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dc.contributor.advisorGalinari, Melliandro Mendespt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Gabriela Nascimento Rossi de-
dc.date.accessioned2015-11-04T17:04:29Z-
dc.date.available2015-11-04T17:04:29Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Gabriela Nascimento Rossi de. Os “black-blocs” brasileiros: vândalos ou ativistas? A construção retórico-discursiva em revistas brasileiras. 2015. 182 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/5730-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractNo início de junho de 2013, inúmeras manifestações populares ocorreram nas principais capitais do Brasil, abrangendo vários temas como o aumento anunciado dos preços das taxas de transportes, os gastos públicos em eventos esportivos internacionais, a má qualidade dos serviços públicos e a corrupção política em geral. Durante as Jornadas de Junho, “ataques diretos” foram alvos de críticas: políticos e os grandes grupos de comunicação brasileiros noticiaram os protestos mais violentos sob o rótulo de “vandalismo", enquanto muitos jornais internacionais como o portal francês Rue89, criticaram a cobertura de massa do Brasil como parcialmente a favor da “versão oficial”. Diante disso, os Black-Blocs entraram na “ordem do dia” no Brasil, ocupando as ruas e as manchetes de jornais e revistas como até então nunca acontecera, o que, por um lado, denota sua presença marcante nas manifestações e, por outro, um investimento midiático na construção de sua imagem. Nesse sentido, esta dissertação tem como objetivo identificar, mapear e analisar as imagens do que se convencionou chamar de “Black-Bloc” em discursos midiáticos. A estrutura metodológica é norteada pelos procedimentos gerais da AD, a partir da seleção e organização do corpus de um total de 4 (quatro) reportagens cujo tema central são os Black-blocs, no período de junho a novembro de 2013 nas revistas Veja, Carta Capital, Época e Caros Amigos. O trabalho partiu de estudos da retórica antiga e da apropriação desse referencial realizada por Ruth Amossy no quadro contemporâneo da Análise do Discurso. Em seguida, foram levantados os dados sobre as condições de produção do corpus selecionado. Por fim houve a identificação, mapeamento e análise das formas referenciais presentes no corpus, assim como dos mecanismos de descrição e narração; e análise do funcionamento argumentativo desses elementos textuais com base nas suas condições institucionais de produção. Como resultado, temos duas imagens próximas e negativas dos Black-blocs em Época e Veja e outras duas imagens próximas e positivas da tática Black-bloc em Carta Capital e Caros Amigos com nuances que variam conforme às noções de visada e dimensão argumentativa em cada discurso. Verificamos também particularidades que giraram em torno de um ethos pretenso e ethos possíveis a partir de diferentes auditórios, e o mesmo em relação a um pathos pretendido e pathos possíveis em públicos distintos. Ao final do trabalho, acreditamos que o discurso jornalismo com seu poder simbólico, deve ser uma ferramenta para potencializar uma forma de organização social que possibilite a emancipação dos seres humanos ao contrário de uma naturalização das relações sociais hegemônicas sob o domínio da burguesia e do modo de produção capitalista.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectRetóricapt_BR
dc.subjectAnálise do discursopt_BR
dc.titleOs “black-blocs” brasileiros : vândalos ou ativistas? A construção retórico-discursiva em revistas brasileiras.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 03/11/2015 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.description.abstractenIn early June 2013, numerous protests took place in the main capitals of Brazil, covering various topics such as the announced increase in transport rates of prices, public spending on international sporting events, the poor quality of public services and political corruption in general. During the “Jornadas de Junho”, "direct attacks" were criticized: politicians and the major Brazilian media groups reported the most violent protests under the label of "vandalism", while many international newspapers like the French website Rue89, described the Brazilian news coverage as in favor of the “official version”. Thus, the Black Blocs-entered the guidelines in Brazil, occupying the streets and the headlines of newspapers and magazines, as never happened, what, on the one hand, denotes its strong presence in the protests, and on the other hand, a media investment in building your image. In this sense, this work aims to identify, map and analyze the images of the so-called "Black-Bloc" in media discourse. The methodological framework is guided by the general procedures of DA (Discourse Analyze), from the selection and organization of the corpus of a total of four (4) reports whose central theme is the Black-blocs, from June to November 2013 in Época, Veja, Carta Capital e Caros Amigos. The work came from studies of ancient rhetoric and appropriation of this benchmark performed by Ruth Amossy in the contemporary context of discourse analysis. Then, were raised the data about the conditions of discourses production. Finally, there was the identification, mapping, and analysis of the referential forms present in the corpus, as well as the mechanisms of description and narration, and analysis of argumentative function of these textual elements based on their institutional conditions of production. As a result, we have two nearby and negative images of Black-blocs in Época e Veja and two close and positive images of Black-bloc tactic in Carta Capital and Caros Amigos with nuances that vary according to the notions of argumentative goal or argumentative dimension in each speech. We also noticed peculiarities about a intentional ethos and possible ethos from different auditoriums, and even for an intended pathos, and possible pathos in different audiences. At the end of the work, we believe that journalism discourse with its symbolic power, should be a tool to enhance a form of social organization that allows the emancipation of human beings as opposed to a naturalization of social relations under the hegemonic rule of the bourgeoisie and the way of capitalist production.-
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