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dc.contributor.advisorCoelho, George Luiz Lins Machadopt_BR
dc.contributor.authorFaria, Valéria Andrade-
dc.date.accessioned2013-04-17T18:07:05Z-
dc.date.available2013-04-17T18:07:05Z-
dc.date.issued2007-
dc.identifier.citationFARIA, V. A. Padrão da dieta habitual e fatores de risco para doenças cardiovasculares em Ouro Preto, Minas Gerais. 2007. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2007.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2764-
dc.description.abstractA literatura especializada tem registrado que a alimentação tem função primordial no surgimento das Doenças Cardiovasculares (DCV), exercendo papel fundamental para a prevenção das mesmas. Estudo de delineamento transversal por amostragem realizado no município de Ouro Preto, Minas Gerais em 2001, teve por objetivo analisar o consumo alimentar em indivíduos maiores de 15 anos, assim como verificar uma possível associação com os fatores de risco cardiovasculares. Foram entrevistados 871 indivíduos. O Questionário de Freqüência Alimentar (QFA) foi o instrumento utilizado para avaliar a ingestão habitual de nutrientes e para a análise do consumo adotou-se os valores de referência da Ingestão Dietética de Referência (DRIs). A hipertensão arterial sistêmica (HAS), dislipidemia, hiperglicemia e obesidade foram os eventos estudados para explicar os fatores de risco para as DCV associados ao consumo alimentar habitual. A prevalência de HAS foi de 50,3%, dislipidemia 13,2%, diabetes 6,9% e obesidade 13,1%. Notou-se, que entre as mulheres esses fatores de risco foram proporcionais à idade. Porém, entre os homens essa relação foi observada apenas para a HA. A contribuição calórica dos carboidratos (CHO) e das proteínas (PTN) foi adequada (54% e 11%, respectivamente), mas a dos lipídeos (LIP) foi ligeiramente acima do recomendado (36%). A mediana de consumo de vitamina A foi bem acima do preconizado (7411μg), enquanto as vitaminas E e C e selênio apresentaram ingestão adequada (32mg, 197mg e 82μg, respectivamente). A quantidade de colesterol na dieta foi excessiva em 31% dos indivíduos. De forma geral, os homens apresentaram valores de ingestão maiores que as mulheres, e esses valores tenderam a diminuir com o avançar da idade, em ambos os sexos. Os obesos, os dislipidêmicos, os diabéticos e os hipertensos tenderam, de forma geral, a apresentar menores valores de ingestão em relação aos indivíduos não acometidos. As vitaminas A e C correlacionaram-se negativa e significativamente com as dislipidemias. A vitamina E relacionou-se da mesma forma com as dislipidemias e com a obesidade. O selênio, por sua vez, apresentou correlação inversa e significativa com todos os fatores de risco estudados. Com base nesses dados, observa-se que a dieta habitual praticada pela população de Ouro Preto apresenta adequação para os micronutrientes relacionados à proteção para DCV.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.subjectSistema cardiovascular - doençaspt_BR
dc.subjectFatores de risco - doenças cardiovascularespt_BR
dc.subjectLevantamentos nutricionaispt_BR
dc.subjectOuro Preto - Minas Geraispt_BR
dc.titlePadrão da dieta habitual e fatores de risco para doenças cardiovasculares em Ouro Preto, Minas Gerais.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.description.abstractenThe specialized literature has noted that the diet has a core function in the occurrence of cardiovascular diseases, playing a fundamental role in the prevention of such illnesses. A cross-sectional study carried out in the city of Ouro Preto, Minas Gerais in 2001, aimed analyzing food consumption by individuals older than fifteen years old, as well as verifying a possible association with the risk factors for heart diseases. Eight hundred seventy-one individuals were interviewed. The Questionnaire of Diet Frequency was used to evaluate regular ingestion of nutrients and standard values of Reference of Diet Ingestion were adopted. System hypertension, dyslipidemia, hyperglycemia and obesity were studied to explain risk factors for cardiovascular diseases associated with regular food consumption. The prevalence of hypertension was 50.3%, dyslipidemia 13.2%, diabetes 6.9% and obesity 13.1%. It was noted that among women the risk factors were proportional to age. Among men however, the proportionality was seen only in hypertension. The caloric contribution of carbohydrates and proteins was adequate (54 and 11%, respectively), but of the lipids it was slightly above of the recommended (36%). The average of vitamin A consumption was above of the recommended (7411ug), while vitamin E and C and selenium presented adequate ingestion (32 mg, 197 mg and 82 ug, respectively). The amount of cholesterol in the diet was excessive in 31% of individuals. Generally, men presented greater ingestion values than women, and such values tended to decrease with age in both sexes. Obese, dyslipidemic and diabetic individuals and the ones with high blood pressure have tended, to present lower values of ingestion related to values of healthy individuals. Vitamins A and C presented a significantly inverse relationship with dyslipidemia. Vitamin E was related equally with obesity and dyslipidemia. Selenium by its turn, presented an inverse and significant relation with all risk factors evaluated. Based on such information it was observed that the regular diet of the population of Ouro Preto presents adequacy in micronutrients related to the protection against Cardiovascular Diseases-
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