Memória e testemunho em livros jornalísticos.
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Data
2023
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Resumo
As novas alterações no campo jornalístico proporcionaram a ampliação das produções autorais dos jornalistas a partir das produções em livros, como foi o caso dos jornalistas Zuenir Ventura e Teresa Urban que fizeram dos acontecimentos de 1968, no Brasil, uma plataforma para conciliar, na narrativa, elementos como memória e testemunho. Em seus livros – ela numa articulação entre quadrinhos e a colagem; ele em uma reportagem, com flerte da crônica na divisa do depoimento – acabaram por produzir dois documentos “vivos” que representam o jornalismo de fronteira, em que informação, história e literatura formam um conjunto que desafia a rigidez da linguagem jornalística. Temos como objetivo, portanto, fazer uma análise da narrativa dos livros 1968 – O ano que não terminou e 1968 ditadura abaixo a partir de dois operadores metodológicos, que são a memória e o testemunho. Os livros permitem aproximações entre os operadores, mostrando como é possível aliar experiência, história e relatos em uma perspectiva fronteiriça da linguagem que se direciona ao jornalismo narrativo.
Descrição
Palavras-chave
Memória, Testemunho, Jornalismo narrativo
Citação
MAIA, M. R.; FERNANDES, J. C. Memória e testemunho em livros jornalísticos. Estudos de Jornalismo e Mídia, v. 20, n. 1, p. 117-129, mar./jul. 2023. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/view/90088>. Acesso em: 01 ago. 2024.