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Título: Teor de minerais em dietas orais de pacientes oncológicos hospitalizados : estimativa de ingestão e avaliação da dieta.
Autor(es): Sá, Júlia Sommerlatte Manzoli de
Orientador(es): Quintaes, Késia Diego
Morgano, Marcelo Antonio
Palavras-chave: Câncer - aspectos nutricionais
Dietoterapia
Dieta na doença
Minerais na nutrição
Dietary reference intakes
Data do documento: 2012
Editora / Evento / Instituição: Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.
Referência: SÁ, J. S. M. de. Teor de minerais em dietas orais de pacientes oncológicos hospitalizados : estimativa de ingestão e avaliação da dieta. 2012. 134 f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Nutrição) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2012.
Resumo: O câncer é definido como uma enfermidade multicausal crônica, caracterizada pelo crescimento descontrolado de células, sendo a desnutrição um dos fatores que corroboram para a maior causa da morbidade e mortalidade dos pacientes oncológicos. O objetivo do estudo foi determinar o teor de minerais (Ca, Fe, P, Na, K, MG, Mn, Zn, Cu e Se) consumidos por pacientes oncológicos hospitalizados que receberam dietas hospitalares (geral, branda e pastosa) com indicação ou não de complemento alimentar oral (CAO), comparando com a recomendação nutricional. Foram coletadas amostras do desjejum, colação, almoço, lanche, jantar, ceia e CAO, de 2 dias não consecutivos no outono, inverno e verão, com o propósito de estudar os minerais presentes nestas dietas. O consumo alimentar dos pacientes foi caracterizado pela quantidade ingerida em relação ao total ofertado calculado pela respectiva sobra, caso houvesse. A adequação do consumo em relação às recomendações nutricionais (EAR ou AI e UL) foi determinada. Participaram deste estudo 163 pacientes, sendo que 60% eram do sexo masculino, com idade de 57±15 anos. A maioria dos pacientes (77%) recebeu a dieta geral, sem CAO (75%). O consumo de minerais em percentual não foi influenciado pelo tipo de dieta recebida. A baixa aceitação alimentar foi notada em todas as dietas o que contribui para a inadequação da maioria dos nutrientes (Ca, Cu, Mg, Zn e K). As refeições menos aceitas foram o almoço e jantar apesar de terem sido as refeições com maior consumo de Cu, Mg, Mn, Na e Zn. Os pacientes que receberam dieta pastosa tiveram maior consumo de Fe e Zn se comparados aqueles que receberam dieta geral e branda. A inadequação do K foi notada para todos os pacientes do estudo. Os pacientes que consumiram a dieta geral apresentam maior tendência de adequação no consumo de Mg, Mn e Se em relação as demais dietas. O uso de CAO favoreceu a adequação da ingestão dietética de Ca. Pode ser concluído que a baixa ingestão alimentar dos pacientes com câncer é o principal motivo para a inadequação dos nutrientes analisados. O conhecimento deste perfil de paciente é primordial para elaboração de métodos que favoreçam o consumo adequado de minerais.
Resumo em outra língua: Cancer is defined as a chronic multifactorial disease characterized by uncontrolled cell growth, malnutrition is one of the factors that serve to support a major cause of morbidity and mortality of cancer patients. The aim of this study was to determine the mineral content (Ca, Fe, P, Na, K, Mg, Mn, Zn, Cu and Se) consumed by hospitalized cancer patients who received hospital diets (regular, blend and soft) with complementary snacks, compared with the nutritional recommendations. Samples were collected from breakfast, collation, lunch, dinner, supper and complementary snacks of 2 non-consecutive days in the fall, winter and summer, with the purpose of studying the minerals present in these diets. Dietary intake of patients was characterized by the percentage of intake in relation to the calculated total offered by the respective spare. The adequacy of intake in relation to nutritional recommendations (EAR or AI and UL) was calculated. This study included 163 patients, 60% were male, aged 57 ± 15 years. Most patients (77%) received the regular diet, without complementary snacks (75%). The consumption of mineral percentage was not influenced by the type of diet. The low food acceptance was noted in all diets which contributes to the inadequacy of most nutrients (Ca, Cu, Mg, Zn and K). The meals were less accepted lunch and dinner although they were meals with higher intake of Cu, Mg, Mn, Na and Zn. Patients who received soft diet had higher intakes of Fe and Zn compared those who received regular and blend diet. The inadequacy of K was noted for all patients in the study. Patients who consumed regular diet are more likely suitability of the consumption of Mg, Mn and Se in relation to the other diets. The use of complementary snacks has favored the adequacy of dietary intake of Ca. Was noted better chance in the summer suitability for Cu, Mg, P and Se, and in winter for Ca and Fe. In conclusion, low dietary intake of cancer patients is the main reason for the inadequacy of nutrients. The knowledge of this patient profile is essential for developing methods that promote adequate intake of minerals.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3398
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