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Título: A música como superação do pessimismo na estética de Schopenhauer.
Autor(es): Oliveira, João Roberto de
Orientador(es): Guimarães, Bruno Almeida
Palavras-chave: Estética
Música
Pessimismo
Genialidade
Data do documento: 2013
Editora / Evento / Instituição: Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Referência: OLIVEIRA, J. R. de. A música como superação do pessimismo na estética de Schopenhauer. 2013. 99 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2013.
Resumo: Este estudo pretende avaliar como a compreensão de Schopenhauer acerca do mundo, ora descrito como Vontade, ora como representação, determina o ser do homem como ser de carência e permite pensar a arte como superação do sofrimento. Schopenhauer verificou que o mundo fenomênico se apresenta ao homem tanto como objeto de conhecimento, quanto como condição de vida e sobrevida da própria espécie, convertendo o mundo natural que é interceptado por desejos e vontades, em mundo cultural. Esta adequação do mundo natural às vontades e desejos do homem tem como fio condutor o princípio de razão, cujo princípio, na concepção de Schopenhauer, não sustenta um conhecimento da essência do mundo e, menos ainda, do homem. Aprofundando a análise do pessimismo schopenhauriano do livro III d‟ O Mundo como vontade e como representação, revelou-se uma “filosofia do otimismo” que perpassa a construção de uma teoria estética e uma filosofia da arte que encontra na Genialidade uma perspectiva de travessia do estado determinista da própria finitude do humano para o estado de superação de todo sofrimento e insatisfação. Uma Metafísica da Música é elaborada por Schopenhauer como único meio de alcance do conhecimento da essência do mundo e do homem. Desse modo, a música genial torna-se a única via para a libertação do homem que conhece e encontra a si mesmo como sujeito desvelado de qualquer obscuridade e iluminado pela sua própria essência desprovida de vontade.
Resumo em outra língua: This study intends to evaluate how Schopenhauer's understanding about the world sometimes described as Will, sometimes as representation, determines the being of man as being of shortage and allows to think about art as overcoming of suffering. Schopenhauer verified that the phenomenal world itself presents to the man as both an object of knowledge, and as a condition of life and survival of the species itself, converting the natural world that is intercepted by wishes and desires, in a cultural world. This adaptation of the natural world to the will and desires of man has as guiding principle of reason, whose principle in Schopenhauer‟s conception, does not sustain the knowledge of the essence of the world and even less of man. Deepening the analyses of Schopenhauerian pessimism of the book III The World as Will and Representation, revealed a "philosophy of optimism" that permeates the construction of an aesthetics theory and a philosophy of art that finds in the Genius a prospect of a crossing of the determinist state of its own finitude of human to the state of overcoming all suffering and dissatisfaction. A Metaphysics of Music is elaborated by Schopenhauer as the only means of reaching the knowledge of the essence of the world and of man. Thus, the genial music becomes the only way for the man‟s freedom, the man who knows and finds himself as the subject unveiled of any dark and illuminated by its very essence devoid of will.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2962
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