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Título: Ecologia de Discocactus pseudoinsignis e Discocactus placentiformis simpátricos e endêmicos da Serra do Espinhaço, MG, Brasil.
Autor(es): Silveira, Rodrigo Assunção da
Orientador(es): Antonini, Yasmine
Oliveira, Reisla Silva de
Palavras-chave: Discocactus
Endemias
Ecologia
Data do documento: 2015
Referência: SILVEIRA, Rodrigo Assunção da. Ecologia de Discocactus pseudoinsignis e Discocactus placentiformis simpátricos e endêmicos da Serra do Espinhaço, MG, Brasil. 2015. 68 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia de Biomas Tropicais) - Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2015.
Resumo: Estudos sobre a ecologia de espécies de cactáceas são bem raros no Brasil, considerando o grande número de espécies que aqui ocorrem. Informações sobre fenologia, biologia reprodutiva e distribuição espacial são importantes para subsidiar os planos de conservação dessas espécies. Nesse trabalho são descritos aspectos relacionados a história de vida, como biologia floral e reprodutiva, fenologia, germinação de sementes e estrutura etária de Discocactus placentiformis e D. pseudoinsignis, que ocorrem em simpatria e sintopia no Parque Estadual do Rio Preto, Minas Gerais. Os estudos foram conduzidos entre março de 2013 a dezembro de 2014. As duas espécies florescem simultaneamente e com maior intensidade entre setembro e novembro, principalmente nos períodos de maior precipitação. A biologia e morfologia florais confirmam a síndrome de esfingofilia. Ambas espécies são auto-incompatíveis sendo a fecundação cruzada realizada primariamente pelos esfingídeos Callionima parce, Nyceryx sp e Manduca dalia anthina. Discocactus placentiformis quando ocorre em sintopia com D. pseudoinsignis apresenta performance reprodutiva melhor do que quando ocorre isoladamente. A taxa de frutificação é baixa devida ao alto nível de predação dos frutos. No entanto, o sucesso reprodutivo de ambas espécies é compensado pelas altas taxas de germinação de sementes. As sementes são dispersas por formigas Camponotus sp1 e Dorymyrmex sp e a polpa dos frutos é consumida por formigas Monomorium sp, Camponotus sp2 e Cephalotes sp. O padrão espacial das espécies de Discocactus é agregado com proporção de plântulas e indivíduos juvenis quase igual à de adultos.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/5934
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