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dc.contributor.advisorRezende, Simone Aparecidapt_BR
dc.contributor.authorFerreira, Flávia Monteiro-
dc.date.accessioned2015-01-28T19:39:27Z-
dc.date.available2015-01-28T19:39:27Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.citationFERREIRA, Flávia Monteiro. Avaliação da atividade leishmanicida do extrato aquoso de própolis verde e de sua associação com o antimoniato de meglumina livre ou lipossomal em camundongos BALB/c infectados com Leishmania infantum. 2013. 82 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2013.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/4402-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo avaliou a utilização do extrato aquoso de própolis verde (EAPV) e de sua associação ao antimoniato de meglumina livre ou encapsulado em lipossomas para o tratamento da leishmaniose visceral (LV) em modelo murino. In vitro, avaliou-se o efeito do EAPV e de sua associação com o antimoniato de meglumina livre sobre a viabilidade de células J774-A1. O EAPV não apresentou toxicidade nas concentrações testadas e foi capaz de reduzir o efeito tóxico do antimoniato de meglumina livre. Para o experimento in vivo, camundongos BALB/c isogênicos foram inoculados com 1 x 107 promastigotas de Leishmania (Leishmania) infantum (cepa C43). Após duas semanas de infecção, os animais foram divididos em sete grupos (n=8) e tratados com: (1) dose única de tampão fosfato por via intraperitoneal (ip), (2) dose única de antimoniato de meglumina livre (AM) (30 mg/Kg) ip., (3) dose única de lipossomas vazios ip, (4) dose única de antimoniato de meglumina lipossomal (30 mg/Kg) ip., (5) dose diária de EAPV (500 mg/kg/dose) durante 14 dias via oral; (6) associação do EAPV (esquema terapêutico igual ao grupo 5) ao AM (30 mg/kg) ip. e (7) associação do EAPV (esquema terapêutico igual ao grupo 5) ao antimoniato de meglumina lipossomal (30 mg/kg) ip. Duas semanas após o tratamento, os animais foram eutanasiados e avaliou-se a carga parasitária no fígado e baço pelo método de diluição limitante. Além disso, foi realizada análise do perfil de células do baço por citometria de fluxo, toxicidade cardíaca, hepática e renal pela dosagem de marcadores bioquímicos (CKMB, TGO/ALT, TGP/ASP, creatinina) e a histopatologia do fígado e baço. O tratamento com EAPV reduziu a carga parasitária no fígado (44%), mas não no baço. Além disso, verificou-se uma redução na carga parasitária após tratamento com antimoniato de meglumina encapsulado em lipossoma no fígado e baço de aproximadamente 41%. Não foi observada diminuição na carga parasitária após tratamento com antimoniato de meglumina livre em nenhum dos órgãos avaliados. A administração concomitante do EAPV e antimoniato de meglumina livre reduziu a carga parasitária no fígado (24,4%), mas não no baço. No entanto, a administração concomitante do EAPV e antimoniato de meglumina encapsulado em lipossomas reduziu a carga parasitária tanto no fígado quanto no baço, porém no mesmo nível observado pelo tratamento com antimoniato de meglumina lipossomal. Os resultados demonstraram ausência de alteração no padrão fenotípico de células do baço por citometria de fluxo e na função hepática, cardíaca e renal por análises bioquímicas. As análises histopatológicas mostraram que a administração do EAPV assim como do AM lipossomal isoladamente ou em associação ao EAPV levou a uma melhor preservação dos tecidos hepático e esplênico quando comparados aos demais grupos experimentais. Os resultados desse trabalho permitiram concluir que o EAPV foi capaz de provocar uma redução da carga parasitária hepática no mesmo nível observado com dose única de AM lipossomal. No entanto sua associação com antimoniato de meglumina lipossomal foi capaz de reduzir a carga parasitária no fígado e baço de forma semelhante à formulação de antimoniato de meglumina lipossomal isolada. As drogas testadas não causaram alterações no perfil das células do baço bem como não apresentaram toxicidade para os órgãos avaliados.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLipossomaspt_BR
dc.subjectPrópolispt_BR
dc.subjectLeishmaniose visceralpt_BR
dc.subjectLeishmania infantumpt_BR
dc.titleAvaliação da atividade leishmanicida do extrato aquoso de própolis verde e de sua associação com o antimoniato de meglumina livre ou lipossomal em camundongos BALB/c infectados com Leishmania infantum.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo autor(a), 28/11/2013, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 3.0, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstractenThe present study evaluated the use of aqueous extract of green propolis (AEGP) and its association with free or liposomal meglumine antimoniate for the treatment of murine visceral leishmaniasis (VL). In vitro, it was evaluated the effect of AEGP on the viability of J774-A1 cells. It was observed that the AEGP showed no toxicity at the concentrations tested and it reduced the toxic effects of free meglumine antimoniate. Isogenic BALB/c mice were intravenously inoculated with 1 x 107 Leishmania (Leishmania) infantum promastigotes (C43 strain). Two weeks post infection, the animals were divided into seven groups (n=8) and treated intraperitoneally, as a single dose, with either (1) phosphate buffer, (2) Sb(V) at 30 mg/kg, (3) empty liposomes, (4) liposomal Sb(V) – at 30 mg/kg, (5) AEGP at 500 mg/kg (oral, 14 days), (6) association of AEGP (500 mg/kg) with Sb(V) at 30 mg/kg or (7) association of AEGP (500 mg/kg) with Sb(V)-entrapped liposomes at 30 mg/kg. Two weeks after treatment, animals were euthanized and the parasite load associated to the liver and spleen was evaluated through the limiting dilution technique. Immunophenotyping of spleen cells was performed using flow cytometry. Enzyme activities in the serum were used to monitor hepatic, kidney and cardiac functions. Histopathological examinations of the liver and spleen were also conducted. The administration of AEGP reduced parasitic load in the liver, but not in spleen. There was a reduction in parasite load after treatment with liposomal meglumine antimoniate in the liver and spleen 41%. There was no decrease in parasite load after treatment with free meglumine antimoniate in any organ evaluated. Concomitant administration of AEGP and free meglumine antimoniate reduced the parasite load in the liver but not in spleen. However, concomitant administration of AEGP and meglumine antimoniate encapsulated in liposomes reduced the parasite load in both organs. Our results did not reveal any significant alteration in the profile of spleen cells by flow cytometry or in the liver, heart and kidney functions by biochemical analyzes. The histopathological analysis showed that administration of AEGP and/or liposomal Sb(V) was able to protect the liver and spleen tissues when compared to other groups. The results of this study indicate that the AEGP was able to reduce the parasite load only in the liver, however its association with meglumine antimoniate encapsulated in liposomes was able to reduce the parasite load in the liver and spleen. The drugs tested did not cause changes in the profile of spleen cells and showed no organ toxicity evaluated.-
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