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dc.contributor.advisorReis, Alexandre Barbosapt_BR
dc.contributor.authorSalomão, Neyza Emilia de Oliveira-
dc.date.accessioned2017-05-10T17:25:33Z-
dc.date.available2017-05-10T17:25:33Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationSALOMÃO, Neyza Emilia de Oliveira. Avaliação in vitro do potencial leishmanicida de derivados de aldiminas e adutos de Hantzsch. 2016. 117 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) – Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2016.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/7709-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Biotecnologia. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractA Leishmaniose Visceral (LV) é a forma mais grave e devastadora da doença, que se não diagnosticada e tratada a tempo leva a óbito. O tratamento convencional da LV é baseado num repertório terapêutico restrito de fármacos como o antimoniato pentavalente e a anfotericina B, que apresentam elevada toxicidade. Dessa forma, o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e a prospecção de novos fármacos é fundamental para o controle e tratamento da doença. Uma possível alternativa para novos medicamentos são os compostos sintéticos, e neste cenário encontram-se os derivados de aldiminas e adutos de Hantzsch que demonstraram prévia ação antifúngica e leishmanicida. Assim, nesse estudo propusemos testar in vitro a ação leishmanicida destes derivados de aldiminas (n=7) e adutos de Hantzsch (n=5) em diferentes células e por metodologias distintas. Avaliamos a citotoxicidade dos diferentes compostos pelo método colorimétrico de Brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2il)-2,5-difenil tetrazólio (MTT) em macrófagos murino (J774.A1) e canino (DH82) sendo observada uma maior citotoxicidade nos compostos de Aldiminas 3I5 e 3D7 com IC50 de 15 e 10 μg/ml, respectivamente. Ao contrário e de maneira satisfatória, os A. de Hantzsch demonstraram uma baixa citotoxicidade em comparação às formulações de aldiminas. A ação leishmanicida em promastigotas de L. infantum, cepa (OP46), dos diferentes compostos ocorreu logo após as 24 de tratamento com valores de redução inferiores a 25% da viabilidade, sendo mais evidenciada, principalmente no tempo de 72 horas de contato com as aldiminas (3H8 e 3G2) e com os a. Hantzsch (8B5 e 8B6) a viabilidade das promastigotas foi reduzida acima de 50%. Para a avaliação in vitro da atividade leishmanicida em amastigotas do parasito foram empregados macrófagos caninos DH82 infectados com promastigotas de L. infantum (OP46) e tratados com os diferentes compostos químicos por 24, 48 e 72 horas, sendo avaliado por análise microscópica bem como por citometria de fluxo empregando a L. infantum cepa (OP46) transfectada com o gene repórter GFP e os resultados encontrados foram semelhantes entre as duas metodologias empregadas (microscopia e citometria de fluxo). De um modo geral foi observado redução no percentual de infecção principalmente após 48 horas de tratamento para os compostos testados. No grupo das aldiminas, os compostos 3H8, 3H9 e 3D7 apresentaram reduções maiores na taxa de infecção dos macrófagos, chegando a porcentagens de redução próximas ao controle positivo tratado com Anfotericina B. Nos compostos do grupo de a. de Hantzsch destacam-se os compostos 8A2, 8B5 e 8B6, em que principalmente o 8B6 mostrou redução significativa no percentual de infecção em relação ao grupo controle em ambos os testes (microscopia e citometria de fluxo) em todos os tempos de avaliação (24, 48 e 72 horas). Os resultados in vitro demonstram à baixa citotoxicidade e satisfatória atividade leishmanicida tanto em promastigotas quanto em amastigotas de L. infantum de alguns dos compostos químicos de aldiminas (3H7 e 3D7) e a. de Hantzsch (8A4 e 8B6) testados. O conjunto de dados obtidos sugere que os compostos aqui avaliados possuem o potencial leishmanicida e merecem ser considerados bons candidatos para prosseguirem em estudos de quimioterapia experimental in vivo para Leishmaniose Visceral.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.subjectLeishmaniose visceralpt_BR
dc.subjectProtozoário Leishmania infantum - green fluoescent proteinpt_BR
dc.subjectBases de Schiff - aldiminas e adutos de Hantzchpt_BR
dc.subjectMacrófagospt_BR
dc.subjectCitometria de fluxopt_BR
dc.titleAvaliação in vitro do potencial leishmanicida de derivados de aldiminas e adutos de Hantzsch.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 22/04/2017 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.contributor.refereeReis, Alexandre Barbosapt_BR
dc.contributor.refereeSouza, Gustavo Henrique Bianco dept_BR
dc.contributor.refereeMarques, Marcos Josépt_BR
dc.description.abstractenVisceral Leishmaniasis (VL) is the most severe form of Leishmaniasis and when it’s not diagnosed and treated in time, consistently leads to death. Conventional treatment for VL is usually limited to a small group of drugs, like pentavalent antimonials and amphoterecin B, which are known for their high toxicity. Due to this restrictions, it is essential to promote new therapeutic strategies and drug screening studies for leishmaniasis treatment. A promising alternative for treatment of VL are syntethic compounds, including Aldimine and Hantzsch Adutes by-products, which have proved to have antifungal and antileishmanicidal hability. In this study, we set out to study the in vitro leishmanicidal hability of by-products of Aldimine (n=7) and Hantzsch Adutes (n=5) in macrophages from different origins using distinct methodologies. The cytotoxicity of these compounds was evaluated, using (3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide) tetrazolium reduction assay (MTT) in murine (J774.A1) and canine (DH82) macrophages and it was concluded that by-products of Aldimine, 3I5 and 3D7, have the highest toxicity, with an IC50 of 15 and 10 μg/ml, respectively. On the contrary and satisfyingly, Hantzsch Adutes, were generaly less toxic compared with Aldimine derivates. The leishmanicidal activity of these compounds was also evaluated, using L. infantum (OP46) strain promastigotes, and the it was concluded that there was some leishmanicidal activity after 24 hours, with less than 25% drops in parasite viability. In later time points (72h), more than 50% drops in parasite viability were apparent, particularly with Aldimines (3H8 and 3G2) and Hantzsch Adutes (8B5 and 8B6). To evaluate in vitro leishmanicidal activity in amastigote forms of L. infantum, DH82 macrophages infected with L. infantum (OP46) promastigotes were used and subsequently treated with the full spectrum of drugs for 24, 48 and 72 hours, for this purpose microscopical analysis and flow citometry (using for this particular methodology the same L. infantum strain transfected with the reporter gene GFP) were used and similar results were accomplished using both methodologies. In general, a drop in infection rate was observed, mainly after 48 hours of treatment. Specifically to Aldimine by-products, 3H8, 3H9 and 3D7 were capable of major drops in infection rate and their performance was similar to that of Amphoterecin B. With respect to the Hantzsch Adutes by-products, 8A2, 8B5 and 8B5 demonstrated a remarkable hability to reduce infection rate, particularly 8B6 which was capable of reducing infection rate in both methodologies used and through all time points (24, 48 and 72h). In this in vitro results it becomes apparent that Aldimine by-products 3H7 and 3D7 and Hantzsch Adutes 8A4 and 8B6 demonstrate low toxicity and satisfying leishmanicidal activity, both in promastigote and amastigote forms. Taking in consideration that some of the compounds tested demonstrated leishmanicidal hability, it is believed that they deserve consideration for future experimental chemoterapy in vivo studies, regarding Visceral Leishmaniasis.pt_BR
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