Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/6569
Registro completo de metadados
Campo Dublin CoreValorIdioma
dc.contributor.advisorMuniz, Kassandra da Silvapt_BR
dc.contributor.advisorSantana, Silvânia Trotapt_BR
dc.contributor.authorMachado, Eliana Sambo-
dc.date.accessioned2016-07-11T18:03:04Z-
dc.date.available2016-07-11T18:03:04Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationMACHADO, Eliana Sambo. Branquitude, gênero e performatividade no discurso de mulheres brancas acadêmicas. 2016. 195 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2016.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6569-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractO objetivo desta dissertação é investigar os discursos das mulheres brancas acadêmicas refletindo como elas se posicionam em relação às suas identidades sociais articuladas às suas vidas profissionais acadêmicas. Para tal, esta pesquisa se baseia no referencial teórico que entende a estreita relação que se estabelece entre linguagem e identidades, concebendo a linguagem como performativa, ou seja, pensando na realidade concreta, no seu uso e na sua ação determinada pela intenção de quem fala e pelo contexto caracterizado por certas normas e convenções. Para dar fôlego a tais discussões, trazemos uma abordagem conceitual ligada aos estudos raciais e de gênero que abordam, mais detidamente, a identidade racial branca ou a branquitude, compreendendo tanto a raça quanto o gênero como construções históricas e como categorias analíticas que têm existência social e linguística no mundo. As perspectivas que permitem pensar tais categorias dessa forma, se apresentam nos estudos da psicologia social (CARRONE&BENTO, 2002) e nos estudos de algumas teóricas feministas, como (1997), Pinto (2007), entre outras, que unem às suas pesquisas, corpo e linguagem, reinterpretando a Teoria dos Atos de Fala do filósofo Austin (1990). O intuito foi compreender, por meio de entrevistas com mulheres brancas acadêmicas da Universidade Federal de Ouro Preto, UFOP, como suas identidades raciais- influenciadas por outros fatores-, como o de gênero, a escolaridade, a origem social e etc, atravessaram seus discursos que se centraram sobre suas trajetórias profissionais. As análises demonstraram que as mulheres entrevistadas estão influenciadas por aspectos biológicos e sociais das construções racializadas da identidade racial branca acadêmica, não enxergando o lugar delas como um lugar social influenciado pelas nossas escolhas de gênero e de raça. As análises revelaram ainda impasses nos discursos destas acadêmicas em relação às suas escolhas profissionais, pois prevaleceu uma perspectiva universal e heteronormativa que contribue para a hierarquização das identidades no espaço acadêmico.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectLinguagempt_BR
dc.titleBranquitude, gênero e performatividade no discurso de mulheres brancas acadêmicas.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 06/07/2016 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.contributor.refereePinto, Joana Plazapt_BR
dc.contributor.refereeRodrigues Júnior, Adail Sebastiãopt_BR
dc.description.abstractenThe main goal of this essay is investigate white academic women‟s speech, reflecting on how they relate their social identity and their academic and professional lives. To do so, the research is based on the theoretical framework that understands the strait relation stablished between language and identity, conceiving language as performative. In other words, thinking on the concrete reality of its use and its action determined by the speaker intention, and the context characterized by certain rules and standards. To motivate these discussions, we bring a conceptual approach connected to racial and gender studies that are focused on the white racial identity, understanding race and gender as historical constructions and as analytical categories that have social and linguistics existence in the world. The perspectives that allow thinking in these categories in this way are presented on the studies of social psychology (CARRONE&BENTO, 2002) and the studies of some theoretical feminists as (1997), Pinto (2007) that unite their research, body and language reinterpreting J.L Austin‟s Speech Act Theory (1990). The goal was to understand, by interviewing white academic women of the Universidade Federal de OuroPreto, UFOP, how their racial identity – influenced by many elements – as gender, level of education, social origin etc, interfered their speech which centered their professional path.Analysis showed that biological and social aspects of the white racial academic identity influence the interviewed women and they cannot see their place as social influenced by choices of gender and race. Analysis also revealed obstacles on these academic women on their professional choices, influenced by a universal and heteronormative perspective, which contributes to the hierarchy on the academic world.-
Aparece nas coleções:PPL - Mestrado (Dissertações)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO_BranquitudeGêneroPerformatividade.pdf1,3 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons