Análise geoquímica e ambiental para descrição da Bacia do Rio Oratórios (MG).

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2014
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O Brasil precisa cada vez mais de experiências e metodologias que auxiliem no diagnóstico de bacias hidrográficas. Ter exemplos de estudos e diagnósticos cria um leque de experiências que podem ser usadas como guias para as demais regiões do Brasil. No presente estudo foi feito um diagnóstico da microbacia do Rio Oratórios, inserida na Bacia do Rio Doce, atendendo às cidades de Amparo do Serra, Oratórios e Ponte Nova, em Minas Gerais. Foram realizadas quatro campanhas de amostragem de água, distribuídas nas estações chuvosas e secas, ao longo do Rio Oratórios, e alguns dos tributários dos rios. Ao empregar a classificação segundo os fatores (ou mecanismos) ambientais que afetam a química de suas águas constata-se que o Rio Oratórios é controlado em sua composição principalmente pelo seu ambiente litológico. Como valores de referência, seguiram-se as resoluções CONAMA 357/2005 e 430/2011. Pelas carac¬terísticas físico-químicos e biológicas medidas, constataram-se diversos valores que não respeitavam a legislação pertinente, como, por exemplo, valores elevados de ferro, manganês, de alumínio, coliformes termoto¬lerantes e Demanda Química de Oxigênio (DQO), classificando o Rio Oratórios em classe inferior a 2 e tornando-o impróprio para uso direto, sem tratamento adequado. Assim, torna-se necessária a implementação de um plano de uso dos recursos hídricos para melhor aproveitamento da bacia, situação semelhante em diversas bacias hidrográficas brasileiras.
Descrição
Palavras-chave
Rio Oratórios, Hydric resources, Saneamento, Environmental geochemistry, Diagnóstico ambiental
Citação
LACERDA, F. M.; ROESER, H. M. P. Análise geoquímica e ambiental para descrição da Bacia do Rio Oratórios (MG). Geochimica Brasiliensis, v. 28, p. 227-236, 2014. Disponível em: <http://www.geobrasiliensis.org.br/ojs/index.php/geobrasiliensis/article/view/398>. Acesso em: 11 jul. 2016.