José Bonifácio, Shakespeare e os gregos : a língua do Brasil e a imagem nacional.

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Data
2006
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Resumo
Neste artigo são analisadas as relações entre política e poesia no Brasil da primeira metade do século XIX. Argumenta-se que as reflexões de Bonifácio sobre a tarefa do poeta e do tradutor são sintomas do esgotamento de um conjunto de valores clássicos que orientaram sua geração. Em 1825, Bonifácio percebeu a necessidade da produção de um novo campo de experiência capaz de orientar o jovem Império na construção de seu destino. A crise do racionalismo ilustrado, agravado pelos conflitos ao longo do processo de emancipação política, exigiu a construção de novas formas de identificação coletiva, distintas tanto do mosaico de hierarquias do período colonial, quanto do frio cosmopolitismo do racionalismo ilustrado.
Descrição
Palavras-chave
Nação, Independência, Literatura, Modernidade
Citação
ARAÚJO, V. L. de. José Bonifácio, Shakespeare e os gregos : a língua do Brasil e a imagem nacional. Almanack Braziliense, v. 4, p. 83-92, nov. 2006. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/alb/article/view/11648/13418>. Acesso em: 10 set. 2013.