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Título: Cartografia geotécnica aplicada ao planejamento urbano.
Autor(es): Sobreira, Frederico Garcia
Souza, Leonardo Andrade de
Palavras-chave: Cartografia geotécnica
Suscetibilidade
Risco geológico
Planejamento urbano
Data do documento: 2012
Referência: SOBREIRA, F. G.; SOUZA, L. A. de. Cartografia geotécnica aplicada ao planejamento urbano. Revista Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental, v. 2, p. 79-97, 2012. Disponível em: <https://www.abge.org.br/volume-2-n-1>. Acesso em: 20 jul. 2017.
Resumo: A cartografia geotécnica começou a ser prática no Brasil a partir da década de 1970, se consolidando na década de 1980, com o desenvolvimento e aplicação de metodologias com vários objetivos, enfoques e escalas de trabalho, praticadas por universidades e instituições de pesquisa. Com o desenvolvimento de tecnologias de processamento eletrônico de dados cartográficos, que possibilitou a representação e o armazenamento de dados através de um ambiente computacional, ocorreu paralelamente o desenvolvimento dos sistemas de informação geográficas (SIG), tornando-se possível capturar, gerenciar, manipular e analisar uma grande quantidade de dados de fontes diversas, referenciados espacialmente, reestruturando-os e apresentando- os para a solução de problemas complexos de planejamento e gerenciamento. A agilidade nas análises e a geração de produtos derivados fomentaram a expansão da cartografia geotécnica e os mais variados produtos surgiram, com aplicação diversificada (planejamento urbano, planejamento ambiental, ordenamento territorial, gestão territorial, gerenciamento de obras civis, estudos de processos geodinâmicos, zoneamentos ambientais dirigidos, etc.). Este trabalho aborda as práticas de cartografia geotécnica com enfoque no planejamento urbano, partindo da conceituação de suscetibilidades, aptidão para urbanização e riscos geológico-geotécnicos, propondo a seguir procedimentos para a elaboração de cada produto cartográfico, seguindo a lógica do detalhamento progressivo. São discutidas as questões de escalas de mapeamento e apresentação, dados e informações básicos mínimos necessários para cada nível de mapeamento, a importância da correlação entre os tipos de produtos a serem gerados e o objeto do estudo, em termos de aplicação e utilização, considerando o Estatuto das Cidades que cria e regulamenta instrumentos que visam assegurar a função social da propriedade e da cidade, bem como regulação e controle do uso e ocupação do solo urbano e rural, sem entretanto aprofundar a discussão sobre metodologias de mapeamento, visto que estas são condicionadas por fatores técnicos, econômicos e de tempo disponível para execução. Pretende-se com esta proposição fomentar a discussão em torno da temática, buscando uma uniformização dos procedimentos de forma que estes estudos sejam mais facilmente replicáveis e exequíveis pelas municipalidades e governos estaduais, instâncias públicas responsáveis pelo planejamento urbano.
Resumo em outra língua: Geotechnical cartography began to be applied in Brazil from the 1970s and gained strength in the 1980s with the development and application of methodologies with several objectives, approaches and work schedules, practiced by universities and research institutions. The development of technologies for the electronic processing of cartographic data, which allow the representation and storage of information through a computing environment, was followed by the development of geographic information systems (GIS), making it possible to capture, manage, use and analyze large amounts of data from many sources, spatially referenced, restructuring them and presenting them to solve complex planning and management problems. The agility in the analysis and generation of derived products encouraged the expansion of geotechnical cartography and numerous products of diversified applications have emerged (urban planning, environmental planning, land planning, land management, management of civil works, studies of geodynamic processes, environmental zoning, etc.). This work addresses geotechnical cartographic practices with a focus on urban planning, based on the concept of susceptibility, suitability for urbanization and geological and geotechnical risks, proposing procedures for the elaboration of each cartographic product, according to the progressive detailing logics. The following issues are discussed: mapping and presentation scales, data and minimum basic information required for each mapping level, the importance and correlation between the types of products to be generated and the study object in terms of implementation and use, considering the Ordinance of Cities that creates and regulates instruments aimed at ensuring the social function of property and the city, as well as the regulation and control of use and occupation of urban and rural land, but without further discussion on mapping methodologies, since they are guided by technical and economic factors and time available for execution. This proposal is intended to encourage discussions on the subject, seeking a standardization of procedures so that these studies are more easily replicable and possible to be implemented by municipalities and state governments, which are public authorities responsible for urban planning.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/8321
Link para o artigo: https://www.abge.org.br/volume-2-n-1
ISSN: 2237-4590
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