte física e simbólica. Para tanto, sulizada pelo pensamento afrocêntrico de Molefe Kete Asante (2009), Abdias do Nascimento (2009) e Ama Mazama (2009) decifro alguns fios epistêmicos que estruturam os modos de vida e o processo de subjetivação da identidade quilombola da família de Dona Sebastiana no Quilombo Carrapatos da Tabatinga, concluindo parcialmente que a ancestralidade (OLIVEIRA, 2007), a teimosia (ANDRADE, 2019), a circularidade (BISPO, 2018) e o comunitarismo (MENKITI, 1984) são alguns dos paradigmas estruturantes de uma epistemologia afroquilombola, comprometida em fazer (bem) viver a população afropindorâmica no contexto brasileiro, e por que não, no mundo.pt_BR
dc.description.abstractenThis dissertation aims to contribute to the construction of new imaginary of the afrodescendant population in Brazil, through the counter-colonialist experience observed in the family of Dona Sebastiana at the Quilombo Carrapatos da Tabatinga. In this way, I will point out some of the mistakes made by official history around the Quilombo concept, and the representation of quilombola subjects, from the colonial period to the Republic, drawing attention to the humanity that was inaugurated in the quilombola enterprise / the movement of black women (os) organized in the period 1931-1988 / and in the initial actions of the Unified Black Movement (MNU), extending to posterity. This humanity, in turn, is constrained by the questioning of the ontological status of African human beings and afro-descendants managed by Eurocentric epistemology. I thus understand that only the theoretical afro perspective can, in fact, return our historical protagonism usurped by the policies of physical and symbolic death. To this end, guided by the afrocentric thought of Molefe Kete Asante (2009), Abdias do Nascimento (2009), and Ama Mazama (2009), unraveling some epistemic threads that structure the ways of life and the process of subjectivation of the quilombola identity of Dona Tiana's family in the Quilombo Carrapatos da Tabatinga, partially concluding that ancestry (OLIVEIRA, 2007), stubbornness (ANDRADE, 2019), circularity (BISPO, 2018) and communitarianism (MENKITI, 1984) are some of the structuring paradigms to make (good) live the afropindoramic population in the Brazilian context, and why not, in the world.pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, Sheila dos Santos. Quem não tem eco, nem sabe que já deixou de existir: a experiência contracolonialista do Quilombo Carrapatos da Tabatinga. 2020. 240 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/13066
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 22/01/2021 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.subjectQuilombospt_BR
dc.subjectQuilombolaspt_BR
dc.subjectHumanidadept_BR
dc.subjectAfrocentrismopt_BR
dc.titleQuem não tem eco, nem sabe que já deixou de existir : a experiência contracolonialista do Quilombo Carrapatos da Tabatinga.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
DISSERTAÇÃO_QuemNãoTem.pdf
Tamanho:
9.49 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
924 B
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: