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Título: Topázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, Ouro Preto, MG : estudos de inclusões fluidas e considerações genéticas.
Autor(es): Almeida, Ariana Cristina Santos
Bello, Rosa Maria da Silveira
Gandini, Antônio Luciano
Palavras-chave: Topázio imperial - Ouro Preto
Inclusões fluidas
Microtermometria
Data do documento: 2007
Referência: ALMEIDA, A. C. S.; BELLO, R. M. da S.; GANDINI, A. L. Topázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, Ouro Preto, MG: estudos de inclusões fluidas e considerações genéticas. Geochimica Brasiliensis, Rio de Janeiro, v. 21, p. 129-136, 2007. Disponível em: <http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/geobras/article/view/10429>. Acesso em: 20 de jun. 2017.
Resumo: O estudo petrográfico das inclusões fluidas do topázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, Ouro Preto, Minas Gerais, permitiu seu agrupamento em dois tipos distintos: inclusões primárias (trifásicas), de contornos regulares, e inclusões pseudo-secundárias (bifásicas) de contornos regulares e irregulares, ambas com orientações diversas. As análises microtermométricas mostraram que o fluido mineralizante é composto essencialmente por CO2 e soluções aquosas salinas cujas temperaturas eutéticas sugeriram a presença dos íons Ca2+, Mg2+, Na+ e, possivelmente, Al3+. A temperatura e pressão mínima de aprisionamento das inclusões fluidas primárias, e conseqüentemente, de formação do topázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, determinados pelos resultados microtermométricos foram de 410°C/4.930bar e 412°C/5.240bar, respectivamente, enquanto que nas pseudosecundárias os valores desses parâmetros são inferiores (300°C/2.650bar). As pequenas diferenças nas características das inclusões primárias das duas minas sugerem que os cristais de topázio foram formados, a partir dos fluidos hidrotermais, em condições de P e T ligeiramente distintas. As análises dos dados microtermométricos, aliadas aos modelos apresentados na literatura, permitiram a proposição de duas hipóteses para o gênese do topázio imperial das minas estudadas. A primeira, relacionada ao soerguimento dos depósitos do Vermelhão e JJC, mais profundos, para níveis estruturais mais rasos, por meio de falhas de empurrão e dobramentos com vergência para oeste, ocorridos durante o evento Brasiliano, e a segunda, a falhamentos normais, do tipo horsts e grabens, que ocorreram durante o Cretáceo. Essas duas hipóteses explicariam as pressões relativamente elevadas obtidas, as quais também teriam sido responsáveis pela formação do topázio rico em (OH)-, característico das minas de Ouro Preto.
Resumo em outra língua: Petrographic studies of fluid inclusions of the imperial topaz from Vermelhão and JJC mines, Ouro Preto, Minas Gerais State, permitted to group them in two different types: primary three-phase inclusions, with regular shapes, and pseudosecondary two-phase inclusions, with regular and irregular shapes, both of them with varied orientations. Microthermometric analyses showed that the mineralizing solution was composed by CO2-bearing fluids, in which the eutectic temperature suggested the presence of Ca2+, Mg2+, Na+, and, possible, Al3+ ions in solution. The minimal trapping temperature and pressure of the primary fluid inclusions, and consequently of the topaz formation in the Vermelhão and JJC mines, determined by the microthermometric results, were 410°C/4,930bar and 412°C/5,240bar, respectively. The pseudosecondary inclusions presented lower T-P values (300°C/2,650bar) than the primary ones. The small differences between primary inclusions in both deposits suggested that the topaz crystals were formed after the hydrothermal fluids at slightly distinct P-T conditions. Based on the reported results and on the genetic models described in the literature, we could propose two hypotheses for the imperial topaz genesis. The first may be related to the uplifting of the deposits, which occurred by thrust faults and folding with west vergence, during the Brasiliano orogeny. The other one would be related to the normal faults (horsts and grabens) occurred during the Cretaceous. Both of them would explain the relatively high pressures obtained, that could also be responsible for the formation of OH-rich topaz, a distinctive feature of the Ouro Preto deposits.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/8216
Link para o artigo: http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/geobras/article/view/10429
ISSN: 2358-2812
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