Tropicalismo e vanguardas europeias : imperativo de ruptura, processos construtivos e alcance crítico.

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Data
2016
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Resumo
Esta dissertação presta-se a investigar o movimento cultural Tropicália, surgido no Brasil na segunda metade da década de 1960, a partir de sua afinidade com os movimentos artísticos de vanguarda do início do século XX. Tal aproximação tem dois eixos básicos: o primeiro remete à temporalidade própria da vanguarda, orientada pelo impulso de ruptura com a tradição; o segundo diz respeito à interface entre estética e política que permeou o ideário dos levantes vanguardistas, denotando um crescimento de expectativas a respeito do potencial socialmente transformador da arte e operando uma mudança nos protocolos construtivos das obras. No Brasil, dentro do atribulado cenário cultural e político da década de 1960, travava-se um acirrado debate no meio da música popular em torno de seus rumos estéticos e papel político. Nesse contexto, os tropicalistas, tendo em mente a vertente musical do movimento, buscaram repensar as relações possíveis entre tradição e modernidade. Além disso, reelaboraram a coordenação entre crítica social e configuração estética, deslocando o eixo crítico do conteúdo para a forma em suas composições, destoando, assim, da linguagem padrão que vigorava na música popular daquele período.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Tropicalismo - movimento musical, Vanguarda - estética, Música popular, Política - ditadura
Citação
GRANATO, Guilherme de Azevedo. Tropicalismo e vanguardas europeias: imperativo de ruptura, processos construtivos e alcance crítico. 2016. 123 f. Dissertação (Mestrado em Estética e Filosofia da Arte) - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2016.